terça-feira, 19 de novembro de 2024

Sono na Manutenção da Massa Magra


 O sono tem um papel crucial no aumento e manutenção da massa magra, pois ele é um momento em que o corpo realiza processos essenciais para a recuperação muscular, o equilíbrio hormonal e a síntese proteica

Papel do Sono na Regeneração Muscular

Durante o estágio profundo do sono, o corpo entra em um estado de recuperação anabólica, crucial para o crescimento e manutenção da massa magra:

  • Síntese proteica aumentada: o corpo utiliza aminoácidos para reparar e construir fibras musculares danificadas durante o exercício;
  • Redução do catabolismo muscular: o sono inibe a liberação de cortisol, reduzindo a degradação muscular.
Hormônios Relacionados ao Sono e à Massa Magra 

O sono afeta diretamente os hormônios que regulam o equilíbrio entre a construção e a quebra muscular:

Hormônio do Crescimento (GH): 

  • Liberado em sua maior quantidade durante o sono profundo;
  • Estimula a síntese proteica e promove o crescimento muscular.
Testosterona:
  • Níveis mais altos estão associados a um sono de qualidade;
  • A testosterona é essencial para o aumento de massa muscular e força.
Cortisol:
  • Sono insuficiente eleva o cortisol, o que aumenta o catabolismo muscular.
Miostatina:
  • O sono de qualidade pode ajudar a reduzir a miostatina, uma proteína que limita o crescimento muscular.
Sono e Desempenho Físico

O sono é fundamental para a regeneração muscular e para a adaptação ao treinamento físico. Também diminui marcadores inflamatórios, favorecendo um ambiente propício para o crescimento muscular.

Consequências da Privação de Sono no Crescimento Muscular
  • Redução da síntese proteica: reduz a capacidade de construir novas fibras musculares;
  • Perda de massa magra: o aumento de cortisol associado á privação de sono pode levar á quebra muscular;
  • Diminuição de força de desempenho: o sono inadequado compromete o desempenho físico, afetando treinos e recuperação.
Recomendações e Higiene do Sono
  • Duração: 7 a 9 horas de sono por noite;
  • Qualidade do Sono: priorize um ambiente escuro, silencioso e confortável;
  • Rotina de Sono: dormir e acordar no mesmo horário ajuda a regular os ciclos hormônais;
  • Evitar Distúrbios: reduza o consumo de cafeína e álcool antes de dormir, e minimize a exposição a telas.

Estagiária: Amanda Forni

Referências Bibliográficas: 
  • https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0306987711001800?via%3Dihub
  • https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/sms.12703
  • chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://coral.ufsm.br/docsie/acolhimento/Higiene_do_sono.pdf

Benefícios do Consumo da Laranja

 


Benefícios do Consumo da Laranja

A laranja é uma das frutas mais consumidas no mundo, junto ao seu sabor refrescante ela traz consigo inúmeros benefícios para a saúde e nutrição do indivíduo. Rica em vitamina C ela desempenha um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico ajudando a prevenir doenças como resfriados e gripes, além de contribuir para a síntese de colágeno ajudando na saúde da pele, articulações e vasos sanguíneos.

Além da vitamina C a laranja também contém potássio que é muito importante para o controle da pressão arterial, função muscular e nervosa, prevenção de cãibras e melhora no desempenho físico. A combinação dos nutrientes presentes na laranja a tornam uma aliada poderosa na promoção da saúde cardiovascular promovendo uma circulação sanguínea mais saudável.

Outro benefício é o alto teor de fibras presente na laranja, essas fibras encontram-se na parte branca da fruta. As fibras solúveis como a pectina por exemplo ajudam a regular o trânsito intestinal, controlam níveis de colesterol, reduzem o LDL (colesterol ruim), promovem uma digestão saudável e previnem de problemas relacionados a constipação.

Os antioxidantes não ficam de fora, a fruta é rica neles e por conta disso ajuda a combater o estresse oxidativo, previnem o envelhecimento precoce das células, possuem efeitos anti-inflamatórios, reduzem o risco de doenças crônicas entre outros benefícios. Dessa forma fica claro que a inclusão regular da laranja na dieta promove uma melhora na qualidade de vida através da saúde de uma forma geral ajudando principalmente na imunidade.

Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz

Referências:
https://www.ecycle.com.br/laranja/
https://www.minhavida.com.br/alimentacao/ingredientes/3411-laranja
https://www.tuasaude.com/beneficios-da-laranja/




segunda-feira, 18 de novembro de 2024

FIBROSE CÍSTICA




FIBROSE CÍSTICA 

Uma doença genética, rara e ainda sem cura, transmitida de pais portadores para seus filhos. não é uma doença contagiosa. Apesar de rara, no Brasil atinge 1 a cada 10 mil nascidos vivos.

PRINCIPAIS SINTOMAS 

- tosse cronica;

- diarreia;

- pólipos nasais;

- pneumonia de repetição;

- baqueteamento digital ( aparência arredondada ou em forma de baqueta  pontas dos dedos);

- suor mais salgado que o normal;

- dificuldade  para ganhar peso e estatura

ALERTA 

O famoso teste do pezinho é o primeiro passo para a detecção da doença. O diagnóstico é confirmado pelo teste do suor. No brasil foram registrada 88 milhões de pessoas acometidas pela doença 

ACOMPANHAMENTO 

A doença não tem cura, mas o acompanhamento é multidisciplinar para promover qualidades de vida ao paciente e envolve um plano de tratamento como médicos ( pediatra, pneumologista, gastroenterologista, otorrinolaringologista ), nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social e enfermeiro.

TRATAMENTO 

Grande parte do tratamento é realizado pelos cuidados que os pacientes e os familiares devem ter em casa, como:

- boa alimentação com a ingestão correta dos medicamentos;

- inalação que promoverão uma eliminação do muco e melhoria da oxigenação;

- praticas de atividades físicas e manobras de fisioterapia pelo menos duas vezes ao dia;

- uso de antibióticos e todos os medicamentos prescritos pelo médico; 

- ter momentos de lazer e práticas de atividades prazerosas para manter uma boa saúde mental.


Referências: 

Ministério da Educação- Empresa Brasileira de serviços Hospitalares 

Secretaria Municipal da saúde de São paulo 

Instituto Unidos pela Vida - Instituto Brasileiro de Atenção á Fibrose Cística 

Estagiaria : Rose Danieli Contente

Diabetes Mellitus


O Diabetes Mellitus é uma doença crônica caracterizada pela produção insuficiente ou pela má absorção de insulina, um hormônio essencial para a regulação dos níveis de glicose no sangue. A insulina tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar), transformando-as em energia necessária para o funcionamento das células do corpo. Quando a insulina não funciona corretamente, a glicose se acumula no sangue, causando um aumento na glicemia, o que pode levar a sérias complicações em órgãos como o coração, os rins, os olhos, as artérias e os nervos. Em casos graves, o diabetes pode ser fatal.

Diabetes Tipo 1: É uma doença autoimune e hereditária, que representa entre 5% a 10% dos casos de diabetes no Brasil. Geralmente, é diagnosticado na infância ou adolescência, mas também pode se manifestar em adultos. Nesse tipo de diabetes, o sistema imunológico destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Pessoas com histórico familiar da doença devem monitorar os níveis de glicose regularmente.

Diabetes Tipo 2: O corpo não utiliza a insulina adequadamente, uma condição chamada resistência à insulina. Este tipo está fortemente relacionado a fatores como sobrepeso, sedentarismo, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos e hábitos alimentares inadequados. Cerca de 90% dos diabéticos no Brasil têm o tipo 2.

Diabetes Gestacional: Esse tipo de diabetes ocorre durante a gravidez, quando os níveis de glicose no sangue aumentam, mas não o suficiente para ser classificado como diabetes tipo 2. O diabetes gestacional afeta entre 2% e 4% das gestantes e pode aumentar o risco de complicações durante a gestação e o parto. Mulheres com esse tipo de diabetes têm maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida, e o bebê também pode ter risco aumentado para a doença.

Os principais sintomas:

Poliúria (urinar excessivamente)  

Polidipsia (sede excessiva) 

Polifagia (fome excessiva) 

Perda de peso rápida 

Fraqueza e cansaço 

Prurido (coceira) na área genital ou infecções repetidas 

Visão turva 

Quando não é tratado de maneira correta pode levar complicações graves como neuropatia (danos nos nervos), retinopatia (problemas nos olhos), doenças cardiovasculares e úlcera nos pés.

O controle do diabetes envolve mudanças no estilo de vida, com foco na alimentação saudável e na prática regular de atividade física. A adoção de hábitos saudáveis é essencial para prevenir complicações a curto e longo prazo.

