terça-feira, 28 de maio de 2024

Como controlar a vontade de comer doces

 


Quando comemos açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta rapidamente e, com isso, o pâncreas produz mais insulina do que o normal. Em excesso, a insulina acaba por retirar açúcar do sangue, provocando um estado de hipoglicémia, que reduz a tolerância do organismo aos factores geradores de stress. Uma alimentação pobre em nutrientes e cheia de açúcar, a longo prazo, tende a deixar a pessoa deprimida e cansada, pois o organismo desgasta-se para metabolizar os alimentos e não tem reposição de nutrientes. 

Por outro lado, a produção e a libertação destes neurotransmissores também pode ser comprometida por factores como distúrbios fisiológicos. Assim, procura-se compensar os sentimentos negativos com o poder de determinados alimentos ou com uma grande quantidade de alimentos. Normalmente, estes alimentos são ricos em açúcar, gordura e sal e, portanto, os mais calóricos. Consequentemente, come-se exagerada e inapropriadamente na tentativa de saciar a fome emocional. 

O padrão emocional de alimentação passa a ocorrer automaticamente, sem existir sequer consciência da presença ou não de fome. Para além deste comportamento automático, devido ao poder momentâneo em estimular a produção de certos neurotransmissores, os alimentos também ficam associados na nossa memória a recordações de infância ou a outros momentos agradáveis, trazendo constantemente a vontade por doces todas as vezes que se sentir triste.

Abaixo algumas opções saudáveis:
 
Frutas frescas “in natura”: o consumo adequado de frutas diferentes (3-5 vezes/dia) equilibra o organismo, além de minimizar a vontade de consumir doces.
 
Frutas secas (damasco, figo banana, ameixa etc.): opte por frutas sem adição de açúcar e cuidado com excessos!
 
Frutas oleaginosas: o consumo moderado de amêndoas, macadâmia, castanha do Brasil, castanha de cajú, nozes, avelãs controla a compulsão por doces. Restrinja a quantidade a aproximadamente um pires de café, considerando o alto valor calórico!

Frutas desidratadas: maçã, pera, banana, kiwi, abacaxi.

Barras de cereais: são fáceis de guardar e carregar. Lembre-se de escolher versões que contenham mais fibras e menos carboidratos e açúcares. Observe sempre o rótulo!
 
Barras de sementes: seguindo a linha das opções práticas, as combinações crocantes entre gergelim e quinoa ou linhaça contêm baixos valores calóricos, além de fibras e aminoácidos na composição.
 
Iogurtes light: há grande variedade, com diversos sabores para todas as preferências. Leia bem os rótulos!

Leite desnatado (ou de soja light) com gotas de baunilha e salpicado com canela em pó.

Chocolate amargo (70-85 % de cacau) - porção ao redor de 25 -30g/dia. Tem menos açúcar e gordura, além da ação antioxidante pela presença do cacau.

Picolés de frutas: com menos gorduras pela ausência do leite, os sabores com suco concentrado de frutas, como limão, abacaxi e uva são boas substituições!
 
Frozen: sorvete à base de iogurte com menor teor de gordura. Cuidado para não exagerar com complementos calóricos! É uma boa opção de sobremesas nos restaurantes. Se possível acrescente frutas vermelhas (ex: mirtilo, framboesa, amora, morangos).

Estagiária Amanda Fernandes 

Resveratrol - Elixir da vida - Bolo de chocolate (receita)

 


Resveratrol  da família dos Estibenos vindo dos polifenóis,  de origem vegetal, presente nas frutas vermelhas, principalmente uva escura, no cacau, amendoim, mas precisamente na casca do amendoim, entre outros, e traz consigo ações protetoras contra doenças e envelhecimento. Essas ações são adquiridas pela planta, após muita exposição ao estresse, como ataques de pestes, fungos, danos mecânicos  e forte ação solar.

Foi descoberta nas viníferas por estudos citados pelo Paradoxo francês: “Muito vinho, muita gordura, pouca incidência de doenças cardíacas”

Possui também 2 formas isômeras:  A forma Trans-resveratrol e Cis-resveratrol, ou seja tem  propriedades diferentes, possuindo a mesma fórmula molecular.

Outra característica é a forte semelhança molecular  com o estrogênio, onde contribui também nesse campo de ação, o que  lhe  confere ainda mais vantagens. Por tudo isso é intitulada “composto bioativo”.

Compostos bioativos são alimentos que alem das propriedades nutricionais básicas, trazem benefícios fisiológicos específicos, ajudando o corpo a funcionar melhor.

