terça-feira, 24 de outubro de 2023

Ansiedade – Alimentos que podem reduzir os sintomas

A ansiedade é uma das grandes vilãs da atualidade, embora seja uma reação comum do organismo diante dos eventos futuros, se faz necessário compreender a causa, em casos extremos a ansiedade crônica precisa ser tratada com um especialista, este que irá determinar o tipo, tratamento, ou caso necessário a intervenção medicamentosa. As causas da ansiedade variam de pessoa para pessoa e os sintomas podem ser diferentes para cada um. No entanto, é possível ficar atento aos sinais para, assim, conseguir identificar a ansiedade de forma mais rápida e eficiente Por isso, fique de olho nos sinais e conheça os principais sintomas de ansiedade. Caso você sinta que eles estão atrapalhando seu dia a dia, procure um profissional que te ajuda a lidar com eles. -Respiração ofegante e falta de ar; -Palpitações e dores no peito; -Fala acelerada; -Sensação de tremor e vontade de roer as unhas; -Agitação de pernas e braços; -Tensão muscular; -Tontura e sensação de desmaio; -Enjoo e vômitos; -Irritabilidade; -Enxaquecas; -Boca seca e hipersensibilidade de paladar; -Insônia; -Preocupação excessiva; -Dificuldade de concentração; -Nervosismo; -Medo constante; -Sensação de que vai perder o controle ou que algo ruim vai acontecer; -Desequilíbrio dos pensamentos; -Braço dormente; -Suor frio; -Sensação de ser um observador externo da própria vida (despersonalização); -Sentir-se desconectado de seus ambientes (desrealização). Alimentos e seus benefícios na redução dos sintomas Em geral, a recomendação é incluir na rotina alimentos ricos em magnésio, selênio, ômega-3, fibras, probióticos e triptofano. Esses nutrientes atuam na regulagem da microbiota intestinal e aumentam a produção de serotonina, o famoso hormônio da felicidade, ou seja, que promove aquela sensação gostosa de relaxamento. Castanha-do-Pará -Alta quantidade de selênio, a recomendação diária é de até duas unidades. Chocolate amargo -Possui flavonoides em sua composição, antioxidante que auxilia no tratamento de condições neurológicas e mentais. O triptofano presente no cacau pode atravessar a barreira hematoencefálica e chegar ao cérebro, onde é convertido em serotonina, aumentando os níveis desse neurotransmissor. A serotonina é responsável por regular o humor, o sono, o apetite e outras funções cerebrais Ovo Fonte de vitaminas do complexo B e de triptofano, um aminoácido potente que ajuda a combater a ansiedade, o estresse e a depressão, pois atua no cérebro estimulando a produção de serotonina. Peixes, carnes magras, leite e queijos Fonte de taurina- Em termos bioquímicos, essa substância aumenta a disponibilidade de um neurotransmissor (GABA), que é utilizado pelo organismo para controlar a ansiedade. Sementes e oleaginosas Castanhas, amêndoas, chia e linhaça, por exemplo, são ricas em magnésio, um mineral com importante ação antidepressiva. Frutas No geral as frutas são excelentes fontes de vitaminas, que auxiliam na flora intestinal, em uma dieta equilibrada são excelentes aliadas no tratamento da ansiedade. Alimentos que pioram o quadro de ansiedade No geral, são alimentos associados a alterações na glicemia, ou seja, alimentos que contém açúcar em sua composição, ou após a ingestão aumentam o índice glicêmico do organismo. • Açúcar, doces e bebida açucarados em geral; • Farinha branca, bolos, biscoitos e pães brancos; • Cafeína, presente no café, energéticos, chá mate, chá verde e chá preto; • Bebidas alcoólicas em excesso; • Outros alimentos ultraprocessados, como alimentos embutidos, bolachas recheadas, salgadinhos de pacote e fast foods, por exemplo. Observações: A alimentação é essencial no combate a ansiedade, entretanto uma grande aliada no tratamento é a prática regular de atividades físicas em paralelo a ingestão regular de água, caso realize o consumo de chás verifique a concentração de cafeína. Fontes: Dunbar, R. I. M. (2017). Breaking Bread: the Functions of Social Eating. Adaptive Human Behavior and Physiology, 3, 198–211. doi 10.1007/s40750-017-0061-4 Frota, K. de M. G., Soares, N. R. M., Muniz, V. R. da C., Fontenelle, L. C., & Carvalho, C. M. R. G. de. (2015). Efeito de prebióticos e probióticos na microbiota intestinal e nas alterações metabólicas de indivíduos obesos. Nutrire, 40(2), 173–187. https://doi.org/10.4322/2316-7874.55314 Kennedy, D. O., Veasey, R., Watson, A., Dodd, F., Jones, E., Maggini, S., & Haskell, C. F. (2010). Effects of high-dose B vitamin complex with vitamin C and minerals on subjective mood and performance in healthy males. Psychopharmacology, 211(1), 55–68. https://doi.org/10.1007/s00213-010-1870-3 ESTAGIARIA FRANCISCA VITURINO

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