quarta-feira, 6 de novembro de 2024

FONTES DE PROTEÍNA

 


 Você sabe o que e proteína? 

 A proteína é nutriente essencial para o organismo humano. Ela desempenha diversos papéis importantes para o nosso organismo 

Algumas funções da proteína:

- É componente de neurotransmissores que transmitem impulsos nevosos;

- É responsável pela produção das enzimas que quebram os nutrientes;

- Ajuda a combater infecções e doenças;

- Faz transporte de oxigênio no sangue e músculos; 

- Faz reposição de energia perdida pelas células;

- Faz parte de tecidos como músculos, ossos e articulações;

Fontes alimentares 

Existem basicamente duas fontes de proteína: 

Animal que são elas : carnes vermelhas, ovos, frango e peixes;

as fontes de proteína animal são melhores absorvidas pelo nosso corpo 

 Vegetal que são elas: soja , lentilha, grão de bico, entre outros;

As proteínas obtidas diretamente dos alimentos são as melhores fontes, pois elas trazem juntos outros nutrientes importantes, como vitaminas e minerais. Peixes, como salmão, tilápia e sardinha, alem de serem ricos em proteínas, também possuem omega-3, que protege o coração.

Suplementos proteicos :  é fundamental  escolher suplementos de marcas confiáveis e com boas praticas de fabricação. exemplos: você encontra em forma de pó, barrinhas, ou bebidas.

Não substituem refeições : elas devem ser usados como complemento e não como substituto de refeiçoes, pois elas não contém as quantidades de gorduras, calorias e carboidratos para serem substitutos de uma refeição.

 Não causam ganho de peso : o ganho de peso ocorre quando há um excedente calórico geral e não apenas pela ingestão de proteínas.

A maioria das pessoas pode obter a quantidade necessária de proteínas através de uma alimentação equilibrada.


Referencias:

Sua Glanbia

https://doi.org/10.34117/bjdv6n2-043

Estagiaria: Rose Danieli Contente



Papel da Nutrição contra Lesões

 


A nutrição tem um papel crucial na prevenção de lesões devido ao fornecimento dos nutrientes necessários para manter os músculos, ossos e articulações saudáveis. A ingestão de proteínas de forma equilibrada por exemplo auxilia na regeneração muscular, os carboidratos por sua vez repõem as energias.

Olhando para as lesões alguns nutrientes são essenciais para a cicatrização e regeneração dos tecidos como vitaminas C e D, minerais como o zinco e cálcio. Esses componentes aceleram a recuperação e reduzem inflamações, dessa forma contribuem para uma cura e bem estar mais eficiente

A hidratação também tem um papel importante pois mantém as articulações lubrificadas e ajuda no transporte de nutrientes além de prevenir contra lesões relacionadas a rigidez muscular. A alimentação equilibrada e boa hidratação são chaves tanto na prevenção quanto na recuperação de uma lesão.

A partir dessas informações conclui-se que a nutrição adequada fortalece o sistema imunológico como um todo que é a verdadeira receita para prevenir infecções e complicações durante a recuperação de alguma lesão. A vitamina A, o ferro, antioxidantes e outras vitaminas presentes em sua maioria nas frutas e vegetais auxiliam no combate e prevenção de uma lesão.

Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz

Referências:
https://zotarellifilhoscientificworks.com/a-importancia-da-nutricao-no-tratamento-e-prevencao-de-lesoes-em-atividades-fisicas/
https://physiohub.pt/nutricao-nas-lesoes/
https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/post/2023/08/22/alimentacao-ajuda-no-tratamento-de-lesao-veja-o-que-comer.ghtml

terça-feira, 5 de novembro de 2024

O que é Semaglutida?



 A obesidade é considerada uma doença que afeta milhões de pessoas em todo mundo, impactando tanto a saúde física quanto a mental. Essa condição é classificada como um doença multifatorial, pois envolve uma série de fatores que contribuem para seu desenvolvimento como predisposição genética, desequilíbrios hormonais, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo e até aspectos emocionais e sociais. 

É recomendado que o tratamento seja realizado com uma equipe de multiprofissionais:  médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos. O tratamento inclui mudanças de hábitos, prática de atividade física, reeducação alimentar e em alguns casos, intervenção medicamentosa. 