Entre seus muitos benefícios podemos citar:

 1)    Auxilio no combate aos radicais livres, prevenindo doenças e retardando o processo de envelhecimento natural;

2)    Atraso e/ou prevenção de doenças e danos celulares induzidos do estresse oxidativo, aumentando a telomerase ("ponta do cromossomo"), ativando genes que promovem longevidade, e desativando genes que promovem doenças como: Diabetes, Arterosclerose Câncer Inflamação Hipertensão Doenças cardíacas Doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer; Obesidade Doença hepática gordurosa;

3)      inibidor da agregação plaquetária, ou seja, anticoagulante;

 4)   Pela semelhança estrutural  com o estrogênio sintético (DES) sugere que possa  ter atividade estrogênica. E sendo assim, pode ajudar na prevenção da perda óssea pós menopausa;

5)      Antiinflamatório. A inflamação é uma reação natural do organismo para combater um quadro de infecção ou lesão. Esse processo é mediado pelas   prostaglandinas e,  a inibição da atividade dessas PGs pode ser parcialmente responsável pelos seus  efeitos químio-preventivos e cardio-protetores;

6)  A Absorção desse nutriente se dá pelas Salivas bucais, pele e trato gastro intestinal. No entanto, será mais efetivo  pelas salivas bucais, nesse acesso será  absorvida na ordem de 70% ou mais, também pela derme poderá ser bem aproveitada, já por via orais e gastro intestinais, terá um metabolismo mais rápido e será excretada pela urina, gerando poucos benefícios.

Além disso, caso  seja suplementado, é importante se atentar aos meios de entrega dessas capsulas.  Fisiologias sofisticadas, como  organismo humano, demanda de formulas moleculares especificas e meios de entrega especificos. Isso é,  combinação de bases específicas para que seja seu composto de fato eficiente.

Curiosidades:

Vinho = Uma taça de vinho de 250 ml = 10 mg de resveratrol

Cacau tem gosto amargo, graças a alta quantidade de polifenóis, incluindo o resveratrol.

O cacau tem uma capacidade de neutralização de radicais livres de   

 Cacau                       = aprox.  80.000 Umol/100g

Chocolate 70%        = aprox. 20.000 Umol/100g

Chocolate ao leite  = aprox.    1.000 Umol/100g

Receita do bolo de chocolate:

Ingredientes:

1 xícara de chá de farinha de arroz;

1 xícara de chá de fécula de batata;

1/4 xícara de chá de cacau em pó (chocolate 100%);

1 xícara de chá de açúcar de coco ou 1/2 xícara de adoçante culinário;

1/4 de xícara de chá de óleo de girassol;

2 colheres de sopa de óleo de coco;

3 ovos;

1 inhame médio;

100 ml de água;

1 colher de sobremesa de canela; 

1 colher de sobremesa de mel;

1 colher de sopa de fermento químico em pó. 

Modo de preparo:

Bata o inhame em pedaços com água no liquidificador. Misture todos os outros ingredientes e bata até que formem uma massa homogênea. Unte uma assadeira média com um pouco de óleo ou manteiga, despeje a massa e leve ao forno por cerca de 30 minutos.


 Estagiária: Christiane Gallucci

 

 


segunda-feira, 27 de maio de 2024

Você sabe o que é a neofobia alimentar?

 

A neofobia alimentar é um fenômeno que afeta indivíduos de todas as idades, caracterizado pela aversão ou medo de experimentar novos alimentos. Este comportamento pode ter implicações significativas na saúde e no bem-estar, especialmente quando resulta em uma dieta limitada e desequilibrada.
A neofobia é frequentemente observada em crianças, mas também pode persistir na idade adulta. Embora seja comum que as crianças expressem preferências alimentares específicas, a neofobia alimentar vai além disso, envolvendo uma relutância pronunciada em experimentar novos alimentos. Várias causas podem contribuir para o desenvolvimento da neofobia alimentar, incluindo:
  • Experiências negativas, como reações alérgicas ou desconforto gastrointestinal, podem levar a uma aversão a certos alimentos;
  • As normas sociais e as práticas alimentares da família e da comunidade podem influenciar as preferências alimentares e a disposição para experimentar novos alimentos;
  • Sensibilidades sensoriais, como a aversão a certas texturas ou aromas, também podem contribuir para a neofobia alimentar.
A abordagem nutricional desempenha um papel fundamental no tratamento da, com foco na diversificação da dieta e na promoção de uma relação positiva com os alimentos. Algumas das estratégias nutricionais que podem ser abordadas são:
  • Introduzir novos alimentos de forma gradual e repetida pode ajudar a reduzir a ansiedade associada à neofobia alimentar. Isso pode ser feito incorporando pequenas porções de novos alimentos em refeições familiares ou oferecendo opções de alimentos desconhecidos ao lado de alimentos familiares;
  • Os pais e cuidadores desempenham um papel crucial ao servir como modelos de comportamento alimentar positivo. Demonstrando uma atitude aberta e positiva em relação aos alimentos, eles podem incentivar a exploração e a experimentação;
  • Criar um ambiente alimentar positivo e sem pressão é essencial para superar a neofobia alimentar. Isso pode incluir refeições em família sem distrações, envolvimento das crianças no processo de preparação de alimentos e celebração de sucessos, mesmo que pequenos, ao experimentar novos alimentos;
  • Educar tanto os pais quanto as crianças sobre os benefícios de uma dieta variada e equilibrada pode ajudar a aumentar a motivação para experimentar novos alimentos. Isso pode envolver aprender sobre os diferentes grupos de alimentos, os nutrientes que eles fornecem e como eles apoiam a saúde.

Em resumo, a neofobia alimentar é um desafio comum que pode afetar a saúde e o bem-estar em todas as idades. No entanto, com uma abordagem nutricional adequada, é possível superar essa aversão a novos alimentos. Ao promover uma exposição gradual, criar um ambiente alimentar positivo e fornecer educação nutricional, podemos ajudar os indivíduos a desenvolverem uma relação saudável e diversificada com os alimentos, promovendo assim uma dieta equilibrada e uma melhor qualidade de vida.

