terça-feira, 8 de outubro de 2024

CÂNCER DE MAMA: COMO A ALIMENTAÇÃO PODE AJUDAR

  

O desenvolvimento das formas mais comuns de câncer resultam de uma interação entre fatores endógenos e ambientais, sendo um dos mais notáveis a inadequação da dieta. Com o passar dos anos, o acúmulo de moléculas cancerígenas presentes nos alimentos, como os ultraprocessados, bebidas açucaradas e embutidos com alto teor de sódio, o tabagismo, o álcool e o sedentarismo, acabam provocando o mau funcionamento de algumas células causando a cancerização. 

A quimioterapia e radioterapia irritam a mucosa do trato gastrintestinal, levando a náuseas, vômitos, diarreia, disfagia, constipação e de estufamento abdominal. Devido aos transtornos gastrintestinais, muitos pacientes deixam de se alimentar e apresentam inapetência ou saciedade precoce, provocando anorexia e desnutrição, podendo evoluir a caquexia, que interfere na qualidade de vida.

Uma das principais finalidades da alimentação é manter o organismo em autocontrole, proporcionando maior tempo de vida e melhor qualidade da mesma, e é um dos colaboradores fundamentais na restauração de neoplasias mamárias, visto que mantendo hábitos saudáveis, baseados em frutas, legumes, vegetais, proteínas, antioxidantes, grãos integrais e leguminosas, e manter-se fisicamente ativo com práticas regulares de exercícios físicos podem modificar o processo de carcinogênese, especialmente na fase inicial, proporcionando resultados melhores no tratamento, ajudando no controle fisiológico do organismo, aumentando a imunidade. A prevenção do sobrepeso e obesidade é uma das principais estratégias para a prevenção do câncer de mama. 

Nutrientes que atuam no combate ao câncer de mama:

Antioxidantes: Vitaminas A, C e E, Selênio  e flavonoides(obtidos da soja, com formas ativas de fito estrógenos, inibindo a ação dos estrogênios e progressão). 

Ômega 3: Peixes gordurosos, sementes de linhaça e nozes (atividade anti-carcinogênica). 

Fitonutrientes: Compostos como licopeno (tomates), sulforafano (brócolis), curcumina (cúrcuma), antocianinas(frutas vermelhas) têm propriedades anticancerígenas.

Ácido fólico: Encontrado em vegetais verdes escuros e leguminosas. Ajudam na prevenção de mutações celulares. 

Fibras: Ajudam a diminuir a absorção de gorduras e a formação de substâncias cancerígenas.  

O acompanhamento nutricional é fundamental para minimizar a perda de peso, colaborando no plano terapêutico para que o estabilize seu estado nutricional e recupere seu bem-estar. O profissional é responsável pelo manejo da alimentação durante as alterações consequentes do tratamento, assegurando uma ingestão alimentar condizente com as necessidades nutricionais individuais, fornecendo orientações adequadas sobre os alimentos a serem consumidos e monitorando a sua composição corporal, para que não haja uma piora do estado nutricional que, possa interferir na melhora do tratamento e para garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente oncológico. 


Referência: Influência da nutrição no câncer de mama: uma revisão

https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/37845/31413/414873

Estagiária: Daniela Prestes





Os Benefícios da Hidratação para Atletas

 



A hidratação  é um dos pilares fundamentais para o desempenho esportivo. Muitas vezes subestimada, a água desempenha um papel crucial em diversas funções corporais que podem impactar diretamente o rendimento atlético. 

Os principais benefícios da hidratação para atletas são:

💧 Manutenção da Temperatura Corporal

Durante a prática de atividades físicas, a temperatura do corpo aumenta. A hidratação adequada ajuda a regular essa temperatura, prevenindo o superaquecimento e permitindo que o atleta mantenha sua performance mesmo em condições quentes.

💪 Melhora no Desempenho Físico

Estudos mostram que até mesmo uma desidratação leve (1-2% do peso corporal) pode comprometer o desempenho físico. A água é vital para funções como a contração muscular e a resistência, impactando diretamente sua capacidade de treinar e competir.

💛 Prevenção de Lesões

Manter-se hidratado ajuda a lubrificar as articulações, reduzindo o risco de lesões e melhorando a flexibilidade. Além disso, uma boa hidratação pode ajudar na recuperação muscular após treinos intensos.

💬 Aumento da Concentração e Foco

A desidratação pode afetar não apenas o corpo, mas também a mente. A falta de água pode levar à fadiga mental, diminuição da concentração e até mesmo alterações de humor. Para atletas que precisam tomar decisões rápidas durante competições, isso pode ser crucial.

💦 Melhora na Recuperação

Após um treino intenso ou competição, a hidratação ajuda na reposição de fluidos perdidos e na eliminação de toxinas do corpo. Isso acelera o processo de recuperação, permitindo que os atletas voltem aos treinos mais rapidamente.


💗 Dicas Práticas para Hidratação:

  • Beba Água Regularmente: Não espere sentir sede! Faça ingestões regulares de água ao longo do dia.
  • Utilize Bebidas Isotônicas: Durante treinos longos ou competições, considere bebidas esportivas que reponham eletrólitos.
  • Monitore a Cor da Urina: Uma urina clara geralmente indica boa hidratação; se estiver muito escura, é hora de beber mais água.
  • Considere as Condições Climáticas: Em dias quentes ou úmidos, aumente sua ingestão de líquidos.

A hidratação é essencial para qualquer atleta que busca melhorar seu desempenho e saúde geral. Ao dedicar atenção a essa prática simples, você poderá maximizar seus resultados e aproveitar ao máximo cada treino.💦💦💦

Referencias:https://www.scielo.br/j/rbme/a/7QD5xyBKdjsGf7KRqqkKGCK/

Estagiaria: Fernanda S.V Morais

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Você já ouviu falar de síndrome fúngica ?

 


            Existem muitos estudos falando sobre o super crescimento fúngico (SIFO) ou bacteriano no organismo (SIBO), que vem de alimentos que na maioria das vezes temos hábitos de comer sem perceber , devido a presença desses microorganismos. 