Todo e qualquer medicamento deve ser indicado por um médico capacitado e vale ressaltar que não é aceitável que o tratamento medicamentoso ocorra baseando-se apenas no IMC (índice de massa corporal), é necessário levar em conta o histórico do paciente, fatores de risco e outras condições que podem justificar ou contraindicar o uso. 

A semaglutida é um medicamento utilizado para o tratamento de diabetes, e mais recentemente, auxilia no emagrecimento. Esse medicamento imita a ação do hormônio GLP-1 produzido naturalmente no intestino. O GLP-1 desempenha um papel importante no controle da glicose no sangue e na regulação do apetite. A semaglutida age promovendo a liberação de insulina, reduzindo a produção de glicose pelo fígado e retardando o esvaziamento gástrico, o que prolonga a sensação de saciedade e ajuda a reduzir a ingestão de alimentos. 

O nome comercial desse medicamento é Ozempic, e apesar de só ter sido aprovado relativamente a pouco tempo no Brasil, já é muito conhecido e tem sido muito procurado por sua eficiência para controle do peso, porém apresenta um custo elevado.  

Os efeitos colaterais tem gravidade leve a moderada e são passageiros, durando alguns dias ou poucas semanas. Os efeitos mais comuns são:

  • Diarreia; 
  • Constipação;
  • Gastrite;
  • Refluxo ou Azia;
  • Dor Abdominal;
  • Dor de Cabeça;
  • Sensação de Fraqueza e Cansaço;
  • Indigestão;
  • Flatulência;
  • Gastroenterite; 

Estagiária: Amanda Forni

Referências:
  •  https://www.endocrino.org.br/noticias/esclarecimentos-da-sbem-e-abeso-em-relacao-ao-uso-da-semaglutida/
  • https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/pro-vida/dicas-de-saude/pilulas-de-saude/semaglutida-como-funciona-o-tratamento-contra-a-obesidade
  • https://vidasaudavel.einstein.br/ozempic-remedio-de-diabetes-usado-para-emagrecer-pode-ter-efeitos-colaterais/

Do Climatério à Menopausa: A Alimentação como Aliada da Saúde Feminina

O climatério é uma fase natural na vida da mulher, marcando a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. Iniciando em torno dos 40 anos e podendo estender-se até os 65, o climatério envolve mudanças hormonais significativas, com a diminuição progressiva da atividade ovariana e da produção de estrogênio. Esse processo causa alterações no ciclo menstrual e pode desencadear sintomas como ondas de calor, insônia, irritabilidade e sudorese noturna. Além dos sintomas, o climatério aumenta o risco de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, doenças cardiovasculares e osteoporose.

Para lidar com esses desafios, uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes é essencial. Abaixo estão alguns nutrientes especialmente importantes para a saúde da mulher durante o climatério e a menopausa:

Fitoestrogênios

Essas substâncias, presentes em alimentos como soja, linhaça, sementes de gergelim e frutos secos, possuem uma estrutura semelhante ao estrogênio humano. Por isso, o consumo de alimentos ricos em fitoestrogênios pode ajudar a aliviar sintomas como ondas de calor e irritabilidade, contribuindo para o equilíbrio hormonal natural.

Vitamina C 

Fortalece o sistema imunológico e é importante para a pele, pois auxilia na produção de colágeno, mantendo a firmeza e a elasticidade da pele. Boas fontes incluem kiwi, morango, laranja, pimentão, goiaba e mamão.

Cálcio e Vitamina D

Esses nutrientes são fundamentais para a saúde dos ossos e dentes, ajudando a prevenir osteopenia e osteoporose, doenças que se tornam mais frequentes com a queda de estrogênio. Alimentos como leite desnatado, iogurte natural, queijo branco e vegetais verdes são boas fontes de cálcio, enquanto a vitamina D pode ser encontrada em peixes como salmão e sardinha.

Fibras 

As fibras alimentares são essenciais para a saúde intestinal, auxiliando no controle dos níveis de açúcar e colesterol no sangue. Elas promovem a saciedade e ajudam a evitar o ganho de peso, um problema comum no climatério. As fibras estão presentes em frutas, vegetais, aveia, grãos integrais, feijão e lentilhas. A aveia é ainda uma fonte de fitomelatonina, que pode melhorar a qualidade do sono, especialmente útil para quem sofre de insônia.

