quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Consumo de vinho e sua associação com a melhora nas doenças cardiovasculares

Muito se fala sobre os benefícios do consumo diário de uma a duas taças de vinho. Entre eles, a proteção das artérias e leve diminuição da pressão arterial. Mas será que é mito ou verdade que ele traz benefícios à saúde? O vinho tinto possui substâncias chamadas de flavonóides, que atuam na estabilidade da parede dos vasos sanguíneos, diminuindo a possibilidade de acúmulo de placas de gordura nesses vasos, por exemplo, o infarto. O vinho,assim como também o suco puro de uva, contém outro grupo de substâncias químicas, os polifenóis, que atuam na enzima vaso-protetora presente no coração.Entre eles, está o resveratrol que é considerado o composto do vinho mais eficaz no que diz respeito à prevenção da doença cardiovascular devido às suas propriedades antioxidantes. Os mecanismos responsáveis por seus supostos efeitos cardioprotetores incluíam mudanças nos perfis lipídicos, redução da resistência à insulina. Entretanto, apesar do vinho apresentar os polifenóis que contribuem na saúde cardiovascular, o mesmo também apresenta uma grande quantidade de álcool embutido na bebida que acaba anulando o benefício possível do resveratrol e causando uma maior chance de esteatose hepática. Além da quantidade de carboidratos presentes na bebida que apresenta grande porte calórico. Dessa forma, necessita-se atenção redobrada ao consumir diariamente uma taça de vinho, mesmo que moderado, pois apesar das conclusões positivas se trata de uma bebida alcoólica e esta informação pode gerar efeitos negativos na sua saúde. A qualidade do vinho consumido deve ser levada em consideração. Há variações na quantidade de antioxidantes presentes em cada uva assim como a quantidade de açúcar e álcool produzido por determinada espécie. Mas, afinal, qual tipo de vinho escolher? Os vinhos mais indicados são os produzidos com uvas Vitis vinífera (Shiraz,Cabernet sauvignon, Merlot e etc) e devem ser evitados vinhos elaborados com uvas do tipo Americana (Niágara, Itália, Thompson, etc), por não oferecerem proteção antioxidante suficiente e gerarem derivados alcoólicos não desejáveis. Elaborado pela estagiária de Nutrição: Vitória Cordeiro Referências: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31597344/ http://www.santalucia.com.br/noticias/por-que-uma-taca-de-vinho-por-dia-pode-ajudar-prevenir-doencas-cardiovasculares/ http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/16/14

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