             O termo síndrome Fúngica é recente , e vem sendo muito estudados nos últimos anos. Por conta da descoberta relativamente recente da síndrome fúngica, há uma dificuldade em estabelecer uma epidemiologia certa, visto que na maioria dos casos não são diagnosticados por falta de conclusões específicas. 

            A síndrome fúngica é o conjunto de sinais e sintomas que indicam a proliferação de fungos em qualquer região do corpo. É decorrente da disbiose intestinal (desequilíbrio na microbiota), que viabiliza a proliferação de fungos, principalmente no intestino, seguidos dos demais tecidos do organismo. 

Sinais e sintomas clínicos da Síndrome Fúngica 

Existem uma série de sinais e sintomas característicos da presença de fungos no organismos, como por exemplo: Micose de repetição, candidíase de repetição, cansaço frequente , descamação do couro cabeludo e entre outros. Os sintomas estão associados em doenças como: 

- Enxaqueca

- Necessidade constante e exagerada por doces

- Bolinhas atrás do braço 

- Língua esbranquiçada

- Corrimento vaginal 

- Ansiedade , depressão e alterações de humor

- Deficiência de nutrientes 

- Distúrbios intestinais e intolerâncias 

Normalmente esses sintomas são tidos como ´´ achados clínicos isolados `` ignorados pelo médico ou pelo próprio paciente, dificultando a caracterização da doença. 

Como ocorre a síndrome fúngica 

            Decorrente da disbiose intestinal, o crescimento de fungos e o aumento da liberação de suas toxinas que são intrínsecos a sua existências. As toxinas são liberadas na mucosa e tem um papel inflamatório, que desencadeiam o aumento da permeabilidade intestinal e induzem processos inflamatórios ao serem liberados pela corrente sanguínea. 

            Os mecanismos fisiopatológicos da disbiose intestinal  contribuem para a disfunção da barreira das mucosas, disfunção imune e alteração na motilidade intestinal. A disfunção imune , pode acarretar  danos ao indivíduo por declínio das reações imunes normais ao intestino que são fatores de risco para algumas doenças inflamatórias e imuno mediadas. 

Alguns fatores de risco para a síndrome fúngica 

- Alto nível de estresse 

- baixo estado imunológico do indivíduo 

- Idade avançada 

- Alta ingestão de alimentos fermentados 

- Longo tempo de transito intestinal 

- Alta ingestão de industrializados 

- Uso crônico de inibidor da bomba de prótons , opióides, corticóides

- Quimioterapia 

- Doença de parkinson 

- Diabete Mellitus 


 Alimentos contaminados por fungos que pioram o quadro da síndrome fúngica 

- Queijos mofados e maturados

- Vinagre, vinhos, cervejas e kombuchas

- Pães e massas feitas com fermento biológico ou levain

- Alimentos industrializados como: requeijão, biscoitos, guloseimas gelatinas e etc

- Carne vermelha, laticínios e gordura animal. 

- Açúcar refinado e doces 

- Óleos vegetais e frituras

           O quadro sintomático se expressa a partir da proliferação de fungos com a liberação de suas toxinas, quando as toxinas caem na circulação provocam efeitos farmacológicos como o efeito exorfina que se pronuncia como quadro de letargia , observado nos casos de múltipla sensibilidade a alimentos. A presença de microorganismos patogênicos como fungos e bactérias ainda pode afetar a produção de enzimas imprescindíveis a digestão e com isso diminuir a capacidade de absorção dos nutrientes, causando um déficit nutricional que favorecerá um quadro de supressão do sistema imune. 

Pilares do tratamento eficaz para a síndrome Fúngica 

- Correção da disbiose intestinal 

- Correção das deficiências nutricionais 

- Recuperação da imunidade 

- Ingestão de alimentos antifúngicos e funcionais 


Alimentos e suplementos que auxiliam no tratamento  

- Prebióticos e probióticos 

- Fitoterápicos com propriedades fungicidas e bactericidas como óleo de orégano. 

- Temperos em forma de chá ou pó : cravo, canela, tomilho, alecrim, alho, gengibre, sálvia, semente de abóbora e cúrcuma. 

- Gorduras boas e saudáveis: Azeite de oliva, abacate e ômega 3. 

- Alimentos ricos em glutationa: abacate , espinafre e aspargos. 

- Frutas com baixo teor de açúcares 

- Carboidratos com baixo teor de amido: inhame, abóbora, batata baroa, mandioca e batata. 

         Consulte sempre seu nutricionista, e tenha em mente que um sintoma nunca é isolado e precisa fazer parte da conduta nutricional em consulta, principalmente quando os sinais são recorrentes com sintomas que persistem por anos com tratamento ´´ convencional `` baseado na prescrição de remédios.  

        Lembre se que cuidar da alimentação nunca deve ser demais, para não chegar ao ponto de remediar os sintomas. Faça da boa alimentação o uso que seu corpo necessita para se nutrir, e dos suplementos o aporte necessário para estimular performance, exalar saúde e trocar o seu remédio. 

Referências: Síndrome fúngica Stay Care e Síndrome fúngica e suas repercussões clínicas Tcc de Medicina. 

Por: Gabriele Ferrari de Almeida estagiária do 8º semestre de nutrição. 

O papel dos micronutrientes na performance atlética


Quando falamos sobre nutrição esportiva, muitas vezes nos concentramos nos macronutrientes: carboidratos, proteínas e gorduras. No entanto, os micronutrientes desempenham um papel crucial na performance atlética e na recuperação. 

O que são micronutrientes ??

Os micronutrientes são compostos que o corpo precisa em pequenas quantidades, mas que são fundamentais para várias funções biológicas. Eles ajudam na produção de energia, na síntese de proteínas, na função imunológica e na recuperação muscular. 