Orientações:

Evitar o consumo excessivo de açúcares, alimentos ultraprocessados e gorduras saturadas.

Preferir temperos naturais, como salsinha, orégano e manjericão, em vez de sal e temperos industrializados.

Evitar longos períodos de jejum e garantir boa hidratação ao longo do dia.

Aumentar o consumo de fibras, presentes em frutas, legumes, verduras e cereais integrais, que ajudam no controle da glicemia e proporcionam maior saciedade.

Manter um peso adequado, praticando atividades físicas regulares.

O acompanhamento nutricional é fundamental. O profissional de nutrição personaliza uma dieta, ajustando as porções de acordo com a idade, sexo, nível de atividade e estado de saúde do individuo. A educação nutricional também desempenha um papel crucial, pois aumenta o conhecimento sobre alimentação equilibrada e a importância de manter um peso saudável.

Referencias: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/diabetes https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/miolo2002.pdf


Estagiária: Laila Victória Santos

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Alimentos Funcionais e CompostosBiotivos



 



O QUE SÃO OS ALIMENTOS FUNCIONAIS ?

São alimentos nos quais os beneficios vão alem de prover nutrientes essenciais. Além disso, seus compostos biotivos podem ser encapsulados no que chamamos de ''nutracêuticos'' .

Compostos bioativos podem ser nutrientes (ex: vitaminas e minerais ) ou não nutrientes ( ex: licopeno, flavonoides, ômega 3 ) que possuem ação metabólica ou fisiológica específica no organismo humano.

Alguns exemplos de alimentos funcionais 

- Catequinas: encontradas no chá verde reduzem risco de alguns tipos de câncer, assim como 

sulfurofano ( brócolis);

- Ácidos graxos ômega-3 : reduzem o risco de doenças cardiovasculares ( peixe, óleo de canola)

- Fitoquímicos  encontrados em frutas e vegetais tem atividades anti-inflamatória.

- Compostos  Sulfurados: encontrados no alho reduzem o risco de doenças cardiovasculares ;

- Fibras e beta-glucanos da cevada auxiliam na redução do colesterol plasmático

- Compostos Fenólicos em uvas e frutas vermelhas com alto potencial antioxidante 

- Licopeno em tomates e redução de câncer da próstata 

- Iogurte e leites fermentados contém probióticos que melhoram a função intestinal 


ANTIOXIDANTES 

Estudos  nos últimos anos tem atribuídos a presença de antioxidantes na dieta uma serie de funções benéficas a saúde humana , em particular na atenuação da formação de radicais livres endógenos 

- Produzidos normalmente pelo organismo 

- Normalmente regulado por enzimas antioxidantes;

- Aumentam muito durante estresse e exercício intenso 

-Podem estar  ligados ao surgimento de doenças  cardiovasculares, neurodegenerativas, câncer 

- Bastante associados ao envelhecimento

COMPOSTOS BIOATIVOS DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS 

 Dentre os compostos bioativos já identificados que dão funcionalidade aos alimentos estão os :

- Carboidratos não digeríveis ( fibra solúvel e insolúvel)

- Carotenoides 

- Fibras alimentares 

- Probióticos e Prebióticos 

- Flavonoides 

- Flavonóis 

- Flavonas 

- Isoflavonas 

Os compostos bioativos apresentam efeitos benéficos para a saúde , conferindo benefícios  para promoção  e manutenção da saúde, incluindo redução do risco desenvolvimento de doenças cronicas degenerativas como doenças como câncer, cardiovasculares, osteoporose, inflamação  e diabetes tipo II, entre outras. 

Desta forma, os alimentos funcionais merecem destaque na alimentação, pois enriquecem a dieta, colaboram para melhorar do metabolismo e tendem a prevenir enfermidade  ou o  agravamento das mesmas.





Referencias:

http://repositorio.unis.edu.br/handle/prefix/460




Estagiaria : Rose Danieli Contente 



Importância dos Micronutrientes

 


Importância dos Micronutrientes

Os micronutrientes, embora  necessários em pequenas quantidades, tem um papel muito importante para a manutenção da saúde e bem-estar do organismo. Eles incluem vitaminas e minerais, substâncias que são essenciais para processos biológicos como o metabolismo, o funcionamento do sistema imunológico e a manutenção da saúde óssea e celular. A deficiência de micronutrientes pode levar a uma série de problemas de saúde como cansaço excessivo até doenças graves como anemia, distúrbios ósseos ou problemas neurológicos.

