quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Influência da Alimentação da Doença de Alzheimer




        Trata- se de uma doença degenerativa que acomete o cérebro, comprometendo funções como memória, pensamento, linguagem e julgamento crítico. A evolução da doença de Alzheimer acontece diferentemente em cada indivíduo.

        A doença de Alzheimer é a causa mais frequente de demência ocorrida em população com idade superior a 65 anos, respondendo por cerca de 50 % dos casos de demência, constituindo assim um dos maiores problemas de saúde atual. O risco de desenvolver a doença de Alzheimer é de 12 a 19 % para as mulheres com idade superior a 65 anos e de 6 a 10 % para homens da mesma idade. O risco de desenvolver a doença de Alzheimer é aumentado para indivíduos afro-americanos e alguns grupos hispânicos.


Fatores de Risco

  • Idade;
  • História familiar positiva;
  • Síndrome de Down;
  • Depressão;
  • Tabagismo;
  • Derrame cerebral;
  • Perda de peso e caquexia no idoso.



Estado Nutricional

        Os efeitos da alimentação inadequada tanto por excesso como deficiência de nutrientes e expressiva  representação, o que reflete um quadro latente da má nutrição em maior ou menor grau.

        A desnutrição predispõem a infecção, deficiência de cicatrização de feridas, falência respiratória, insuficiência cardíaca, diminuição de proteínas hepáticas e produção do suco gástrico.

        A doença de Alzheimer pode estar associada a uma disfunção na regulação do peso corporal, sendo que o risco de perda de peso tende aumentar a gravidade da progressão da doença, enquanto o ganho de peso,  pode ter efeito protetor.


  Orientação Nutricional

        Quando ocorre risco de desnutrição é sugerido o aumento da densidade energética,  da dieta, a utilização de suplementação de nutrientes específicos, a adequação do volume e do fracionamento da dieta e se houver necessidade utilizar suporte nutricional.

        A baixa ingestão de gorduras hidrogenada e saturadas, alta ingestão de ácidos graxos poliinsaturados ômega 3, derivados de peixe ou vegetais , podem diminuir o risco de desenvolvimento da doença cardiovascular e da doença de Alzheimer . As altas ingestão de gorduras saturadas e hidrogenadas estão relacionadas á resistência insulínica e hiperinsulinemia,  aumentando o risco de desenvolvimento da doença.

        Estudos sugerem que a alta ingestão de vitamina C, E, B6, B12, Folato e ácidos graxos insaturados associam - se ao baixo risco de desenvolver a doença.

Postado por Andressa Ventura e Walkiria Guerreiro


Referência Bibliográfica

MACHADO, J.S; FRANK, A.A; SOARES, E. A. Fatores dietéticos relacionados á doença de Alzheimer.Revista Brasileira de Nutrição Clínica. v.21, n. 3, p. 252- 257. Rio de Janeiro, Maio, 2006.






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