Principais micronutrientes e seus benefícios 

😊 Ferro: 

  • Importância: O ferro é essencial para a produção de hemoglobina, que transporta oxigênio no sangue. Atletas, especialmente mulheres e veganos, podem estra em risco de deficiência.
  • Fontes: Carne vermelha, lentilhas, espinafre e cereais fortificados. 
😊 Cálcio:
  • Importância: Fundamental para a saúde óssea e a contração muscular. A deficiência pode levar a fraturas e comprometimento da performance. 
  • Fontes: Laticínios, tofu, brócolis e sardinhas. 
😊 Vitamina D: 
  • Importância: Ajuda na absorção de cálcio e é vital para a função muscular. A falta de vitamina d pode resultar em fraqueza muscular e dor.
  • Fontes: Exposição ao sol, peixes gordurosos, ovos e alimentos fortificados. 
😊 Zinco: 
  • Importância: Crucial para a função imunológica e recuperação muscular. Atletas submetidos a treinos intensos podem precisar de mais zinco.
  • Fontes: Carnes magras, nozes, sementes e grãos integrais.
😊 Magnésio: 
  • Importância: Participa da produção de energia e ajuda na função muscular adequada. A deficiência pode causar cãibras musculares. 
  • Fontes: Espinafre, amêndoas, abacate e feijão preto.
😊 Vitaminas do complexo B: 
  • Importância: Ajudam no metabolismo energético e são fundamentais para a recuperação após o exercício. 
  • Fontes: Grãos integrais, legumes, carnes magras e ovos.
Como garantir a ingestão adequada ??

Para garantir que você está obtendo a quantidade necessária de micronutrientes:

😃 Varie sua dieta: Inclua uma ampla gama de frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. 
😃 Considere suplementos: Se necessário, especialmente se você tem restrições alimentares ou está em uma dieta específica.
😃 Faça exames regulares: Consultar um profissional da saúde pode ajudar a identificar deficiências nutricionais. 

Conclusão: 
Os micronutrientes são vitas para maximizar o desempenho atlético e garantir uma recuperação eficaz. Ao focar não apenas nos macronutrientes, mas também em garantir uma ingestão adequada de vitaminas e minerais, você pode otimizar sua saúde geral e seus resultados esportivos. 

Referências: MORAES, Lucas Lambert. Micronutrientes antioxidantes no exercício físico: uma revisão da literatura. BS thesis. 2018.
RIBAS, Marcelo Romanovitch et al. Ingestão de macro e micronutrientes de praticantes de musculação de ambos os sexos. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 9, n. 49, p. 91-99, 2015.

Estagiária: Giovanna Tritapepe Cerutti 

sábado, 5 de outubro de 2024

GRELINA E LEPTINA: OS HORMÔNIOS DA FOME E SACIEDADE

 

Para buscar um estilo de vida saudável, frequentemente ouvimos falar sobre a importância de regular o apetite e o metabolismo. Os dois hormônios fundamentais nesse processo são a grelina e a leptina.

•Grelina: Conhecido como o "hormônio da fome", estimula o apetite e aumenta a ingestão dos alimentos. É produzido principalmente no estômago e pode aumentar a lipogênese, a ingestão calórica e os seus níveis aumentam antes das refeições e diminuem após a ingestão. Pode estar elevado em indivíduos com obesidade, levando a um aumento do apetite. Além disso, também é responsável pela secreção do hormônio do crescimento.

•Leptina: Conhecido como o "hormônio da saciedade", desempenha um importante papel na regulação da ingestão alimentar, atuando nas células neuronais do hipotálamo no sistema nervoso central. Promove a redução da ingestão alimentar, indicando a saciedade, inibindo a fome e ajudando a regular o gasto energético e a oxidação de ácidos graxos, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo da glicose e de gorduras. Sua expressão é controlada por diversas substâncias, como a insulina, os glicocorticóides e as citocinas pró-inflamatórias. É produzido principalmente pelo tecido adiposo. A resistência à leptina, comum em pacientes com obesidade, pode levar a um aumento da ingestão alimentar e à diminuição do gasto energético, pois as células não respondem adequadamente a esse sinal. 

 Dicas para manter o equilíbrio desses hormônios:

1- Mantenha uma alimentação balanceada: refeições com presença de proteínas e fibras, que podem ajudar a manter os níveis de leptina e proporcionar uma sensação de saciedade por mais tempo;

2- Hidratação adequada: A desidratação pode aumentar a secreção de grelina, portanto é fundamental manter-se hidratado.
3- Sono de qualidade: A privação de sono está associada a um aumento dos níveis de grelina e a uma diminuição da leptina, levando a um aumento do apetite. Um bom sono ajuda na regulação hormonal.


Referências: O papel dos hormônios leptina e grelina na gênese da obesidade

https://www.scielo.br/j/rn/a/gW5Wght6RbsjFCyZQbmWCSj/

Estagiária: Daniela Prestes



quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Relação da resistência a insulina e a obesidade

 




A resistência à insulina e a obesidade estão intimamente ligadas. Quando o corpo acumula excesso de gordura, especialmente no abdômen, as células adiposas liberam substâncias inflamatórias que dificultam a ação da insulina, hormônio essencial para a captação de glicose pelas células. Como consequência, o pâncreas precisa produzir mais insulina para controlar os níveis de glicose no sangue. Esse aumento de insulina pode levar a um ciclo de ganho de peso, já que a insulina em excesso promove o armazenamento de gordura.

·         Excesso de gordura: A obesidade, especialmente o acúmulo de gordura visceral (ao redor dos órgãos), provoca uma inflamação crônica de baixo grau. Essa inflamação afeta negativamente a ação da insulina, hormônio responsável por ajudar as células a absorver glicose do sangue.

·         Resistência à insulina: Quando o corpo acumula gordura em excesso, principalmente no fígado e nos músculos, as células desses tecidos tornam-se menos sensíveis à insulina. Isso significa que a glicose não entra nas células de maneira eficiente, levando o pâncreas a produzir mais insulina para compensar.