Triptofano

Este aminoácido essencial é necessário para a produção de serotonina, o que ajuda a melhorar o humor e reduzir os sintomas de ansiedade e tristeza. Fontes de triptofano incluem banana, nozes, castanhas e amêndoas.

Seguir uma alimentação rica nesses nutrientes pode ajudar a mulher a passar por essa fase com mais saúde e equilíbrio, amenizando sintomas e reduzindo o risco de complicações comuns.

Referências: MARTINAZZO, Janine et al. Avaliação nutricional de mulheres no climatério atendidas em ambulatório de nutrição no norte do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 11, p. 3349-3356, nov. 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1413-81232013001100024. Acesso em: 5 nov. 2024.

https://www.tuasaude.com/o-que-se-deve-comer-na-menopausa/

Estagiária: Laila Victória Santos

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

COMO PREVENIR E TRATAR A OSTEOPOROSE




A osteoporose é a doença óssea mais comum ao redor do globo. Mundialmente, estima-se que a enfermidade afete mais de 200 milhões de mulheres.  Diante deste, cenário, a prevenção e o tratamento da osteoporose deve ser uma pauta prioritária nos serviços de saúde, de modo a evitar seu desempenho, ou então melhorar a qualidade de vida dos pacientes.   
O que é osteoporose?
 A osteoporose é uma doença  metabólica caracterizada pela perda de massa óssea. Sua fisiopatologia se dá a nível celular, a partir da reabsorção óssea osteoclástica não compensada pela formação óssea se tornem fracos e frágeis, aumentando o risco de fraturas.


Quais são os tipos de osteoporose?

Os principais tipos de osteoporose são:

- Osteoporose pós- menopausa: atinge mulheres após a menopausa.
- Osteoporose senil: atinge pessoas com mais de 70 anos.
- Osteoporose secundária: atinge pessoas com doença renal, hepática, endócrina, hematológica ou que usam alguns medicamentos, como corticoides.

Prevenção e recomendações nutricionais para osteoporose 
Os métodos de prevenção da osteoporose incluem mudanças de estilo de vida simples, mas eficazes.
são eles: 
- Levar uma dieta saudável e variada;
- Manter os níveis séricos adequados de vitaminas e minerais ( principalmente cálcio e vitamina D );
- Ter exposição solar diária;
- Evitar fatores de risco ( como tabagismo e álcool );
- Praticar exercícios físicos regularmente.

Quais são tratamentos ara osteoporose ?
Basicamente , o tratamento da osteoporose é focado na prevenção de fraturas, diminuindo o risco de morbimortalidade, aumentando a qualidade de vida os custo economico e sociais. O tratamento pode ser tanto farmacológico quanto focado em mudanças de estilo. 

Tratamento nutricional para osteoporose 
 
Cálcio o esqueleto contém 99% das reservas de cálcio do corpo. Na osteoporose, quando o suprimento exógeno é inadequado, o tecido ósseo é reabsorvido  do esqueleto para manter os níveis sericos de cálcio constantes.
segundo o institute of medicine, a ingestão total de cálcio deve ser de:
 -1000 mg/dia para homens de 50 a 70 anos;
- 1200 mg/ dia para mulheres 51 anos e homens 71 anos 

Vitamina D
Vitamina C
Vitamina K
Potássio
Magnésio 
Zinco
Proteínas
 
 
No campo da nutrição, o ponto chave que reúne  todas as recomendações é a adoção de um padrão alimentar  saudável e diverso nutrientes como cálcio, vitamina D e proteínas  merecem atenção, por participarem ativamente da saúde óssea.


Referencias : 
DOI:10.17179/excli2020-2591
https://doi.org/10.1016/j.mcna2020.06.004 
https://doi.org/10.3390/nu12071986

Estagiaria: Rose Danieli Contente

Glutamina Análise de Rótulo

 


Glutamina - Análise de Rótulo

Ingrediente: L-glutamina. NÃO CONTÉM GLÚTEN.

A glutamina é um aminoácido não essencial que desempenha um papel crucial em diversas funções fisiológicas. É o aminoácido mais abundante no plasma sanguíneo e participa ativamente no metabolismo celular, sendo fundamental para a saúde do sistema imunológico, a síntese de proteínas e a recuperação muscular.