As vitaminas são fundamentais para a síntese de proteínas, cicatrização de feridas, produção de energia, proteção contra danos celular entre outros. Minerais por sua vez são indispensáveis para a formação dos ossos e dentes, transporte de oxigênio no sangue, regulação da pressão arterial e funcionamento do sistema nervoso, provando assim que mesmo em pequenas quantidades esses nutrientes tem um impacto direto na saúde e desempenho do corpo.

A ingestão adequada dos micronutrientes pode ser obtida por meio de uma dieta equilibrada composta por alimentos frescos e variados como frutas, vegetais, grãos integrais, legumes e fontes de proteína animal ou vegetal. Porém diversas pessoas tem dificuldades em alcançar essa variedade alimentar, o que pode resultar em deficiências nutricionais.

Em conceitos de dietas restritas ou populações vulneráveis como crianças, gestantes ou idosos, a suplementação de micronutrientes pode ser necessária para garantir que o organismo tenha os nutrientes essenciais em quantidade suficiente. Contudo é crucial que qualquer uso desse tipo de suplemento seja orientado por um profissional da saúde já que o excesso de certos micronutrientes também pode gerar efeitos negativos. Portanto o equilíbrio é essencial para garantir o bom funcionamento do corpo e a prevenção de doenças relacionadas a deficiência ou excesso de micronutrientes.

Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz

Referências:
https://www.fap.com.br/fap-ciencia/13_edicao/1-importancia-micronutrientes.pdf
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/alimentacao/o-que-sao-micro-e-macro-nutrientes-
https://www.puravida.com.br/glossario/letra/m/micronutrientes?srsltid=AfmBOoqjm-M_-zRnPX3fZ0pyMEPt52YRis6hr1-_4Oto_Lt1JO1mSX4F

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Alto Consumo de Sódio

 O sódio é um elemento mineral que quando unido ao cloro, vira o que chamamos Sal de cozinha. Ele regula o volume sanguíneo e ajuda a regular os níveis de pressão arterial. Vale lembrar que sal não é a mesma coisa que sódio, e sim composto de 40% de sódio.

No Brasil, estima-se que o consumo médio de sal por dia seja de 12 gramas enquanto a Organização Mundial da Saúde recomenda o máximo de 5g por dia. O perigo está no consumo excessivo de produtos que contém grandes quantidades de sal ou no excesso do uso dele nas preparações. 

O alto consumo de sal pode trazer diversos malefícios á saúde, sendo um dos principais fatores para o desenvolvimento de hipertensão arterial, que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame. O excesso de sódio no organismo pode levar a retenção de líquidos, o que sobrecarrega o coração e os rins, promovendo insuficiência cardíaca e doenças renais crônicas. 

Algumas das recomendações nutricionais são: 

  • Dar preferência a alimentos de origem vegetal pois contem menor teor de sódio;
  • Reduzir o consumo de produtos industrializados;
  • O uso de condimentos como ervas desidratadas ajuda a diminuir a adição de sal nas preparações;
  • Evitar deixar o saleiro na mesa durante as refeições.  

Estagiária: Amanda Forni

Referências Bibliográficas:

  •  https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/31336#:~:text=O%20excesso%20de%20s%C3%B3dio%2C%20principal,no%20Brasil%20e%20no%20mundo.
  • https://santacasademaceio.com.br/2012/11/sodio-em-excesso-prejudica-rins-coracao-e-vasos-sanguineos/
  • https://www.scielo.br/j/csc/a/NVFz8t5w5FgrJrR3QySRL3M/

Fibras Alimentares

 

As fibras alimentares são componentes essenciais da alimentação e estão presentes nas partes comestíveis dos vegetais, como frutas, legumes, verduras e hortaliças, além do amido resistente em leguminosas e cereais integrais. Essas fibras resistem ao processo de digestão e chegam praticamente intactas ao intestino grosso, onde desempenham papéis fundamentais para a saúde.