·    Aumento de glicose no sangue: Com o tempo, a insulina torna-se menos eficaz, levando a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia). Isso favorece o armazenamento de mais gordura, principalmente nas áreas abdominais, perpetuando o ciclo.

·   Inflamação e hormônios: A obesidade também altera a liberação de hormônios e substâncias inflamatórias pelas células adiposas, como a leptina e a adiponectina, o que agrava ainda mais a resistência à insulina e a inflamação.

·         Ciclo contínuo: A resistência à insulina estimula mais armazenamento de gordura, o que agrava ainda mais a obesidade, e assim o ciclo se repete.

Essa relação aumenta o risco de desenvolvimento de doenças como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica. Portanto, controlar o peso e manter uma alimentação balanceada são estratégias fundamentais para melhorar a sensibilidade à insulina e prevenir complicações..

 

Alimentos que ajudam a controlar a resistência à insulina:

            1.         Fibras: Alimentos ricos em fibras ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina e controlar os níveis de glicose no sangue. Inclua:

            •          Aveia, chia, linhaça

            •          Legumes e verduras (brócolis, couve, espinafre)

            •          Frutas com baixo índice glicêmico (maçã, pera, morango)

            2.         Gorduras saudáveis: As gorduras boas ajudam a reduzir a inflamação e a resistência à insulina. Consuma:

            •          Abacate

            •          Azeite de oliva extra virgem

            •          Castanhas, nozes e amêndoas

            •          Peixes ricos em ômega-3, como salmão e sardinha

            3.         Proteínas magras: A proteína magra ajuda no controle da saciedade e na manutenção do peso, sem sobrecarregar o corpo com gorduras saturadas. Opções incluem:

            •          Frango sem pele

            •          Peixes

            •          Ovos

            •          Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico)

            4.         Grãos integrais: Os cereais integrais possuem mais fibras, vitaminas e minerais, além de terem um menor impacto na glicemia. Prefira:

            •          Arroz integral, quinoa, cevada

            •          Pão integral e massas integrais

            5.         Vegetais crucíferos e ricos em antioxidantes: Vegetais como brócolis, couve e couve-flor são ricos em compostos que ajudam a combater a inflamação e melhorar a função celular.

 

Alimentos que devem ser evitados:

            •          Açúcares refinados: Eles aumentam rapidamente os níveis de glicose no sangue, piorando a resistência à insulina. Evite doces, refrigerantes e produtos de panificação industrializados.

            •          Carboidratos simples: Alimentos como pão branco, massas refinadas e arroz branco aumentam rapidamente a glicose no sangue, devendo ser substituídos por opções integrais.

            •          Gorduras saturadas e trans: Alimentos processados, frituras e produtos industrializados ricos em gordura trans contribuem para o aumento da inflamação e resistência à insulina.

 

Um plano alimentar equilibrado, focado em alimentos naturais e ricos em nutrientes, pode ajudar a controlar a resistência à insulina e, consequentemente, a obesidade, promovendo melhor saúde metabólica

 

 Referencias:

SINAIKO, Alan. Obesidade, resistência à insulina e síndrome metabólica. Jornal de Pediatria, v. 83, p. 3-5, 2007.

DE LACERDA SUPLICY, Henrique. Obesidade visceral, resistência à insulina e hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens, v. 7, n. 2, 2000

Estagiária: Stefany Nunes


OBESIDADE INFANTIL: PROBLEMA COMPLEXO

 


Obesidade Infantil: Um Problema Complexo

A obesidade infantil é um problema de saúde pública que afeta milhões de crianças em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 3,1 milhões de crianças menores de 10 anos sejam obesas. Este problema é resultado de uma combinação de fatores genéticos, comportamentais e ambientais.

Principais Causas

  1. Alimentação Inadequada: O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar e gordura é uma das principais causas.
  2. Sedentarismo: A falta de atividade física regular contribui significativamente para o ganho de peso.
  3. Fatores Genéticos e Hormonais: A genética e desequilíbrios hormonais também desempenham um papel importante.
  4. Fatores Psicológicos: Ansiedade e depressão podem levar ao aumento do consumo de alimentos como forma de compensação.

Consequências da Obesidade Infantil

  • Problemas de Saúde: Incluem diabetes tipo 2, hipertensão e problemas respiratórios.
  • Impacto Psicológico: Crianças obesas podem sofrer de baixa autoestima, depressão e serem vítimas de bullying.
  • Desempenho Escolar: A obesidade pode afetar a concentração e o desempenho acadêmico.

Prevenção e Intervenção

  1. Educação Nutricional: Ensinar crianças e pais sobre a importância de uma alimentação equilibrada é crucial.
  2. Promoção de Atividade Física: Incentivar brincadeiras ao ar livre e a prática de esportes.
  3. Ambiente Favorável: Criar um ambiente que favoreça escolhas saudáveis tanto em casa quanto na escola.

Conclusão

A obesidade infantil é um problema multifacetado que requer uma abordagem integrada para sua prevenção e tratamento. Intervenções eficazes devem envolver a família, a escola e a comunidade para promover hábitos saudáveis desde cedo.


Referências: Gaudio Martins Frontzek L, Rodrigues Bernardes L, , Modena C. M.  Obesidade Infantil: Compreender para Melhor Intervir. Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies [Internet]. 2017;XXIII(2):167-174. Recuperado de: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=357752154005

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021/junho/obesidade-infantil-afeta-3-1-milhoes-de-criancas-menores-de-10-anos-no-brasil

Estagiária: Maria Eduarda Silva do Nascimento.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Disbiose intestinal e suas correlações com candidíase de repetição

 


           
O que é disbiose intestinal ? 

           A disbiose intestinal é uma desarmonia da microbiota que pode afetar o estado de saúde geral do ser humano, incluindo o sistema imunológico e também o urogenital das mulheres. As disbioses podem ocorrer em diversas doenças, dentre as quais podemos destacar as desordens vaginais, como a candidíase vaginal. 