Entre suas funções fisiológicas estão o suporte ao sistema imunológico ajudando a manter a imunidade, recuperação muscular promovendo a síntese de proteínas e reduzindo a degradação muscular, equilíbrio de nitrogênio que é essencial para o crescimento muscular e a saúde metabólica, saúde intestinal contribuindo para a manutenção da mucosa intestinal e ajudando a prevenir a permeabilidade intestinal aumentada e regulação do pH celular contribuindo para um ambiente interno equilibrado.

O uso da glutamina pode ser benéfico para atletas e indivíduos que buscam melhorar a recuperação muscular e o suporte imunológico, contudo é fundamental considerar a qualidade do produto e consultar um profissional da saúde para iniciar a suplementação da forma correta potencializando os benefícios de forma segura e eficaz.

Estagiário: Vinícius Aquino Ortiz

Referências:
https://www.tuasaude.com/como-tomar-glutamina/#google_vignette
https://www.maxtitanium.com.br/glutamina-l-g-pote-300g/p?idsku=25&utm_source=googleads&utm_medium=cpc&utm_campaign=GO_PMAX_PROD_P3_BR_Produtos-TERM&gad_source=1&gclid=Cj0KCQiA_qG5BhDTARIsAA0UHSL0r-mDyOdJruUmLSS2mx6spS-bM83AVdoi3UU1xjaMnlwrZynbb30aAjTnEALw_wcB

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA GESTAÇÃO

 





A gravidez provoca modificações fisiológicas no organismo materno, que geram necessidades aumentada de nutrientes essências, seja em termos de micro ou macronutrientes, o inadequado aporte energético da gestante pode levar a uma competição entre a mãe e o feto, limitando a disponibilidade dos nutrientes  necessários e adequado. Segundo a Organização mundial da Saúde (OMS), todas as mulheres devem receber cuidados de qualidade durante toda gravidez, parto e período pós-natal, incluindo orientação sobre a alimentação da gestante durante todo esse período, para que possamos garantir uma gestação saudável e um bom crescimento e desenvolvimento do bebê. Durante a gravidez reconhecer o estado nutricional materno é indicador de saúde e qualidade de vida tanto para a mulher quanto para o crescimento do seu filho.

Alimentação diversificada- importante  orientar uma alimentação saudável e diversificada, alem da pratica de atividade física regular, garantindo assim, a formação de crescimento adequado do bebe e ganho de peso para o dois. Uma dieta saudável deve incluir alimentos fontes de energia, proteínas, vitaminas e sais minerais adequados, obtidos através do consumo de alimentos variados, como vegetais verdes e laranja, carnes e peixe, feijão, frutos secos, cereais integrais e frutas.

consumo de proteínas- as necessidades de proteínas durante a gestação ficam aumentadas, esse aumento deve-se a necessidades proteica para formação da placenta, crescimento dos tecidos uterinos e desenvolvimentos e crescimento do bebê. A recomendação da oferta da proteica para gestante é de 60g/dia, sendo que pelo menos 50% seja proteínas de alto valor biológico . 

algumas fontes proteicas são : de origem animal ( carne,pescado e ovos ) com consumo moderado 

Laticínios ( leite, queijo, iogurte)

Leguminosas verdes e secas ( feijão, grão de bico, favas, ervilhas, lentilhas)

Suplementação de Acido fólico e ferro -importante na redução risco de desenvolvimento de malformações do tubo neural do bebê. A suplementação oral é recomendada : com 30mg a 60mg de ferro elementar e 400ug (0,4mg) de ácido fólico para as mulheres grávidas, a fim de evitar anemia das mães, infecção puerperal, baixo peso á nascença e parto prematuro. Além disso, deve-se estimular o consumo de alimentos fonte, como frutas e vegetais ricos em acido fólico.