Uma dieta rica em fibras alimentares traz diversos benefícios ao organismo:

Redução do colesterol: As fibras funcionam como "vassouras", carregando resíduos alimentares e excesso de gordura pelo intestino, o que reduz a absorção de colesterol;
Sensação de saciedade e controle de peso: Ao retardarem o esvaziamento gástrico, as fibras tornam a digestão mais lenta, prolongando a sensação de saciedade e ajudando no controle de peso;
Prevenção da constipação: No intestino grosso, as fibras absorvem água, formando fezes mais volumosas e macias, o que facilita a evacuação e previne a prisão de ventre;
Promoção da saúde intestinal: Servem de alimento para as bactérias benéficas do cólon, ajudando na proteção contra doenças e inibindo o crescimento de células cancerígenas no intestino;
Controle da glicemia: As fibras solúveis formam um gel que retarda a absorção de glicose, auxiliando no controle dos níveis de açúcar no sangue;
Prevenção de doenças cardíacas: A fermentação das fibras gera ácidos graxos de cadeia curta, que contribuem para a proteção cardiovascular.

Existem dois tipos de fibras: insolúveis e solúveis.
Fibras insolúveis: Dão textura firme a alimentos como farelo de trigo, frutas e verduras. Retêm mais água, formando fezes mais macias e volumosas, e ajudam no bom funcionamento intestinal. Suas principais fontes incluem farelo de cereais, grãos integrais, nozes, amêndoas, maçã com casca, pêra, e vegetais como cenoura e brócolis.
Fibras solúveis: São mais macias e, ao entrarem em contato com a água, formam um gel que retarda a absorção de gordura e açúcar. Isso ajuda a reduzir os níveis de colesterol e glicemia no sangue. As fibras solúveis são encontradas em alimentos como feijão, lentilha, aveia, cevada, cenoura e batata.

É importante lembrar que, para que as fibras cumpram suas funções, o corpo precisa estar bem hidratado. Consumir muita fibra sem ingerir líquidos suficientes pode causar o efeito contrário, deixando o intestino mais lento e provocando constipação. Portanto, além de incluir fibras na dieta, mantenha-se bem hidratado.

Referencias: https://diabetes.org.br/fibras-alimentares-o-que-e-importante-saber/
https://vidasaudavel.einstein.br/descubra-quais-sao-os-alimentos-ricos-em-fibra/

Estagiária: Laila Victória Santos

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

ALERGIA AO GLÚTEN

 






O QUE É ?

A alergia alimentar é uma reação exagerada do nosso organismo a determinado alimento. Imediata ou curto prazo, esta condição normalmente vem acompanhada por sintomas nas vias respiratórias (rinite, por exemplo) ou na pele ( como, urticária ).

A alergia ao glúten ocorre quando o organismo de algumas pessoas identifica as proteínas presentes nesse nutriente como uma ameaça. A gliadina, uma das proteínas do glúten, pode atuar como '' gatilho'', reagindo com imunoglobulina e (IgE) no corpo e desencadeando uma reação alérgica.

SINAIS E SINTOMAS 

- Cólicas estomacais ou diarreia (assim como os celiacos sentem);

- Coceira na pele logo após consumir o alimento;

- Dificuldade para respirar;

- Irritação na pele;

- Inchaço na garganta;

- Dor de cabeça, Renite, Asma, Urticária e Edema; 

MANEJO NUTRICIONAL 

O manejo nutricional para alergia ao glúten envolve evitar o consumo de glúten na dieta. Aqui estão algumas orientações:

alimentos a evitar:

1. Trigo ( incluindo espelta, kamut, farro)

2. Centeio 

3. Cevada

4. Aveia ( a menos que seja rotulada como ''glúten-free'')

5. Produtos processados que contenham glúten ( pães, massas, biscoito, etc.)

Opções de substituição:

1. Farinha de arroz 

2. Farinha de mandioca 

3. Farinha de coco 

4. Pão sem glúten

5. Massas sem glúten 

6. Fécula de batata

7. Fubá de flocos de milho 

Dicas práticas:

. Leia rótulos de produtos cuidadosamente.

. Cozinha em casa para controlar os ingredientes,~

. Evite restaurantes que não tenham opções sem glúten.

. Considere consultar um nutricionista especializado.



Referencias:

http://hdl.handle.net/1843/56141

Estagiaria: Rose Danieli Contente





Alimentação Ideal para Pessoas com Autismo

 


Alimentação Ideal para Pessoas com Autismo

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde e bem-estar de qualquer indivíduo, isso também se aplica a pessoas com autismo! Embora não exista uma dieta ideal e única para todos diversos estudos apontam ajustes alimentares que beneficiam pessoas no espectro autista, principalmente no que diz respeito ao comportamento, digestão e funcionamento cerebral. Se trata de um transtorno complexo e a dieta assim como seus efeitos pode variar de acordo com o indivíduo.