Referências: https://www.scielo.br/j/rpp/a/xsn45fp4ZVngJGRBFSqPFyx/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/csc/a/df43Rsx6r4xPKfNWkKQckHM/
https://www.scielo.br/j/pusf/a/trRpNLHqrDRB6tLFJSsRTWd/

Estagiária: Barbara Bruneli.







Conheça os benefícios do milho, protagonista das festas juninas

 















O milho é um dos alimentos mais consumidos no mundo e desempenha um papel fundamental na dieta de muitas culturas, incluindo a brasileira. Além de ser versátil e saboroso, o milho é repleto de nutrientes que oferecem diversos benefícios para a saúde

O milho é um alimento versátil e delicioso, repleto de nutrientes essenciais

Rico em Nutrientes: Carboidratos, proteínas, fibras, vitaminas do complexo B, vitamina C e minerais como magnésio, fósforo, potássio e ferro.

Melhora a Digestão: As fibras ajudam na digestão, prevenindo constipação e promovendo movimentos intestinais regulares.

Saúde do Coração: Reduz os níveis de colesterol ruim (LDL) e protege o coração com antioxidantes como a vitamina E.

Saúde dos Olhos: Luteína e zeaxantina ajudam a prevenir a degeneração macular e cataratas.

Energia Sustentável: Carboidratos complexos fornecem energia de liberação lenta, ideal para um dia ativo.

Auxílio na Perda de Peso: Alto teor de fibras aumenta a sensação de saciedade.

Saúde da Pele: Antioxidantes e vitamina C mantêm a pele firme e elástica.

Regulação do Açúcar no Sangue: Fibras e fitoquímicos ajudam a manter níveis estáveis de glicose.

Prevenção de Anemia: Rico em ferro, essencial para a formação de hemoglobina.

O milho é altamente nutritivo, contendo carboidratos para energia, proteínas, fibras, vitaminas A, B1 e B3, além de minerais como cálcio, ferro, fósforo, magnésio e potássio.

Suas fibras auxiliam na digestão e na saciedade, enquanto seus antioxidantes ajudam na prevenção de doenças e envelhecimento precoce. O milho é versátil na culinária, podendo ser usado em diversas receitas tanto doces quanto salgadas, e é uma excelente opção para quem possui restrições ao glúten.

Incorpore o milho na sua dieta e aproveite todos esses benefícios para uma vida mais saudável e equilibrada.

estagiaria : francisca  viturino 

Referência:

GWIRTZ, J. A.; GARCIA-CASAL, M. N. Processing maize flour and corn meal food products. Annals of the New York Academy of Sciences, v. 1312, n. 1, p. 66–75, 11 dez. 2013. Disponível em: https://nyaspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/nyas.12299


sábado, 25 de maio de 2024

A importância da nutrição no tratamento de pacientes neurodivergentes

A neurodivergência abrange um conjunto de condições que afetam o funcionamento neurológico e o processamento de informações no cérebro. Entre essas condições, temos o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a Síndrome de Tourette. Embora cada uma dessas condições tenha suas características distintas, a nutrição desempenha um papel significativo no tratamento e na qualidade de vida dos pacientes neuro divergentes.
O TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) é caracterizado por déficits na comunicação social e padrões repetitivos de comportamento. Estudos têm mostrado que uma dieta equilibrada pode influenciar positivamente o comportamento e a cognição de indivíduos autistas. Por exemplo, a suplementação com ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes, tem sido associada a melhorias no comportamento e na atenção em crianças com TEA. Além disso, a redução de alimentos com corantes artificiais, conservantes e aditivos pode beneficiar pacientes autistas, já que esses compostos podem desencadear reações comportamentais e emocionais adversas em algumas pessoas com sensibilidade a esses ingredientes.
O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) é caracterizado por dificuldades de atenção, hiperatividade e impulsividade. Embora o tratamento convencional envolva medicamentos e terapias comportamentais, a dieta também desempenha um papel importante no manejo dos sintomas. Estudos têm sugerido que uma dieta rica em proteínas, fibras e gorduras saudáveis pode ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue e melhorar a concentração e o foco em crianças com TDAH. Além disso, a redução do consumo de alimentos processados, ricos em açúcares refinados e gorduras trans, pode ajudar a minimizar os picos e quedas de energia que contribuem para os sintomas do TDAH.
A Síndrome de Tourette é caracterizada por tiques motores e vocais involuntários. Embora a pesquisa sobre a relação entre nutrição e Tourette seja limitada, evidências sugerem que uma dieta balanceada pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas em alguns pacientes. Certos nutrientes, como magnésio e vitamina B6, demonstraram ter efeitos positivos na redução dos tiques em alguns estudos. Além disso, a eliminação de alimentos que podem desencadear tiques, como cafeína, glutamato monossódico e corantes artificiais, pode ajudar a controlar os sintomas em alguns casos.
Embora a nutrição não seja um tratamento isolado para condições neurodivergentes, uma abordagem dietética individualizada pode complementar outras formas de intervenção e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É importante consultar um profissional de saúde qualificado para orientação nutricional personalizada e integrá-la a um plano de tratamento abrangente.
Estagiária: Barbara Bruneli

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Antioxidantes utilizados para combater o envelhecimento da pele

 A pele é o maior órgão do corpo humano, desempenha funções vitais e é crucial para autoestima e qualidade de vida. O envelhecimento cutâneo, que pode ser intrínseco (genético) ou extrínseco (ambiental), resulta em diversas alterações, incluindo rugas, perda de elasticidade e firmeza, manchas e ressecamento. Os radicais livres, produzidos pelo metabolismo celular e fatores externos como poluição e radiação UV, são uma das principais causas do envelhecimento. Eles causam danos oxidativos às células, que se acumulam com o tempo. 