-Manter-se hidratada 

- Evitar excesso de sal 

- Não ingerir bebidas alcoólicas

- Reduzir a ingestão de cafeína 

- Evitar alimentos ultraprocessados 

- Evitar alimentos com risco de contaminação 

- Cuidados com higiene dos alimentos 

Uma das contaminações comuns na gestação é através do vírus da toxoplasmose, que em gestantes, pode ocasionar aborto espontâneo, nascimento prematuro, morte neonatal, ou sequelas severas no feto, caso a infecção seja adquirida durante a gestação, principalmente durante os primeiros dois trimestres.a Deve-se evitar o consumo de carnes mal cozidas, lavar as mãos ao manipular carne crua, evitar o consumo de não filtrada e de leite não pasteurizado, assim como de alimentos expostos á insetos. lavar bem as frutas e legumes. Os cuidados o alimentação da gestante deve incluir também a preocupação com adequado ganho de peso e prevenção de complicações, como hipertensão e diabetes gestacional. 

Referencia:

https://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/80

Estagiaria Rose Danieli Ferreira 

Obesidade Infantil e Nutrição: Prevenção Desde Cedo



Nas últimas três décadas, a obesidade infantil cresceu de forma alarmante, tornando-se um grave problema de saúde pública. Estima-se que cerca de 155 milhões de crianças em todo o mundo apresentem excesso de peso, com as maiores prevalências registradas nos países industrializados. Esse cenário é preocupante devido ao maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além dos elevados custos associados ao tratamento e controle da condição.  

A obesidade infantil tem causas multifatoriais e pode começar a ser desencadeada ainda na gestação. A alimentação e o estado nutricional da mãe antes e durante a gravidez influenciam diretamente o desenvolvimento do feto e a saúde futura da criança. Durante o segundo trimestre, é essencial que a gestante siga uma dieta equilibrada e tenha um ganho de peso adequado para evitar riscos futuros.  

Na fase escolar e na adolescência, a autonomia das crianças e a influência da mídia se tornam mais significativas, incentivando o consumo de produtos de baixo valor nutricional e ricos em calorias. A substituição de refeições por lanches rápidos e o consumo excessivo de alimentos com alto teor de açúcar e gordura são práticas comuns que elevam o risco de obesidade. Por isso, é fundamental o envolvimento da família, das escolas e da comunidade na promoção de hábitos alimentares saudáveis.  

A prevenção deve começar desde os primeiros momentos de vida. O aleitamento materno exclusivo até os seis meses é essencial para o desenvolvimento saudável do bebê. A introdução de novos alimentos deve seguir as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira, privilegiando o consumo de alimentos in natura e minimamente processados. Além disso, o leite materno deve continuar sendo oferecido até, pelo menos, os dois anos de idade. Outro aspecto fundamental é respeitar a diversidade e a cultura alimentar local, promovendo a valorização dos hábitos alimentares tradicionais.

Portanto, deve-se evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, amplamente associados ao ganho de peso e a problemas de saúde.A adoção de hábitos saudáveis desde cedo é essencial para prevenir a obesidade infantil e garantir uma melhor qualidade de vida para as próximas gerações.

Referencias https://avasus.ufrn.br/pluginfile.php/215188/mod_page/content/1/Obesidade%20aspectos%20epidemiol%C3%B3gicos%20e%20preven%C3%A7%C3%A3o

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-ter-peso-saudavel/noticias/2023/quais-sao-as-principais-recomendacoes-para-o-tratamento-da-obesidade-no-sus

Estagiária: Laila Victória Santos 

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Dieta do Mediterrâneo: Benefícios e Riscos

 A dieta do mediterrâneo é um plano alimentar que, na verdade, mais se assemelha a um estilo de vida,  já que privilegia o consumo de "comida de verdade". A dieta é originária dos países europeus banhados pelo Mar Mediterrâneo, uma região que engloba Espanha, Itália, Grécia, Portugal, e o sul da França. Por isso, essa dieta não é única e tende a englobar costumes e receitas típicas de cada localidade. 

Essa dieta inclui um consumo de gorduras bem maior que o usado em dietas no Ocidente, mas são gorduras de melhor qualidade, a partir de peixes, proteínas, vegetais e azeite. Basicamente, a dieta do mediterrâneo é composta, por alimentos ricos em fibras, vitaminas, minerais, substância antioxidantes e gorduras benéficas. Tudo em quantidades ideais para o bom funcionamento do corpo sem acúmulo de peso em excesso. 

