sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Doping e consequências...

      Atualmente, atividade física é conceituada por qualquer movimento corporal, que resulte em gasto energético que seja maior que os níveis consumidos durante o repouso. É a derivação de qualquer esforço muscular executado com o objetivo de manter a saúde física e a saúde mental ou então fins destinados a competições.

       O esporte está presente em ambos os sexos, diferentes faixas etárias, camadas sociais e econômicas. Além de estar sempre relacionado com a melhora da saúde física e mental, no bem estar, promoção de benefícios físicos e competições.  

       A competitividade extrema, a busca por melhores resultados de performance e a melhora no rendimento são comportamentos padrões esportistas e principalmente dos atletas.                     Quando neste meio há um indivíduo que se destaca dentre os demais, este é se torna uma referência.

   Atualmente o treinamento e o desempenho são influenciados pelo constante uso de recursos ergogênicos mas também uso de produtos referentes ao doping. As regras, de acordo com a UNESCO e demais federações esportivas internacionais conveniadas com o Comitê Olímpico, são extremamente claras referentes a este assunto. Mas mesmo assim muitos atletas e profissionais da aérea da saúde desrespeitam os termos.

      O doping é conceituado como a administração ilícita de drogas que visam suprimir em um período maior que o normal a fadiga, aumentar a velocidade consequentemente melhorando a atuação do praticante de atividade física. As substâncias consideradas são dopantes quanto a sua quantidade, e não quanto qualidade.

As formas de doping podem ser divididas nas seguintes categorias:

-Estimulantes psicomotores: anfetaminas e moderadores de apetite;

-Aminas Simpaticomiméticos: estimulando o sistema nervoso central;

-Esteroides Anabólicos: por exemplo substâncias derivadas da testosterona;

    Entretanto os atletas que buscam grande melhora de performance, rápido da aumento massa e da força, acabam por usar doses elevadas, algumas vezes com exagero. A dopagem acontece com grande frequência, naqueles com preocupação voltada para a melhora dos resultados no esporte. Porém estas substâncias ilícitas são proibidas não apenas por proporcionar vantagens ao atleta, mas também pelos riscos que podem causar a saúde de um indivíduo.







Consequências do Doping          

      O controle do doping pode ser realizado pelo exame do sangue ou da urina do competidor imediatamente após o término de uma competição, durante um treinamento, em sua residência e até mesmo algum tempo antes ou depois de uma prova.

     Quando um atleta é flagrado pelo exame do antidoping, ele tem o direito de argumentar, porém se for comprovado o uso de substâncias ilícitas é punido de acordo com o que foi administrado. A mais comum das penalidades, é a suspensão do atleta na competição, podendo variar de três meses a dois anos. Em esportes coletivos, a pena varia de acordo com a federação responsável.

   A anfetamina e os outros estimulantes do Sistema Nervoso Central, podem provocar a elevação da pressão arterial, de frequência cardíaca, diminuir a sensação de medo e aceleram o metabolismo das células. Doses pequenas já produzem esses efeitos depois de 30 minutos. Os efeitos colaterais incluem tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e mais perigosas.

    Os anabólicos-androgênicos são derivadas da testosterona tendo como funções principais o crescimento dos testículos e do pênis, a distribuição dos pelos, participação no crescimento ósseo, desenvolvimento da musculatura após a puberdade. Portanto a definição de esteroides anabólicos (crescimento e desenvolvimento) e androgênicos (características sexuais masculinos).

   O uso excessivo dos anabólicos-androgênicos podem causar no homem, o aumento das lesões traumatológicas dos tendões e dos ligamentos, lesões do fígado, como hepatite e câncer, redução do tamanho dos testículos, redução na produção dos espermatozoides e lesões graves da próstata. Já na mulher, produz parada de crescimento, aspecto masculino, engrossamento da voz, aumento da distribuição dos pelos e aumento do clitóris.   




Postado por Gabriela Downey e Silvia Carvalho

Referencias Bibliográficas

RUBIO, Katia; NUNES, Alexandre Velly. Comportamento de risco entre atletas: os recursos ergogênicos e o doping no Século XXI. Rev. bras. psicol. esporte,  São Paulo,  v. 3,  n. 1, jun.  2010 .   Disponível em &lng=pt&nrm=iso>. acessos em  06  ago.  2013.

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