Para combater esses efeitos, o uso de antioxidantes é essencial. Antioxidantes são substâncias que neutralizam os radicais livres, prevenindo danos celulares. Entre os antioxidantes, destacam-se as vitaminas A,C, e E, que tem papel crucial na manutenção da saúde da pele. 

VITAMINAS ANTIOXIDANTES

Vitamina A (RETINOL): Essencial para a renovação celular e a integridade da pele, a vitamina A ajuda a reduzir rugas e linhas finas, promovendo uma aparência mais jovem. Atua também na prevenção de danos causados pelos radicais livres e pela exposição solar. 

Vitamina C (ÁCIDO ASCÓRBICO): Conhecida por sua capacidade de neutralizar radicais livres a vitamina C é vital para a síntese de colágeno, proteína que confere a firmeza da pele. Além disso, tem propriedades clareadoras, ajudando a uniformizar o tom da pele e reduzir manchas escuras. A vitamina C também regenera a vitamina E oxidada, restaurando a sua capacidade antioxidante. 

Vitamina E (TOCOFEROL): Lipossolúvel e presente em grande quantidade nos tecidos e plasma, a vitamina E é um potente antioxidante que protege as membranas dos danos oxidativos. Ela impede a propagação de reações em cadeia induzidas por radicais livres e é regenerada pela vitamina C, formando uma defesa antioxidante eficaz. Estudos indicam que a vitamina E pode reduzir o risco de doenças como câncer e artrite, além de retardar o envelhecimento da pele. 

A administração dessas vitaminas pode ser feitas de forma oral ou tópica. O uso tópico é especialmente eficaz para alcançar concentrações farmacológicas ideias na pele. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas, verduras e legumes, também são fundamentais para uma dieta saudável que promove a longevidade do nosso organismo e órgãos como a pele. 

A pesquisa enfatizou que, além do uso de antioxidantes, hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada e proteção solar, são essenciais para retardar o envelhecimento da pele. A conscientização sobre os benefícios das vitaminas antioxidantes e a implementação de práticas preventivas podem melhorar significativamente a qualidade de vida na terceira idade, proporcionando uma aparência mais jovem e saudável. 

Estagiária: Karinne Ramos

Fonte: Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação - REASE 

Artigo: Antioxidantes utilizados para combater o envelhecimento cutâneo - Diego de Lima Pacheco e Lívia Cabral Lobo 




Estratégias para o enfrentamento das doenças crônicas

 


Seguir hábitos saudáveis nos garante um bom funcionamento do organismo, prevenindo-o de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) ou auxiliando no tratamento de algumas patologias, já que nossa alimentação é fundamental para uma saúde de qualidade, além da prática de exercícios físicos, que fortalece nosso sistema, dificultando o surgimento dessas doenças. As chamadas doenças crônicas não transmissíveis como a diabetes, hipertensão arterial, colesterol e câncer são doenças que se desenvolvem ao decorrer da vida, de forma silenciosa e muitas vezes sem sintomas, porém podem surgir devido à má formação do material genético, chamado doença genética (surgindo pela primeira vez na família) ou doença hereditária (herdada de pais para filhos).

O tratamento para doenças crônicas deve ser contínuo e seguido a risca para que o indivíduo viva de forma saudável e com longevidade, quanto antes descobrir melhor, por isso a importância de realizar exames frequentemente. Maus hábitos alimentares junto ao sedentarismo a longo prazo podem desencadear DCNT, isso por que boa parte dos alimentos industrializados são compostos por inúmeros componentes, além de açucares, sódio e gorduras. Muitas vezes são ofertados como produtos saudáveis e benéficos à saúde, mas não é a realidade que lemos em seus ingredientes. Alimentos in natura ou minimamente processados sempre serão a melhor opção em uma dieta saudável. 

  • O primeiro passo depois de descobrir o diagnóstico é a mudança de hábitos, optar por alimentos naturais, invista em uma dieta rica em frutas, verduras, vegetais e cereais, faça à substituição de produtos feita a base de farinha branca, por produtos feito com farinha integral.
  • Evite ao máximo produtos industrializados ricos em açúcar, sal e gordura.
  • Manter-se ativo é indispensável, praticar exercícios regularmente garante que nosso organismo funcione de forma mais eficaz.
  • Busque por informações confiáveis sobre os alimentos, nos dias atuais temos uma ferramenta de busca muito eficiente que pode nos auxiliar, se usada de maneira correta, porém nem tudo que lá se encontra é real ou se encaixa com a nossa realidade, não devemos acreditar em tudo que lemos.
Referência: Veras, Renato. Estratégias para o enfrentamento das doenças crônicas: um modelo em que todos ganham. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/DdKddStqBtn4pzs8YBzqvFr/?lang=pt#

Estagiária Giovanna Tritapepe Cerutti 

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Nutrição & Ganho de massa magra

Estudo publicado em 2021 investigou os efeitos da fonte de proteínas da dieta, comparando indivíduos onívoros e veganos. Foram divididos em dois grupos: um com 19 homens jovens com dieta plant-based e outro 19 com homens onívoros, com todos realizando treinamento de força duas vezes por semana, por 12 semanas.