       O intestino humano quando sadio é habitado por milhares de seres microscópicos de seres microscópicos. Ao nascer, o sistema digestivo humano é improdutivo, sendo ocupado aos poucos por determinantes pré-natais, como o modo de parto (especialmente o normal, pelo contato direto com a microbiota fecal da mãe), a dieta, o uso de antibióticos e os microorganismos do sistema digestivo da mãe. Dessa forma, a microbiota humana atinge a sua estrutura adulta ainda na pequena infância, permanecendo imutável por anos, até que alterações no sistema imunológico, como aspectos genéticos, condições ambientais, alimentares, insalubridade e uso de medicações consigam, em alguma etapa da vida, desequilibrá-los. 

Candidíase vulvovaginal e sua relação com a disbiose intestinal. 

             A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma infecção que acomete vulva e vagina, quando o ocorre o crescimento excessivo de Candida, seres microscópicos que coabitam a mucosa vaginal, e transformam-se em patogênicos, quando algumas circunstâncias deixam o ambiente vaginal favorável. 

             A Candidíase Vulvo Vaginal de Repetição (CVVR) é um problema que afeta tanto física quanto psicologicamente milhões de mulheres anualmente, interferindo em suas relações sexuais, afetivas, sociais e também no desempenho do trabalho de grande parte dessa população. Por ser um tema pouco abordado muitas mulheres não conseguem fazer distinção, de que não se trata de uma DST (doença sexualmente transmissível) e sim CV, isso dificulta a busca por tratamento e corrobora com a automedicação.  


Desenvolvimento e contágio da candidíase 

             A candidíase vulvovaginal (CV) é uma infecção fúngica causada por leveduras do fungo de espécie cândida. O gênero de maior evidência dessa espécie é a cândida albicans, um fungo comensal dimórfico com capacidade de se multiplicar dependendo da temperatura e de fatores nutricionais. Representando o agente o mais comum encontrado em grande parte das infecções causadas em indivíduos saudáveis. O fungo cândida albicans faz parte da microbiota e mucosas do trato gastrointestinal, respiratório e genital. 

         Existem diversos fatores de riscos potenciais para o desenvolvimento da (CV) como: fatores comportamentais, hábitos de higiene e vestuário, uso de roupas justas, contraceptivos orais, hiperglicemia, gravidez, diabetes mellitus e algumas deficiências imunológicas. Percebe-se que mulheres portadoras de diabetes mellitus são mais propensas ao surgimento da CV, pois o ambiente em elevados níveis de glicose especialmente a hiperglicemia levam a um ambiente mais propício a desencadear a CV. 

       Uma alimentação desequilibrada , rica em carboidratos refinados, além de causar alterações na microbiota intestinal e impactar negativamente o sistema imunológico, também são utilizados como substrato energético para as leveduras do gênero Candida. 

          Por conta da sua colonização, o tecido epidérmico perianal e o reto apresentam a cândida como primordial fonte de infecção. O contágio a partir do trato digestivo ocorre particularmente pela proximidade entre o ânus e a vagina, sendo capaz de fomentar com aptidão episódios de candidíase vaginal, sendo capaz de torná-las recorrentes. 

Por isso é interessante modular as respostas da microbiota intestinal, afim de preservar a flora bacteriana do local , reduzindo desconfortos e os sintomas da doença, através da alimentação. 

A alimentação na disbiose intestinal 

     Os prebióticos são componentes alimentares não-digeríveis e, portanto, são um exemplo de estimuladores de cultivo benéfico de microorganismos no intestino que fortalecem a barreira epitelial protegendo contra a permeabilidade. A administração experimental de inulina – uma fibra solúvel encontrada em muitas plantas, que nossas bactérias intestinais convertem em ácido graxo de cadeia curta, o qual promove vários benefícios para a saúde. 

       Os probióticos são constituídos de produtos lácteos, fermentados ou não, apresentando em sua composição microrganismos vivos que proporcionam a restauração da harmonia da microbiota intestinal de pessoas que os consomem. Esses microrganismos são geralmente provenientes de uma ou diversas culturas, que são caracterizadas em especial por Lactobacillus, Bifidobacterium, Enterococcus e Streptococcus. 

         A função principal dos probióticos é atuar, no organismo, inibindo principalmente que bactérias patogênicas habitem o intestino, podendo acabar com elas por produção de substâncias bactericidas, disputa por nutrientes ou por aglutinação à mucosa intestinal (Borges, 2001). Os Lactobacillus, agem especificamente por meio da competição com locais de ligação e nutrientes, inibem a proliferação de microrganismos patogênicos e produzem ácidos orgânicos que reduzem o pH intestinal, reduzindo o desenvolvimento de bactérias capazes de causar doenças. 

         Segundo Liang et al. (2018), é possível afirmar que a dieta é um coeficiente muito atuante na microbiota intestinal, e é por isso que uma alimentação pobre em nutrientes traz consideráveis perturbações à microbiota. Visto que dietas pouco saudáveis como a ocidental, rica em alimentos refinados, processados, fabricados pela indústria, ricos em açúcares, aditivos químicos e gorduras em excesso são capazes de devastar a população de bactérias “boas” do intestino. 

        De maneira oposta às dietas pobres em nutrientes, observaram que as dietas saudáveis, como às similares a do Mediterrâneo, que incluem vinagre balsâmico, vinho tinto, legumes, frutas frescas, gorduras saudáveis, especialmente azeite de oliva extravirgem, nozes, sementes, ervas e especiarias, ou seja, composta de alimentos antioxidantes propiciam maior estabilidade e heterogeneidade da flora intestinal, gerando saúde e bem-estar do hospedeiro.

Acompanhamento principal no tratamento da disbiose e candidíase de repetição 

            Devido a estreita relação existente entre a microbiota vaginal e a microbiota intestinal, há que se destacar a possibilidade da associação entre dieta e o risco para desenvolver CV posto que a disbiose intestinal está imensamente associada ao tipo de dieta. 

