Atividade física na Sarcopenia
O envelhecimento é um processo dinâmico, no qual ocorrem modificações morfológicas e fisiológicas em todos os níveis do organismo.
Tal processo leva a um progressivo decréscimo na capacidade fisiológica e redução da capacidade de respostas ao estresse ambiental, levando a um aumento da suscetibilidade e vulnerabilidade a doenças.
Um estilo de vida inapropriado acaba aumentando a ineficiência metabólica, que contribui substancialmente para a quebra da homeostasia corporal. Tal fato, torna o indivíduo mais suscetível a lesões orgânicas, culminando no desencadeamento de doenças associadas ao processo de envelhecimento.
O que é Sarcopenia?
Vem do Grego, ("pobreza de carne") é a perda de massa e força na musculatura esquelética (como bíceps, tríceps e quadríceps) com o envelhecimento.
Caracterizada pela perda de massa muscular, está associada a uma série de disfunções e doenças sistêmicas prevalentes no idoso, como é o caso da osteoporose, resistência à insulina, obesidade e osteoartrite, além de causar complicações com o avanço da idade. O potencial impacto da sarcopenia é grande, considerando que o tecido muscular é o mais abundante do corpo humano, conferindo maior risco para quedas, fraturas, incapacidade, dependência, hospitalização recorrente e mortalidade, situações de estresse. Entretanto, o caráter reversível da sarcopenia é consenso entre a maioria dos especialistas, visto que está diretamente relacionada ao desempenho músculo-esquelético, que tem potencial para reabilitação com consequente restauração da capacidade física.
O sedentarismo está relacionado a Sarcopenia?
O sedentarismo, é um fator de risco para a sarcopenia. Idosos com menor atividade física têm menor massa muscular e maior prevalência de incapacidade física.
Uma das maneiras de reduzir o risco da sarcopenia e a pratica da atividade fisica, desempenhando uma papel fundamental na manutenção ou lentificação da perda da massa muscular.
Fonte: LEITE, et al. Envelhecimento, estresse oxidativo e sarcopenia: uma abordagem sistêmica. 2012.
Postado por: Aline Roschel e Flavio Faitarone
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