O estudo mostrou que uma dieta rica em proteínas (1,6 g proteína/ kg peso/ dia) exclusivamente de origem vegetal não tem resultados diferentes do que dieta mista ou onívora. O importante é o treinamento específico e a quantidade de proteína ingerida, não a fonte da proteína (animal ou vegetal).

Suplementos proteicos mais usados para o ganho de massa:

* Whey protein ou proteínas vegetais (ex: ervilha, soja, arroz, amêndoa);

*Aminoácidos essenciais;

*Creatina.

Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33599941/ - Estagiária Amanda Fernandes



Câncer - Como posso me ajudar no tratamento?



O câncer é uma enfermidade que se caracteriza pelo crescimento desordenado de células que podem invadir tecidos e órgãos adjacentes e/ou espalhar-se para outras regiões do corpo.

A desnutrição calórica e proteica em indivíduos com câncer é muito frequente. Os principais fatores determinantes da desnutrição nesses indivíduos são a redução na ingestão total de alimentos; as alterações metabólicas provocadas pelo tumor e o aumento da demanda calórica pelo crescimento do tumor. Tumores de cabeça e pescoço, pulmão, esôfago, fígado, pâncreas, e também leucemia e sarcoma, são os que apresentam mais riscos de desnutrição. É imprescindível avaliar com medico e nutricionista capacitados, o devido aporte calórico e qualitativo de sua dieta. Somente um nutricionista pode quantificar e selecionar os alimentos adequados ao seu momento de tratamento, bem como, sua condição clinica quanto ao estado renal e hepático, entre outros aspectos.

 Ao ser diagnosticado com câncer, uma das primeiras coisas que o paciente pensa é em como seus hábitos e estilo de vida irão mudar dali pra frente,do que ele vai ter de abrir mão, quais novas posturas terá de adotar, dentre outras dúvidas que surgem neste momento.

Mesmo que o paciente saiba que precisa mudar seus hábitos, muitas das vezes, ele não sabe como fazer isso da maneira correta, quais atitudes tomar para se tornar mais saudável e poder combater o câncer de forma mais eficiente.

É recomendável que os pacientes em tratamento mantenham –se ativos fisicamente, e que adotem um alimentação saudável, bem como, construam um sono tranquilo e reparador, além de se afastar de bebidas alcoólicas e tabagismo.

Para te ajudar, abaixo listamos alguns passos para uma rotina mais saudável que poderá ajudar em muito o seu processo de recuperação.

 1)    Faça de alimentos in natura a base da alimentação;

Você sabe o que é comida de verdade? São alimentos frescos, vindos do campo e pouco manipulados pela indústria alimentícia, sem adição de sal, açúcar ou outra substância de uso culinário, e livres de ingredientes de uso industrial (de nomes pouco familiares), como aditivos químicos (corantes, acidulantes, entre outros) ou conservantes. Exemplos: grãos, nozes, sementes, frutas, verduras, legumes, carnes, leite e ovos.

2)    Utilize gorduras ruins, sal e açúcar em pequenas quantidades;

O uso desses ingredientes em quantidades moderadas dá sabor à comida e não traz prejuízos à saúde. NÃO SE ENGANE! Produtos diet e light são nutricionalmente desbalanceados e seu consumo exagerado também prejudica a saúde. Gorduras boas como abacate, coco, azeite e oleaginosas são bem vindas.

3)    Limite o consumo de alimentos processados;

Alimentos processados são aqueles obtidos da natureza e transformados pela indústria, pela adição de sal, açúcar ou outra substância de uso culinário, com o objetivo de aumentar o prazo de validade. Esses produtos podem ser consumidos em pequenas quantidades e apenas como parte de receitas caseiras. Exemplos: queijos, produtos em conserva, enlatados, engarrafados ou em caixinhas.

4)    Evite alimentos ultraprocessados;

Os alimentos ultraprocessados são desbalanceados e fabricados com pouco ou nenhum alimento in natura, favorecem o consumo excessivo de calorias, são pobres em nutrientes, modificam nosso paladar e nos induzem a comer sem atenção, pela facilidade com que são consumidos. Alimentos ultraprocessados são fáceis de reconhecer; são aqueles prontos para o consumo, que não necessitam de preparo ou têm preparo simples e rápido: biscoitos, salgadinhos de pacote, refrigerantes, macarrão instantâneo, mistura para bolos, barra de cereal, refrigerantes e produtos congelados, entre outros.

5)    Coma com regularidade e atenção;

Uma das maiores dificuldades para nos alimentarmos de forma saudável é organizar nosso tempo e dedicarmos mais atenção à nossa alimentação. Com as tarefas do dia a dia e a falta de tempo, muitas vezes escolhemos alimentos prontos para consumo e de rápido preparo. Isso não é saudável!