Composição: 

  • Azeite de oliva; 
  • Frutas, legumes e hortaliças;
  • Peixes;
  • Vinho Tinto;
  • Oleaginosas
  • Leguminosas;
  • Cereais, 
  • Leite e derivados. 



 Benefícios: 
-Proteger o sistema cardiovascular;
-Prevenir a hipertensão arterial, a diabetes e o aumento dos níveis de colesterol;
-Reduzir o risco de depressão; 
-Reduzir o risco de desenvolver doenças como Parkinson ou Alzheimer;
-Melhorar a qualidade de vida;
-Melhorar o valor nutritivo dos alimento, devido a pouca manipulação e adição de substância químicas; 
- Fornecer o aporte nutricional necessário de vitaminas, e minerais;
-Prevenir o desenvolvimento de obesidade; 
-Manutenção do peso;

Além disso, como privilegia o consumo de alimentos locais, frescos e sazonais, esta dieta tem um papel importante na prevenção do meio ambiente, da biodiversidade e no combate ás alterações climáticas. 

Riscos 
O sal presente em alimentos como azeitonas, queijos curados, anchovas e alcaparras pode ser excessivo. É preciso cuidado com tamanho das porções, principalmente as que levam alimentos com alto teor calórico, como castanhas e azeite de oliva.  
Apesar de trazer benefícios á saúde, alguns itens presentes nesse estilo alimentar como queijos e pães podem ocasionar em problemas de saúde para intolerantes á lactose e celíacos.  


Estagiária: Amanda Forni

Referências: 
  • https://www.santander.pt/salto/dieta-mediterranica
  • https://www.endocrinologistadramelissa.com.br/conheca-6-beneficios-da-dieta-do-mediterraneo-2/
  • https://nav.dasa.com.br/blog/dieta-mediterranea
  • https://www.draanaluizacardoso.com.br/dieta-mediterranea-quais-beneficios/





Creatina Monohidratada Max Titanium - Análise de Rótulo

 


Creatina Monohidratada Max Titanium - Análise do Rótulo

Ingredientes:
Creatina monohidratada e antiumectante dióxido de silício.
NÃO CONTÉM GLÚTEN.

A creatina é um suplemento alimentar composto por aminoácidos que tem como objetivo melhorar o desempenho físico. Ela é produzida pelo corpo mas em uma quantidade limitada, por conta disso sua suplementação se torna necessária para aumentar o estoque no organismo. É uma ótima fonte de energia para as células musculares ajudando a melhorar a força, reduzir inflamações e também os danos às células musculares após um treino intenso, melhorando também a recuperação e resistência muscular.

Pode ser encontrada em diversos alimentos como carne, peixes, frango, leite e derivados, além é claro dos suplementos em pó ou cápsulas que costumam ser ingeridos antes ou após o treino porém não há uma regra. Seu uso deve ser realizado com o acompanhamento de um profissional para evitar efeitos colaterais.

Entre as funções fisiológicas da creatina destacam-se a melhora da performance em treinos, aumento da força, ganho de massa muscular, revigora as fontes de energias, reduz a fadiga e promove diversos outros benefícios para o corpo. É recomendado sua ingestão junto com um carboidrato de alto índice glicêmico para facilitar o seu transporte para dentro das células musculares, seus resultados vem a partir do uso crônico.

Estagiário: Vinícius Aquino Ortiz

Referências:
https://www.maxtitanium.com.br/creatine-pote-300g/p?idsku=31&utm_source=googleads&utm_medium=cpc&utm_campaign=GO_PMAX_PROD_P3_BR_MelhoresROAS-SERVER&gad_source=1&gclid=Cj0KCQjwj4K5BhDYARIsAD1Ly2qFrwRGiYlbhtPNxQfIHVkU-nWF4-Gmf1eGNEL7sqKqv9y63bU6Wf0aAmOUEALw_wcB
https://www.oceandrop.com.br/creatina/p
https://vidasaudavel.einstein.br/creatina/
https://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-06222002000200001


segunda-feira, 28 de outubro de 2024

IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO







O estado de hidratação é um fator determinante para a prática de atividades físicas.

 Desidratação na  Atividade Física 

A atividade física intensa pode afetar o equilíbrio hídrico do corpo, aumentando a tensão fisiológica. 