              A candidíase vulvovaginal pode ter sua origem em outros órgãos e sistemas do corpo. Portanto, realizar avaliação do paciente como um todo, principalmente após várias recidivas, pode ser vital para resolver o problema devido a importante associação do binômio hóspede-hospedeiro para o tratamento da infecção, pois o quadro repetitivo da candidíase se dá pelo desequilíbrio da microbiota do paciente. Sendo assim, a atuação do profissional Nutricionista é de total relevância em conjunto com outros profissionais, visto que adotar uma dieta com boa qualidade nutricional e uma rotina de vida saudável pode auxiliar o corpo a prevenir a CV.

                Cabe aqui salientar que realizar vários tratamentos podem não ser a solução para o problema, visto que podem existir várias outras causas para essa doença, como e Foi possível observar nesta revisão de literatura que é possível reduzir os sintomas das disbioses intestinais e candidíase vulvaginal por meio da adoção de uma dieta equilibrada, com restrição de carboidratos refinados, ultraprocessados e suplementação de probióticos como os Lactobacillus e Bifidobactérias. 

         Conclui-se, portanto, que os probióticos quando administrados em quantidades adequadas, e aliados a um estilo de vida saudável oferecem benefícios à saúde, pois têm a função de melhorar a barreira imunológica do intestino e são coadjuvantes no tratamento da candidíase vaginal e de repetição. 

Por: estagiária Gabriele Ferrari

Referências Bibliográficas: Disbiose intestinal e suas correlações com candidíase de repetição. 

A Importância da Vitamina B12 para o Desempenho Esportivo



A vitamina B12, também conhecida como cobalamina, é essencial para várias funções corporais, e seu papel no esporte não pode ser subestimado. Para atletas e pessoas que praticam atividades físicas regularmente, a B12 é um nutriente fundamental que afeta diretamente o desempenho, a recuperação muscular e a saúde em geral.

Os principais pontos que destacam a importância dessa vitamina no contexto esportivo são:

 Produção de Energia e Metabolismo

A vitamina B12 está envolvida no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, componentes-chave na produção de energia. Durante o exercício físico, o corpo precisa de mais energia para sustentar a atividade muscular, e a B12 ajuda a converter os alimentos em glicose, que é a principal fonte de energia para os músculos. Isso é especialmente importante em esportes de alta intensidade e resistência, onde a demanda energética é constante e elevada.

Formação de Glóbulos Vermelhos e Transporte de Oxigênio

A B12 é essencial para a produção de glóbulos vermelhos, responsáveis por transportar oxigênio dos pulmões para os músculos. Durante atividades físicas intensas, o fornecimento de oxigênio é fundamental para manter a eficiência muscular e evitar a fadiga precoce. Níveis adequados de vitamina B12 garantem uma produção saudável de glóbulos vermelhos, ajudando a maximizar o desempenho esportivo, especialmente em esportes aeróbicos como corrida e ciclismo.

Saúde Neurológica e Coordenação

A função neurológica é outra área em que a vitamina B12 exerce grande influência. Ela ajuda a manter a saúde dos nervos, protegendo a bainha de mielina, que envolve e isola as fibras nervosas. Uma boa função nervosa é crucial para a coordenação motora, reflexos rápidos e precisão nos movimentos, habilidades essenciais para esportes como ginástica, futebol e tênis. Atletas com deficiência de B12 podem sofrer de formigamento, dormência ou falta de coordenação, o que prejudica diretamente o desempenho.

Recuperação Muscular e Crescimento

Para atletas que realizam treinos intensos, a recuperação muscular é fundamental para evitar lesões e melhorar o rendimento. A vitamina B12 desempenha um papel importante na síntese de proteínas e na regeneração celular, ajudando a reparar os músculos após o exercício. Isso significa que níveis adequados de B12 não apenas otimizam a recuperação, mas também favorecem o ganho de massa muscular e a resistência ao longo do tempo.

Prevenção da Anemia

A deficiência de B12 pode levar à anemia megaloblástica, uma condição em que o corpo produz glóbulos vermelhos defeituosos, afetando o transporte de oxigênio e resultando em fadiga crônica, fraqueza e diminuição do desempenho físico. Atletas que sofrem de anemia não conseguem sustentar treinos intensos e podem apresentar uma queda significativa no rendimento. Garantir que os níveis de B12 estejam dentro do adequado é essencial para evitar esses efeitos negativos.

Dieta e Suplementação

A vitamina B12 é encontrada principalmente em alimentos de origem animal, como carne, peixe, ovos e laticínios. Atletas que seguem dietas veganas ou vegetarianas têm um risco maior de desenvolver deficiência de B12, uma vez que suas fontes alimentares são limitadas. Nesse caso, a suplementação de B12 pode ser necessária para manter o desempenho esportivo e a saúde em geral. A suplementação também pode ser recomendada para atletas com demandas energéticas muito altas ou que estão se recuperando de lesões.

A vitamina B12 é uma peça-chave no quebra-cabeça da performance atlética. Ela não só melhora a produção de energia e a resistência, como também apoia a recuperação muscular, protege o sistema nervoso e mantém os níveis de oxigênio adequados no sangue. Para atletas que buscam maximizar seus resultados, garantir uma ingestão adequada de vitamina B12, seja por meio da alimentação ou de suplementos, é fundamental para sustentar a saúde e a performance em longo prazo.

Rodriguez, N. R., DiMarco, N. M., & Langley, S. (2009). "Position of the American Dietetic Association, Dietitians of Canada, and the American College of Sports Medicine: Nutrition and athletic performance." Journal of the American Dietetic Association

Estágiaria: Fernanda S.V.Morais

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

CORTISOL X HIPERTROFIA

 

O cortisol, denominado como o “hormônio do estresse”, desempenha um papel crucial na fisiologia humana. Em situações de estresse agudo ou crônico, a secreção do cortisol aumenta, levando a um estado catabólico que pode comprometer a síntese proteica, inibindo o crescimento muscular, dificultando assim o processo de hipertrofia.