6)    Desenvolva, ponha em prática e compartilhe habilidades culinárias;

O costume de cozinhar é muito importante para uma alimentação saudável. Portanto, se você já tem esse hábito, compartilhe com aqueles que não têm. Reserve uma parte do seu tempo diário para cozinhar e compartilhar momentos felizes com amigos e familiares, tendo uma alimentação saudável.

7)    Seja critico quanto a propaganda de produtos alimentícios;

Lembre-se de que a função essencial da publicidade é aumentar a venda de produtos, e não informar ou, menos ainda, promover a saúde. Avalie com crítica o que você lê no rótulo dos alimentos, vê e ouve sobre alimentação em propagandas.

8)    Cuide da alimentação em festas e comemorações;

Para muitas pessoas, manter a alimentação saudável em eventos é uma situação difícil. Lembre-se que comemoração é uma forma de conectar as pessoas e experimentar alimentos diferentes, sem exageros. Alimentação saudável não afasta as pessoas, ela diversifica sentidos alimentares. Por isso, converse, troque experiências, faça escolhas saudáveis e continue buscando seu equilíbrio nesse momento alegre da sua vida.

9)  Controle seu peso de forma consciente;

Seguindo os passos apresentados até aqui, você certamente estará promovendo e recuperando sua saúde. É fundamental que você busque manter o peso adequado para prevenir outros problemas de saúde.

 Cinco dicas para ajudar a controlar seu peso:

a. Conheça seu peso e marque consulta com um nutricionista para ter informações individualizadas. Esse profissional está pronto para tirar suas dúvidas sobre alimentos.

 b. Não tome suplementos alimentares por conta própria. Use apenas quando receitados pelo nutricionista ou médico, após avaliação da real necessidade do consumo desses produtos.

c. Ocupe seu tempo com atividades produtivas e atividade física para evitar descontar a ansiedade na alimentação.

d. Coma somente quando sentir fome e observe os sinais de saciedade quando estiver comendo.

e. Ensine seu corpo a beber água. Espalhe garrafas ao seu alcance e torne seu paladar menos doce e mais suave, evitando adicionar açúcar às bebidas

No mais acredite em Deus, em você e em seu tratamento, se cuide com o carinho que merece e a responsabilidade que lhe é devida. 


 Referências:

Ministério da Saúde - INCA - Estilo de vida durante e após o tratamento do câncer, RJ, 2017;

Estagiária: Christiane Gallucci


terça-feira, 21 de maio de 2024

Dengue

 A dengue é uma doença transmitida por vírus, através da picada do mosquito do gênero  Aedes aegypti,que é o principal transmissor da doença.

Os sintomas da Dengue clássica  podem demorar para aparecer e variam em: febre alta, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações, dor nos olhos, fadiga, náuseas e vômitos.  

Já os sintomas da Dengue Hemorrágica envolvem: sintomas graves de dor abdominal, vômitos persistentes que podem conter sangue e desmaios. 

Algumas orientações nutricionais são:

  • Hidratação: o aumento da ingestão de água e líquidos como aguá de coco e sucos naturais para prevenir a desidratação é essencial.  
  • Frutas e vegetais frescos: consuma uma variedade deles, pois são ricos em vitaminas, antioxidantes e mineras que vão ajudar a recuperação e fortalecer nosso sistema imunológico;
  • Refeições leves e com mais frequência: tente fazer refeições mais leves e distribuir ao longo do dia para evitar enjoos ou vômitos que são sintomas comuns da doença; 
  • Alimentos ricos em proteínas: peixes, aves, ovos e leguminosas vão ajudar na recuperação. 
Exite também os alimentos ou bebidas que não são aconselhados:

  • Alimentos fritos ou gordurosos;
  • Alimentos ácidos: evitar o consumo exagerado pois podem irritar o estomago;
  • Bebidas alcoólicas e cafeína: podem causar desidratação;
  • Condimentos e pimenta: podem irritar o estomago. 
   


Estagiária: Amanda Forni

Fontes:

https://www.leme.sp.gov.br/noticia/orientacoes-nutricionais-em-caso-de-dengue#:~:text=l%20Alimentos%20%C3%81cidos%3A%20Limite%20o,piorar%20os%20sintomas%20da%20doen%C3%A7a.

https://www.einstein.br/doencas-sintomas/dengue

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Obesidade e síndrome metabólica na infância e adolescência

A obesidade e a síndrome metabólica têm se tornado preocupações crescentes na infância e adolescência, com consequências significativas para a saúde a longo prazo.
A obesidade entre crianças e adolescentes atingiu proporções epidêmicas em muitas partes do mundo. Ela é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, resultante de um desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético. Fatores como dieta inadequada, falta de atividade física e predisposição genética contribuem para o desenvolvimento da obesidade nessa faixa etária.
Já a síndrome metabólica é uma condição caracterizada por uma combinação de fatores de risco metabólicos, incluindo obesidade abdominal, resistência à insulina, pressão arterial elevada, níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de colesterol HDL. Esses fatores aumentam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Surpreendentemente, a síndrome metabólica agora está sendo diagnosticada em crianças e adolescentes, o que é alarmante devido às suas graves consequências para a saúde a longo prazo.

