quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Chocolate: nosso aliado ou não?


Nas gôndolas de supermercados, a enorme variedade do doce mais apreciado no mundo enche os olhos de qualquer um. O chocolate ao leite, meio amargo e branco há tempos divide espaço nas prateleiras com as versões mais diversificadas, que vão desde a crocante até as com marshmallow. Tamanha oferta comprova a grande paixão da maioria das pessoas pelo produto, preferência que guarda justificativas além do paladar.
Como se sabe, o chocolate proporciona sensação de prazer e bem-estar e é grande fonte de energia. Mas não é só. Os amantes dessa delícia podem comemorar, pois é bem mais saudável do que se imagina. De acordo com pesquisa realizada pela Universidade Católica da América, nos Estados Unidos, publicada em 2008, ingerir 6,7 gramas por dia de chocolate meio amargo ajuda a prevenir o organismo contra doenças cardiovasculares.
"Além de conter menos gorduras e açúcares, esse tipo tem 70% de cacau, uma fonte de flavonoides, os compostos antioxidantes que aumentam a concentração de HDL, o colesterol bom, e ainda reduzem o colesterol ruim", explica Eneida Ramos, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).
E mais: a alta concentração dessa substância auxilia no combate aos radicais livres, o que retarda o envelhecimento precoce. Quando se compara o teor de flavonoides nas versões ao leite, branca e meio amargo, a última é a campeã.
Os benefícios se estendem ainda à performance cerebral. "A cafeína presente no cacau estimula a circulação sanguínea e o sistema nervoso, produzindo estado de alerta", explica Fabiana Carvalho, nutricionista do HIAE. Por fim, as versões meio amargo e ao leite combatem o estresse e conturbações do dia a dia, pois estimulam a produção do neurotransmissor serotonina, que melhora o humor e traz a conhecida sensação de bem-estar e prazer.

Consumo consciente

O perigo do chocolate, como tudo o mais na vida, está no exagero. Consumi-lo em grande quantidade regularmente pode levar ao excesso de peso e, consequentemente, a doenças crônicas como diabetes e dislipidemias, os níveis elevados de gordura no sangue.

"Também pode repercutir negativamente na saúde óssea, resultando em osteopenia, que é a diminuição de cálcio dos ossos, e osteoporose, a perda de massa óssea", afirma Eneida. A nutricionista Fabiana lembra ainda que, para colaborar com a prevenção dessas doenças, também é importante manter uma dieta balanceada, rica em fibras, com controle de açúcares e gorduras, além de evitar o sedentarismo, o estresse e o fumo.




Portanto, mesmo indivíduos saudáveis, dentro do peso ideal, um alerta: o limite são 50 gramas de chocolate meio amargo por dia. E uma dica: consumir cautelosamente, saboreando cada pedaço. "Para não ingerir grande quantidade, deve-se mastigá-lo com calma", ensina Eneida.




Postado por: Ana Karinne de Lima e Priscila de Araujo Lucio.


Fonte: www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/chocolate-faz-bem-a-saude.aspx

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