Além disso, também está associado à resistência à insulina, o que pode prejudicar a captação de nutrientes essenciais pelas células musculares. Essa disfunção metabólica inibe a recuperação muscular após o exercício e reduz a eficiência do treinamento de força.

É fundamental buscar estratégias que visem à modulação dos níveis de cortisol, como a adoção de técnicas de relaxamento para diminuição do estresse, a promoção de um sono reparador e uma alimentação equilibrada, a fim de otimizar o desempenho esportivo e a saúde em geral, promovendo um ambiente hormonal mais à hipertrofia.

Nutrientes como proteínas, ácidos graxos essenciais e antioxidantes desempenham um papel crucial na recuperação muscular e na redução da inflamação. Ademais, é fundamental considerar a ingestão adequada de fibras, que podem ajudar a regular os níveis de insulina e assim amenizar o impacto do cortisol.

 

Referências: CORTISOL E EXERCÍCIO: EFEITOS, SECREÇÃO E METABOLISMO

https://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/3443

Estagiária: Daniela Prestes

 

 

Nutrição para a Saúde Mental: Alimentos que Acalmam e Energizam

 

A saúde mental é uma parte fundamental do nosso bem-estar geral, e a alimentação desempenha um papel crucial nesse aspecto. Neste post, vamos explorar como certos alimentos podem influenciar nosso humor e nossa saúde mental.

1. A conexão entre alimentação e saúde mental 

Estudos mostram que o que comemos pode impactar diretamente nosso cérebro. Nutrientes essenciais ajudam na produção de neurotransmissores, substâncias químicas que regulam o humor, o sono e o estresse. 

2. Alimentos que ajudam a melhorar o humor 

😉 Peixes gordurosos: Salmão, sardinha e atum são ricos em ômega-3, que está associado á redução de sintomas de depressão.

😉 Frutas e vegetais: Alimentos coloridos, como frutas vermelhas e vegetais de folhas verdes, são ricos em antioxidantes que combatem o estresse oxidativo.

😉 Grãos integrais: Alimentos como aveia e quinoa ajudam a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, proporcionando energia constante e evitando mudanças bruscas de humor.

3. Nutrientes essenciais para a saúde mental

😉 Vitaminas do complexo B: Presentes em ovos, leguminosas e grãos integrais, essas vitaminas são importantes para a produção de neurotransmissores.

😉 Magnésio: Encontrado em nozes, sementes e vegetais de folhas verdes, o magnésio pode ajudar a reduzir sintomas de ansiedade. 

😉 Triptofano: Um aminoácido encontrado em alimentos como peru, banana e iogurte, essencial para a produção de serotonina, o "hormônio da felicidade".

4. Dicas práticas para incorporar na dieta: 

😉 Planeje refeições coloridas: Inclua uma variedade de frutas e vegetais nas suas refeições diárias. 

😉 Experimente novas receitas: Busque receitas que incluam peixes ricos em ômega-3 ou grãos integrais.

😉 Evite açúcares refinados: Reduza o consumo de doces e refrigerantes, que podem causar picos de energia seguidos por quedas bruscas no humor. 

5. Conclusão:

Cuidar da nossa alimentação é um passo importante para promover a saúde mental. Ao escolher alimentos saudáveis e nutritivos, podemos não apenas melhorar nosso bem-estar físico, mas também fortalecer nossa mente. Lembre-se sempre de que pequenas mudanças na dieta podem fazer uma grande diferença!

Referências: Arren Leite - 2018 - repositorio-aberto.up.pt - Nutrição e Saúde Mental: papel da dieta na perturbação depressiva

CS Guerreiro, S Charneca - 2021 - actaportuguesadenutricao.pt - Saúde mental em perspetiva–o papel da nutrição e da microbiota intestinal

Estagiária: Giovanna Tritapepe Cerutti 



sábado, 28 de setembro de 2024

Como a Alimentação Otimiza Seu Desempenho no Bodybuilding

 


 O papel da alimentação no esporte de bodybuilding é muito importante para otimizar o desempenho, promover o ganho de massa muscular (hipertrofia) e reduzir a gordura corporal, respeitando as diferentes fases de preparação. A dieta deve ser ajustada de acordo com as necessidades energéticas e metabólicas de cada atleta, levando em consideração o ciclo de treinos, o objetivo (off-season ou cutting) e as particularidades individuais, como composição corporal e metabolismo.

  Consumo de macronutrientes

- Proteínas: O consumo adequado de proteínas é essencial para a síntese muscular e recuperação. Quantidades variando entre 1,6 a 2,2 g/kg de peso corporal são geralmente recomendadas, podendo ser ajustadas dependendo da fase do treinamento. Fontes de alta qualidade como carnes magras, ovos, peixes, laticínios e suplementos de whey protein são comuns.

- Carboidratos: Os carboidratos fornecem energia para os treinos intensos. Em fases de ganho de massa (bulking), é recomendado um consumo mais elevado, entre 4 a 7 g/kg de peso corporal. Durante o cutting, essa quantidade pode ser reduzida para otimizar a perda de gordura sem prejudicar a performance.

- Gorduras: As gorduras desempenham papel fundamental na produção hormonal, especialmente na manutenção de níveis adequados de testosterona. O consumo deve ser moderado, variando entre 20 a 30% das calorias totais, priorizando fontes de gorduras saudáveis, como abacate, azeite de oliva e oleaginosas.

 

 Ciclos de bulking e cutting

- Bulking: Nesta fase, o objetivo é o ganho de massa muscular. A ingestão calórica deve ser ligeiramente superior ao gasto energético, promovendo o anabolismo muscular. O aumento calórico deve ser controlado para evitar o acúmulo excessivo de gordura.

- Cutting: Aqui o foco é a perda de gordura corporal, preservando a maior quantidade de massa magra possível. A redução calórica deve ser gradual, combinada com alta ingestão proteica para prevenir a perda muscular, mantendo os níveis de carboidratos suficientes para sustentar os treinos.