Recomendações 

Antes do exercício:

A preparação com bebidas deve começar pelo menos algumas horas antes do exercício para permitir a absorção de líquidos e restaurar a produção de urina aos níveis normais. ingerir de 5 a 7 ml por kg de peso corporal.

Durante o exercício:

Beber durante o exercício é essencial para prevenir a desidratação e manter o equilíbrio eletrolítico para otimizar o desempenho é a saúde. Bebidas com eletrolitos e carboidratos podem ser vantajosas durante o exercício, dependendo das circunstâncias. ingerir de 0,4 a 0,8 litros por hora de exercício 

Depois do exercício:

Após o treino, a meta é restabelecer os déficits de líquidos e eletrolitos. A urgência e a extensão dos déficits de hídricos /eletrolíticos  determinarão se um plano mais intenso de reposição é necessário. ingerir  1,5 litros de água a cada kg perdido 

Avaliação de hidratação 

Não há uma única abordagem universal para avaliar a hidratação, a analise de variação da massa corporal antes e apos a atividade física em campo oferece uma estimativa precisa dos déficits de água corporal pois reflete as perdas de suor e a ingestão de líquidos durante a atividade. Isso ajuda os atletas a entenderem a eficácia de sua estrategia de hidratação durante o exercício.

disponibilidade de fluidos 

Em esportes de resistência, como corrida, a localização e frequência das estações de água afetam o consumo de líquidos pelos competidores.

Em esporte como futebol, as regulamentação limitam a disponibilidade de líquidos durante a competição, como apenas intervalos limitados para o consumo.

Em esporte como beisebol, basquete e tênis, há intervalos frequentes para descanso, nos quais os atletas podem consumir líquidos.


dessa forma o, o conhecimento do estado de hidratação do individuo antes, durante e após o exercício torna-se importante  para sua pratica constante. Além disso, aliviar o estado de hidratação é fundamental  para evitar os problemas de saúde devido á desidratação.


Referencias: 

DOI:10.1249/mss.0b013e31802ca597

DOI:10.3390/nu11071550

Estagiaria Rose Danieli Contente

sábado, 26 de outubro de 2024

Doença de Parkinson


 

A doença de Parkinson é uma condição neurológica que mexe com a vida de milhões de pessoas no mundo todo. Ela não afeta só o corpo, traz também desafios físicos e emocionais, mudando a forma com a pessoa lida com o dia a dia. 

Basicamente, o Parkinson acontece quando células do cérebro que produzem dopamina, um neurotransmissor essencial para controlar os movimentos, começam a morrer. Com menos dopamina, surgem aqueles sintomas clássicos: tremores, rigidez muscular, lentidão e com o tempo, dificuldade de manter o equilíbrio. A doença vai além dos sintomas motores, muitas vezes, as pessoas também lidam com com mudanças de humor, insônia, perda do olfato e dificuldades cognitivas. É uma condição que não tem cura, mas há diversos tratamentos para aliviar os sintomas, além de fisioterapia, fonoaudiologia e até cirurgias. 

Tratamento X  Nutrição

O medicamento Levodopa, é um dos principais tratamentos para essa doença e ele pode interferir na absorção de proteínas no organismo, e isso ocorre devido ao modo como é metabolizado pelo nosso corpo. Esse medicamento acaba competindo com aminoácidos para ser absorvida no intestino e transportada até o o cérebro. Caso haja muita proteína na dieta, a competição entre o medicamento e os aminoácidos pode reduzir a quantidade de levodopa que chega ao cérebro, diminuindo assim sua eficácia e o controle dos sintomas motores. 

Por esse motivo, é necessário panejar o consumo de proteínas e tomar a medicação 30 minutos antes ou 1 hora após as refeições com proteína.  

Recomendações Nutricionais

Algumas características da dieta são:  

  • Controle de proteínas: geralmente o desjejum e o almoço com pouca proteína; 
  • Aumento das Fibras e da Hidratação: constipação é um sintoma comum da doença; 
  • Antioxidantes: ajudam a combater o estresse oxidativo, que é elevado no cérebro de pessoas com Parkinson;
  • Fracionamento das refeições e porções pequenas;
  • Vitamina D e Cálcio: pessoas com essa doença tem riscos elevados para osteoporose.
É importante lembrar que não se deve apressar o paciente durante as refeições e não insistir no uso de talheres. Os Finger Foods, são alimentos preparados em pequenos pedaços, que podem ser facilmente segurados e levados a boca com as mãos e acabam sendo uma ótima opção para os pacientes que que enfrentam dificuldade em segurar os talheres, trazendo mais autonomia e conforto durante as refeições. 


