A beta-alanina é um aminoácido não essencial e, depois de ingerida, é convertida no organismo em carnosina, seja durante o processo digestório, no sangue ou até mesmo dentro do músculo. Também conhecida com L-Carnosina ou Beta-alanil-L-histidina, a substância age realizando o tamponamento ou seja, inibindo a acidez do pH provocada pelo acúmulo de íons de hidrogênio, que é o que causa a fadiga muscular. Por atrasar a produção de ácido, ajuda a retardar a fadiga muscular, o que permite treinar em uma intensidade mais elevada e, ao mesmo tempo, melhorar a capacidade de recuperação entre exercícios de alta intensidade.
A carnosina é encontrada naturalmente no cérebro, coração, rim, estômago e músculos do tipo II, aqueles de contração rápida, mais solicitados em corridas e outros movimentos explosivos e a queda subsequente do pH que ocorre durante o exercício intenso. A carnosina é encontrada naturalmente no cérebro, coração, rim, estômago e músculos do tipo II, aqueles de contração rápida, mais solicitados em corridas e outros movimentos explosivos
O acúmulo de substâncias que devem ser liberadas durante a prática de atividades físicas como ADP, AMP, IMP, Pi (tipos de energia) e amônia, também causadores da fadiga, é evitado com o efeito da carnosina.
Outra curiosidade diz respeito ao cálcio, que é a substância responsável pela contração do músculo durante a atividade física. Se o organismo liberar e captar uma quantidade baixa de cálcio, o atleta pode ter dificuldade de contrair a musculatura e a carnosina ajuda a equilibrar os níveis deste mineral.
A carnosina também ajuda na lesão do músculo durante as contrações excêntricas – a famosa volta à posição inicial do exercício, que geralmente é feita de forma mais lenta.
Mas neste caso, não estamos falando das lesões prejudiciais ao atleta e sim das micro lesões que precisam acontecer no músculo para que o processo de hipertrofia se realize.
Para finalizar, este aminoácido é um potente antioxidante, por isso protege o organismo da ação dos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce.
Mas neste caso, não estamos falando das lesões prejudiciais ao atleta e sim das micro lesões que precisam acontecer no músculo para que o processo de hipertrofia se realize.
Para finalizar, este aminoácido é um potente antioxidante, por isso protege o organismo da ação dos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce.
Postado por: Flávio Faitarone e Aline Roschel
Fonte: revista Suplementação
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