Uma das abordagens mais citadas é a dieta sem glúten e sem caseína, muitos profissionais relatam melhorias no comportamento, comunicação e digestão de pessoas com autismo ao eliminar alimentos com glúten (presente no trigo) e caseína (proteína encontrada no leite). A base dessa dieta é que a digestão desses alimentos é dificultosa para pessoas com autismo, o que causa desconforto intestinal e afeta o comportamento e o desenvolvimento cognitivo.

A dieta rica em nutrientes essenciais como ácidos graxos, ômega 3, vitaminas, minerais e antioxidantes também apresenta benefícios como melhora na função cerebral, redução dos comportamentos agressivos e impulsivos, proteção contra danos celulares, melhor funcionamento cognitivo e melhora no sistema nervoso e comportamento. Optar por alimentos orgânicos, frescos e livres de aditivos artificiais é uma das melhores escolhas, quanto mais fácil a digestão melhor pois distúrbios gastrointestinais são comuns em pessoas com autismo.

Em resumo a dieta ideal para pessoas com autismo é extremamente individualizada e deve ser cuidadosamente planejada junto a um nutricionista. É fundamental que os tutores estejam atentos às necessidades e preferências alimentares dos indivíduos, levando em consideração tanto os aspectos nutricionais quanto o bem-estar geral, usando a alimentação como uma ferramenta poderosa para ajudar a melhorar a qualidade de vida de pessoas com autismo com a devida orientação.

Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz

Referências:
https://portal.unisepe.com.br/blog-unisepe/alimentacao-e-comportamento-o-autista-deve-comer-diferente/#:~:text=A%20alimenta%C3%A7%C3%A3o%20para%20autismo%20deve,do%20autismo%20infantil%20e%20adulto.
https://www.tuasaude.com/alimentacao-para-autismo/
https://institutopensi.org.br/o-transtorno-do-espectro-autista-e-a-alimentacao/

sábado, 9 de novembro de 2024

Deficiência de Vitamina A



 A vitamina A é um micronutriente essencial para o organismo, com função vital na saúde ocular, crescimento celular, imunidade e desenvolvimento embrionário. Ela atua principalmente na manutenção da visão noturna e na proteção de tecidos e mucosa contra infeções. 

A deficiência dessa vitamina pode causar problemas com cegueira noturna, xerose (ressecamento ocular), e em casos graves, cegueira permanente. Ela também enfraquece o sistema imunológico, aumenta a suscetibilidade a infecções , especialmente em crianças. 

A cegueira noturna, é uma condição onde a visão fica prejudicada em ambientes com pouca luz, dificultando a adaptação no escuro. Ela ocorre principalmente na falta da vitamina A, que é essencial para a produção de rodopsina, uma proteína nos bastonetes da retina responsável pela visão noturna. 

Para corrigir  deficiência, é recomendado aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina A e betacaroteno. O betacaroteno é um precursor da vitamina, isso quer dizer que, quando consumido, o mesmo é convertido em vitamina A ativa. Como antioxidante, o betacaroteno também ajuda a proteger as células contra danos, o que complementa os benefícios da vitamina A. 

Algumas das principais fontes são: 

  •  Fígado;
  • Leite;
  • Ovos;
  • Vegetais alaranjados (cenoura, abóbora, e batata-doce);
  • Vegetais folhosos escuros (espinafre e couve).
A recomendação diária varia, sendo cerca de 700 microgramas para mulheres e 900 microgramas para homens adultos, embora possa ser maior em situações de carência.  

Estagiária: Amanda Forni

Referência Bibliográfica: 
  • https://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-06222003000400004
  • https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-nutricionais/vitaminas/defici%C3%AAncia-de-vitamina-a#Causas_v45105977_pt
  • https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-nutricionais/defici%C3%AAncia-depend%C3%AAncia-e-toxicidade-das-vitaminas/defici%C3%AAncia-de-vitamina-a

A Importância das Cores para uma Alimentação Equilibrada



Cada cor presente nos alimentos representa benefícios e nutrientes específicos, por isso, um prato colorido é sinônimo de uma refeição equilibrada. Ao aderir a uma alimentação diversificada e colorida, o indivíduo garante um maior aporte nutricional. Quanto mais colorido e variado for o prato, mais nutritiva será a refeição, especialmente quando composta de alimentos naturais.