Estagiária: Amanda Forni

Referências: 

  • https://nutritotal.com.br/pro/material/terapia-nutricional-no-paciente-com-doencas-neurodegenerativas/
  • https://www.erichfonoff.com.br/excesso-de-proteina-pode-comprometer-a-absorcao-da-levodopa/#:~:text=Excesso%20de%20prote%C3%ADna%20pode%20comprometer%20a%20absor%C3%A7%C3%A3o%20da%20levodopa,-22%2F01%2F2019&text=Diversos%20parkinsonianos%20relatam%20que%20uma,Parkinson%2C%20produz%20um%20efeito%20negativo.
  • https://www.espen.org/files/ESPEN-Guidelines/ESPEN-guideline_clinical_nutrition_in_neurology.pdf

Diet X Light: Entenda as Diferenças

     

       Os alimentos diet são desenvolvidos para atender pessoas com restrições dietéticas específicas, como aquelas que possuem diabetes, hipertensão, alergias alimentares, entre outras condições de saúde. Diferentemente dos alimentos voltados para redução calórica, sua formulação visa a eliminação total de um determinado ingrediente como açúcar, glúten ou sal, que é substituído por outro para garantir a funcionalidade do produto. Assim, o foco desses alimentos é atender necessidades nutricionais específicas e não, necessariamente, oferecer um alimento com baixo valor calórico.
Os alimentos incluem tanto aqueles destinados a dietas com restrição de nutrientes específicos, como carboidratos, gorduras ou proteínas, quanto produtos voltados ao controle de peso e ingestão moderada de açúcares. Vale destacar que, nos casos de produtos para controle de açúcar, não é permitida a adição de açúcar, embora seja aceitável a presença de açúcares naturalmente encontrados nos ingredientes, como o açúcar presente no cacau, por exemplo.Além disso, para os produtos diet com restrição de carboidratos ou gorduras, como iogurtes desnatados com 0% de gordura, a legislação permite uma tolerância máxima de 0,5 g desses nutrientes por 100 g ou 100 mL do produto.

Já os alimentos light são aqueles que apresentam uma redução mínima de 25% em algum de seus componentes, como açúcares, gorduras totais, gorduras saturadas, sódio, colesterol total ou valor energético. Esse tipo de produto é voltado para consumidores que buscam uma alimentação com menor teor de certos nutrientes ou calorias, mas é fundamental prestar atenção ao rótulo para entender exatamente qual foi a modificação realizada.
Segundo a Resolução RDC nº 54/2012, que regula a rotulagem de alimentos no Brasil, produtos que se apresentam como light ou com nutrientes reduzidos devem obrigatoriamente informar a porcentagem, a fração ou o valor absoluto da redução em comparação ao produto original. Isso significa que a palavra "light" não pode aparecer isoladamente no rótulo; ela deve vir acompanhada de uma especificação clara da redução e do nutriente correspondente. Por exemplo, o rótulo pode trazer termos como: "light – 30% menos açúcar" ou "reduzido em sódio – 28% menos de sódio".
Entretanto, é necessário ter atenção ao consumo desses produtos, pois a retirada ou redução de um ingrediente pode levar à adição de outros para manter características como sabor, textura ou consistência. Um exemplo disso é o caso de alguns queijos e requeijões light: eles apresentam menor teor de gordura, o que reduz o valor calórico, mas, para compensar a textura, muitas vezes há um aumento na quantidade de sal. Isso torna esses produtos menos indicados para pessoas hipertensas.

Ao escolher alimentos diet ou light, é essencial verificar o rótulo para garantir que atendam às necessidades individuais sem prejudicar a saúde. Assim, é possível evitar substituições indesejadas e fazer escolhas mais seguras e conscientes.

Referencias: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/03/832657/264-265-sitecompressed-30-37.pdf

Estagiária: Laila Victória Santos