A obesidade e a síndrome metabólica na juventude podem ser atribuídas a uma série de fatores. A dieta moderna, frequentemente rica em alimentos processados, açúcares adicionados e gorduras saturadas, contribui para o ganho de peso excessivo e alterações metabólicas prejudiciais. Além disso, a falta de atividade física, o aumento do tempo de tela e o estilo de vida sedentário também desempenham um papel significativo no desenvolvimento dessas condições. Fatores genéticos e ambientais também podem predispor alguns indivíduos a um maior risco de obesidade e síndrome metabólica.

A obesidade e a síndrome metabólica na infância e adolescência podem ter sérias consequências para o desenvolvimento físico, emocional e social dos jovens. Além do aumento do risco de desenvolver doenças crônicas como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, essas condições podem levar a uma série de complicações de saúde imediatas, incluindo hipertensão, esteatose hepática não alcoólica, apneia do sono e problemas ortopédicos. Além disso, a obesidade na juventude está associada a um maior risco de desenvolver distúrbios alimentares, baixa autoestima, depressão e problemas de imagem corporal, afetando negativamente a qualidade de vida e bem-estar geral dos jovens.

A nutrição desempenha um papel fundamental na prevenção e no tratamento da obesidade e da síndrome metabólica na infância e adolescência. Uma abordagem nutricional adequada pode incluir:
  • Dieta Balanceada: Promover uma dieta rica em alimentos integrais, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudar a controlar o peso e melhorar o perfil metabólico.
  • Controle de Porções: Ensinar a moderação e o controle de porções é essencial para evitar o excesso de calorias e promover um peso saudável.
  • Redução de Alimentos Processados: Limitar o consumo de alimentos processados, ricos em açúcares adicionados, gorduras trans e aditivos, pode ajudar a melhorar a saúde metabólica e reduzir o risco de complicações associadas à obesidade e síndrome metabólica.
  • Educação Nutricional: Capacitar os jovens e suas famílias com conhecimentos sobre nutrição adequada e habilidades culinárias pode ajudar a promover escolhas alimentares saudáveis e sustentáveis a longo prazo.
  • Apoio Multidisciplinar: Trabalhar em conjunto com profissionais de saúde, como nutricionistas, médicos e psicólogos, pode fornecer uma abordagem abrangente e personalizada para o tratamento da obesidade e síndrome metabólica na juventude.
A obesidade e a síndrome metabólica representam sérios desafios de saúde pública na infância e adolescência. No entanto, com intervenções adequadas de nutrição e estilo de vida desde cedo, é possível prevenir e controlar essas condições, garantindo um futuro mais saudável para as gerações futuras. A educação nutricional e o apoio de profissionais de saúde qualificados desempenham um papel crucial nesse processo, capacitando jovens e suas famílias a fazerem escolhas alimentares e de estilo de vida saudáveis.
Referências: https://www.scielo.br/j/rn/a/NwrWXjDf5FcQNhFBNzbss6R/
https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistahupe/article/view/19895/14443
https://www.scielo.br/j/abem/a/DJnZ8PhntzYgBrwXYqRGtqn/?lang=pt
Estagiária: Barbara Bruneli

Corrida, alimentação e bem-estar

 





Corrida é um esporte que melhora nossa saúde física e mental. Ela alivia o estresse e reduz os sintomas de depressão e ansiedade. Durante a corrida, o corpo libera hormônios como endorfinas, que melhoram o humor.

Introduzir essa prática na rotina diária pode prolongar a sensação de bem-estar e melhorar a percepção de qualidade de vida, podendo trazer assim benefícios como:

-Redução do estresse da ansiedade.

-Melhora da qualidade de sono.

-Fortalece os ossos.

-Estímulo da circulação sanguínea.

-Aumento da perda de peso.

-Melhora da aptidão física.

Inicialmente o individuo deve compreender que o organismo é como uma “máquina biológica”, sendo assim antes de iniciar qualquer atividade será necessário consultar um médico que possa avaliar o estado atual, caso exista a necessidade o médico realizará os apontamentos necessários.

Os primeiros passos são os mais importantes, sendo assim será necessário avaliar alguns pontos como:

Vestimentas, dê sempre preferência a roupas leves e que facilitem a movimentação.

O calçado é extremamente importante, a grande maioria do impacto é absorvida inicialmente pelos pés e transferida ao longo do corpo, assim é necessário evitar calçados que possam promover lesões ou que sejam desconfortáveis, considere que o equipamento inadequado pode desestimular o processo de adaptação e encerrar o hábito de maneira prematura.

O local precisa ser estudado, a corrida por vias publicas é desaconselhada, já que existem riscos envolvidos, considere espaços movimentados como parques ou opte por eventos, caso tenha interesse a corrida em academias pode ser uma boa escolha já que trata-se de um ambiente monitorado com acesso restrito , promovendo assim melhor segurança.

Após avaliar bem todos os pontos inicie com alongamentos, toda e qualquer atividade física precisa de um estímulo prévio, esta prática pode evitar lesões.