A alimentação saudável baseia-se em variedade, equilíbrio e moderação. Como os nutrientes estão associados às cores dos alimentos, um prato colorido oferece uma ampla gama de vitaminas e minerais. Cada grupo de cor agrega nutrientes específicos, o que reduz as chances de deficiências nutricionais. Dividir os alimentos em grupos de cores ajuda a identificar as vitaminas, minerais, antioxidantes e substâncias bioativas presentes em cada um deles.Um prato cheio de cores representa uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes. O ideal é incluir alimentos de pelo menos cinco cores diferentes, como amarelo, branco, verde, vermelho e roxo. 

Verde: alimentos como alface, agrião e pimentão são ricos em clorofila e vitamina A, que têm propriedades antibacterianas, cicatrizantes e ajudam a combater o surgimento de tumores.

Vermelho: frutas e vegetais como morango, melancia, tomate e caqui contêm licopeno, um antioxidante que reduz o estresse e o risco de doenças como Alzheimer, câncer, diabetes e Parkinson.

Branco: alimentos como queijo, batata e arroz são fontes de cálcio e potássio, importantes para a saúde óssea, além de possuírem ação anti-inflamatória e antialérgica.

Amarelo e laranja: alimentos como mamão, laranja, cenoura e pêssego são ricos em betacaroteno, que auxilia na visão noturna e na regeneração dos tecidos, além das vitaminas C e B-3, que fortalecem o sistema imunológico.

Roxo: alimentos como beterraba, jabuticaba, uva, repolho roxo e ameixa são ricos em vitamina B-1, quercetina e ácido elágico, que neutralizam substâncias cancerígenas, melhoram a pele e reduzem o risco de doenças cardíacas.

Consumir uma variedade de cores no prato é uma forma de garantir uma alimentação rica em diferentes nutrientes, promovendo a saúde e prevenindo doenças.

Referencias: SILVA, Amanda; SOUZA, Beatriz. A psicologia das cores na gastronomia: o impacto das cores nos pratos e alimentos. Atena Editora, 2023. Disponível em: https://atenaeditora.com.br/catalogo/post/a-psicologia-das-cores-na-gastronomia-o-impacto-das-cores-nos-pratos-e-alimentos. Acesso em 09 nov. 2024.

SESC Goiás. A importância das cores na alimentação saudável. Disponível em: https://www.sescgo.com.br/post/saude/a-importancia-das-cores-na-alimentacao-saudavel. Acesso em 09 nov. 2024.

Estagiária: Laila Victória Santos 

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

FONTES DE PROTEÍNA

 


 Você sabe o que e proteína? 

 A proteína é nutriente essencial para o organismo humano. Ela desempenha diversos papéis importantes para o nosso organismo 

Algumas funções da proteína:

- É componente de neurotransmissores que transmitem impulsos nevosos;

- É responsável pela produção das enzimas que quebram os nutrientes;

- Ajuda a combater infecções e doenças;

- Faz transporte de oxigênio no sangue e músculos; 

- Faz reposição de energia perdida pelas células;

- Faz parte de tecidos como músculos, ossos e articulações;

Fontes alimentares 

Existem basicamente duas fontes de proteína: 

Animal que são elas : carnes vermelhas, ovos, frango e peixes;

as fontes de proteína animal são melhores absorvidas pelo nosso corpo 

 Vegetal que são elas: soja , lentilha, grão de bico, entre outros;

As proteínas obtidas diretamente dos alimentos são as melhores fontes, pois elas trazem juntos outros nutrientes importantes, como vitaminas e minerais. Peixes, como salmão, tilápia e sardinha, alem de serem ricos em proteínas, também possuem omega-3, que protege o coração.

Suplementos proteicos :  é fundamental  escolher suplementos de marcas confiáveis e com boas praticas de fabricação. exemplos: você encontra em forma de pó, barrinhas, ou bebidas.

Não substituem refeições : elas devem ser usados como complemento e não como substituto de refeiçoes, pois elas não contém as quantidades de gorduras, calorias e carboidratos para serem substitutos de uma refeição.

 Não causam ganho de peso : o ganho de peso ocorre quando há um excedente calórico geral e não apenas pela ingestão de proteínas.

A maioria das pessoas pode obter a quantidade necessária de proteínas através de uma alimentação equilibrada.


Referencias:

Sua Glanbia

https://doi.org/10.34117/bjdv6n2-043

Estagiaria: Rose Danieli Contente