Suplementação

- Creatina: Ajuda a aumentar a força, volume muscular e recuperação, sendo uma das mais estudadas e recomendadas para bodybuilders.

- Whey Protein: Facilita o alcance da quantidade diária de proteínas, favorecendo a síntese proteica.

- BCAAs e EAAs: Podem ser usados para prevenir a degradação muscular durante períodos de déficit calórico e em treinos intensos.

 

- Termogênicos: Em fases de cutting, podem ser utilizados para acelerar o metabolismo e aumentar a oxidação de gorduras.

 

 Distribuição das refeições

- A distribuição das refeições ao longo do dia, com 3 a 6 refeições dependendo das preferências e necessidades do atleta, é importante para manter a oferta constante de nutrientes e garantir o ambiente anabólico. Refeições ricas em proteínas a cada 3-4 horas podem otimizar a síntese proteica.

 

 Hidratação e micronutrientes

- A hidratação adequada é essencial, já que a desidratação pode prejudicar a performance e a recuperação. Além disso, o consumo de vitaminas e minerais, como magnésio, potássio e cálcio, é fundamental para evitar deficiências nutricionais e promover o equilíbrio eletrolítico, especialmente em atletas que fazem treinos intensos e aeróbicos.

 

A combinação de uma dieta ajustada ao ciclo de treino, suplementação estratégica e adequação de micronutrientes é essencial para o sucesso no bodybuilding, proporcionando o ambiente ideal para o crescimento muscular, performance e recuperação.

Referências: ENIAC. Nutrição esportiva: Melhore seu desempenho com uma boa alimentação. Dísponivel em: https://www.eniac.edu.br/blog/nutricao-esportiva-melhore-seu-desempenho-com-uma-boa-alimentacao


Estagiária: Stefany Nunes

Benefícios e Malefícios da Dieta Low Carb

 



A dieta low carb é um estilo de alimentação que se baseia na redução do consumo de carboidratos, como pães, massas, arroz e doces, e no aumento da ingestão de proteínas e gorduras saudáveis. Aqui estão alguns pontos principais sobre essa dieta:

O que é a dieta low carb?

A dieta low carb limita a quantidade de carboidratos consumidos diariamente, geralmente para menos de 130 gramas por dia. Em vez disso, a dieta enfatiza alimentos ricos em proteínas, como carnes, peixes, ovos e laticínios, e gorduras saudáveis, como abacate, nozes e azeite de oliva.

Como funciona?

Ao reduzir a ingestão de carboidratos, o corpo começa a usar a gordura armazenada como fonte de energia, o que pode levar à perda de peso. Além disso, a dieta low carb pode ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue e reduzir a produção de insulina.

Alimentos permitidos

  • Proteínas: Carnes, peixes, ovos, laticínios.
  • Gorduras saudáveis: Abacate, nozes, sementes, azeite de oliva.
  • Vegetais: Principalmente aqueles com baixo teor de carboidratos, como folhas verdes, brócolis, couve-flor e abobrinha.

Benefícios e Malefícios da Dieta Low Carb

A dieta low carb tem ganhado destaque nos últimos anos, sendo adotada por muitas pessoas em busca de uma vida mais saudável. No entanto, como qualquer abordagem nutricional, ela apresenta tanto benefícios quanto malefícios. Vamos explorar ambos:

Benefícios

  1. Perda de Peso Rápida: A redução de carboidratos pode levar a uma perda de peso significativa, especialmente nas primeiras semanas. Isso ocorre devido à diminuição dos níveis de insulina e ao aumento da queima de gordura.
  2. Melhora do Perfil Lipídico: Estudos mostram que a dieta low carb pode aumentar os níveis de HDL (colesterol bom) e reduzir os triglicerídeos, melhorando a saúde cardiovascular.
  3. Controle da Glicemia: Para pessoas com diabetes tipo 2, essa dieta pode ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, reduzindo a necessidade de medicação.
  4. Redução da Pressão Arterial: A dieta low carb pode contribuir para a diminuição da pressão arterial, beneficiando a saúde do coração.
  5. Maior Sensação de Saciedade: A ingestão de proteínas e gorduras saudáveis aumenta a sensação de saciedade, o que pode ajudar a reduzir a ingestão calórica total.

Malefícios

  1. Deficiências Nutricionais: A restrição severa de carboidratos pode levar à falta de nutrientes essenciais, como fibras, vitaminas e minerais.
  2. Efeitos Colaterais Iniciais: No início da dieta, algumas pessoas podem experimentar sintomas como tontura, fadiga, dor de cabeça e irritabilidade, conhecidos como “gripe low carb”.
  3. Risco Cardiovascular: Se a dieta não for bem balanceada, pode haver um aumento na ingestão de gorduras saturadas, o que pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular.
  4. Dificuldade de Manutenção: A dieta low carb pode ser difícil de manter a longo prazo devido à restrição de muitos alimentos comuns, o que pode levar ao abandono da dieta.

Considerações Finais

A dieta low carb pode ser uma ferramenta eficaz para a perda de peso e a melhoria da saúde metabólica, mas é essencial que seja adotada com cuidado e sob orientação de um nutricionista. Isso garantirá que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas e que os riscos à saúde sejam minimizados.

Se você está pensando em adotar a dieta low carb, informe-se bem e busque orientação profissional para garantir que se encaixa com o seu caso e essa seja a melhor escolha para você.

  • Estudos mostram que a redução de carboidratos pode levar a uma perda de peso significativa. 
  • A dieta low carb pode aumentar a sensação de saciedade e ajudar no controle da glicemia. 
  • A dieta pode melhorar o perfil lipídico e reduzir a pressão arterial. 
  • É importante buscar orientação profissional ao adotar a dieta low carb.


Referência:CORDEIRO, Renata; SALLES, Marina Baldasso; AZEVEDO, Bruna Marcacini. Benefícios e malefícios da dieta low carb. Revista Saúde em Foco, v. 9, p. 714-722, 2017.

Estagiária: Maria Eduarda Silva do Nascimento