Inicie com caminhadas, considere que os primeiros dias são apenas para adaptação, sendo assim não ultrapasse o limite do organismo, a fadiga em excesso pode ser um sinal para acompanhamento. Após o período de adaptação alterne em pequenos trotes, logicamente com espaços curtos, interrompa o trote e retorne para caminhada, ao decorrer dos dias observe se existe a possibilidade de estender estes trotes, até que exista um processo continuo que caracterize a corrida.

A respiração é um dos fatores mais importantes, com ela temos a troca gasosa pelos pulmões, a falta de oxigenação pode limitar o esforço podendo até causar desconfortos durante a atividade física, sendo assim acompanhe o processo de inspiração e respiração, logicamente a respiração durante a corrigida precisa ser compassada e adaptada conforme o esforço exercido.

A hidratação precisa ser continua, geralmente a indicação  é de 35ml por quilo, entretanto observe suas necessidades , caso exista a necessidade consuma bebidas que contenham água, eletrólitos e carboidratos, elas podem auxiliar na hidratação.

Consuma alimentos leves ,  alimentos riscos em fibras no dia anterior a pratica da atividade física, e horas antes consuma frutas carboidratos e proteínas, evite alimentos fritos ,folhosos , gordurosos , que possuem efeitos laxativos e álcool.

Periodicamente acompanhe os seus resultados, desde a quantidade de quilômetros percorridos e o tempo, é importante comparar os resultados atuais com os anteriores, assim caso necessário realizar correções que possam melhorar os indicadores.

Lembre-se que a prática de atividades físicas é extremamente importante, assim a proposta dos 8 km é apenas um ponta pé inicial, vale ressaltar que os organismos, culturas, condições socio econômicas são diferentes, portanto adapte a atividade a sua realidade.

Estagiaria : Francisca viturino

VORKAPIC-FERREIRA, C. et al. NASCIDOS PARA CORRER: A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO PARA A SAÚDE DO CÉREBRO. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, n. 6, p. 495–503, dez. 2017.

sábado, 18 de maio de 2024

Como a Nutrição pode auxiliar no tratamento da SOP?

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma condição hormonal comum entre mulheres em idade reprodutiva, afetando cerca de 5 a 10% delas em todo o mundo. Caracterizada por desequilíbrios hormonais, ciclos menstruais irregulares e, por vezes, dificuldades para engravidar, a SOP pode impactar significativamente a qualidade de vida das mulheres que a enfrentam. Embora a SOP não tenha cura, uma abordagem multidisciplinar que inclui mudanças na dieta e estilo de vida pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pacientes.



Muitas mulheres com SOP têm dificuldades para controlar o peso corporal devido a desequilíbrios hormonais, especialmente resistência à insulina. A resistência à insulina pode levar ao ganho de peso e dificultar a perda de peso. Portanto, adotar uma dieta equilibrada e saudável, rica em fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina. Um estudo comparou os efeitos de uma dieta mediterrânea combinada com baixo teor de carboidratos em pacientes com SOP com excesso de peso, os resultados mostraram uma diminuição significativa de peso, IMC e parâmetros bioquímicos em comparação com uma dieta com baixo teor de gordura.

Optar por alimentos de baixo índice glicêmico, como vegetais não amiláceos, grãos integrais, leguminosas e proteínas magras, pode ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue e reduzir os picos de insulina, o que é crucial para mulheres com SOP. Além disso, é importante limitar o consumo de alimentos processados, açúcares refinados e gorduras saturadas, que podem piorar os sintomas.

Certos nutrientes e suplementos podem desempenhar um papel importante no manejo da SOP. Por exemplo, a suplementação com inositol tem mostrado benefícios na melhoria da sensibilidade à insulina e na regularidade dos ciclos menstruais em mulheres com SOP. Além disso, a vitamina D também pode ser útil, pois estudos mostraram uma ligação entre deficiência de vitamina D e sintomas da SOP.

O estresse crônico pode piorar os sintomas, aumentando os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Portanto, é importante incorporar técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga, exercícios de respiração e atividades relaxantes, na rotina diária. Além disso, uma dieta equilibrada e rica em nutrientes pode ajudar a apoiar a saúde mental e reduzir os efeitos negativos do estresse.

Embora a SOP possa ser uma condição desafiadora, especialmente para mulheres que desejam engravidar, uma abordagem personalizada e baseada em evidências que inclui, mudanças na dieta e estilo de vida pode oferecer benefícios significativos no controle dos sintomas. Ao adotar uma dieta equilibrada, fazer escolhas alimentares inteligentes, considerar a suplementação estratégica e gerenciar o estresse, as mulheres com SOP podem experimentar uma melhoria nos sintomas e uma melhor qualidade de vida. Em suma, a nutrição desempenha um papel crucial no manejo da SOP, oferecendo esperança para mulheres que enfrentam essa condição. É de extrema importância consultar um nutricionista e médico especializado em saúde da mulher para obter orientação personalizada e adequada ao caso de SOP.



Referências: 
MORAWSKI, Bianca Mayer; WERNER, Marina; BORGA, Rosmeri Gris Ferreira; BALESTRIN, Marina Gasser Baretta; BRUM, Ana Paula Scherer de. ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO TRATAMENTO DE MULHERES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação[S. l.], v. 9, n. 2, p. 430–441, 2023. DOI: 10.51891/rease.v9i2.8510. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/8510. Acesso em: 18 maio. 2024.

Estagiária Barbara Bruneli.