O metabolismo de carboidratos tem papel crucial no
suprimento de energia para atividade
física e para o exercício físico.
No exercício
de alta intensidade a maioria da demanda energética é suprida pela energia da degradação
dos carboidratos que tornam-se disponíveis para o organismo através da dieta, são
armazenados em forma de glicogênio, muscular e hepático e sua falta leva a
fadiga.
A fadiga que ocorre em exercícios físicos prolongados e de
alta intensidade está associada, em boa parte, com baixos estoques e depleção
de glicogênio, hipoglicemia e desidratação.
Como os estoques de carboidratos
são limitados no organismo, a manipulação da dieta com alimentação rica em carboidratos
é fundamental para a reposição muscular e hepática, bem como para a resposta
imune. Entretanto, vários fatores como o estado nutricional e de treinamento; o
tipo, a quantidade, o horário e a freqüência de ingestão de carboidratos afetam
a restauração de glicogênio.
Desta maneira, uma disponibilidade adequada de carboidratos
é imprescindível para o treinamento e o sucesso do desempenho atlético. Como o
gasto energético durante o exercício aumenta em 2 a 3 vezes, a distribuição de
macro nutrientes da dieta se modifica nos indivíduos ativos e nos atletas.
Para isso, é fundamental que o atleta amador conheça mais
sobre o índice glicêmico (potencial que cada alimento contendo carboidratos tem
em elevar a glicemia ou açúcar no sangue). Tudo para garantir uma dieta
saudável e se sair ainda melhor nos treinamentos
Alimentos que digerem rápido, como os sem fibras, viram
rapidamente açúcar. Eles aumentam a insulina (hormônio que faz o transporte da
glicose sanguínea para dentro da célula) no corpo e isso faz com que se
depositem na forma de gordura. Quanto mais rápida for a conversão do
carboidrato em glicose, maior será o seu índice glicêmico. Isso gera um
estímulo para o cérebro, que responde com a fome. O resultado é que você come
mais.
O índice glicêmico varia de acordo com a forma de preparo e
a combinação dos alimentos que são consumidos. Se a refeição possuir mais
fibras, por exemplo, acarretará na diminuição deste índice.
Uma dieta de baixo índice glicêmico inclui alimentos como
farinha de trigo integral, aveia, frutas, legumes, sojas e vegetais no lugar de
açúcar refinado, arroz e farinhas brancas, refrigerantes, e batata. Isso leva a
uma melhora nos níveis de colesterol e triglicerídios, diminuindo também a
sensação de fome.
Postado por Eliane Indena e Flávio Faitarone. Fonte: Revista Brasileira de Nutrição Esportiva em: < http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/viewFile/67/66> Eu Atleta em:<http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/nutricao/guia/indice-glicemico-faca-alimentacao-correta-para-se-sair-bem-nos-treinos.html.
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