Quem nunca recorreu a um doce ou lanche em um momento de estresse? Essa relação entre emoções e alimentação é comum e tem explicação científica.
O que acontece no corpo
Em situações de ansiedade ou estresse, o corpo libera cortisol, hormônio que aumenta o apetite e estimula a busca por alimentos ricos em açúcar e gordura, já que eles ativam áreas de prazer no cérebro. Esses alimentos geram uma sensação temporária de alívio, mas não resolvem a causa da ansiedade.
Comer emocional x fome real
Fome fisiológica: aparece de forma gradual e pode ser saciada com qualquer comida.
Fome emocional: surge de repente, ligada a sentimentos como ansiedade, tristeza ou tédio, geralmente com desejo específico por “comfort foods” (chocolates, salgadinhos, massas).
Estratégias para lidar
Praticar mindful eating (comer com atenção plena).
Criar outras formas de aliviar o estresse, como exercício físico, respiração ou hobbies.
Manter uma alimentação equilibrada para reduzir picos de fome desregulados.
Se necessário, buscar apoio profissional (nutricionista e psicólogo).
Alimentos que ajudam na ansiedade
Peixes ricos em ômega-3, folhas verdes, alimentos fermentados, chocolate amargo, chá verde, frutas vermelhas, nozes e sementes podem contribuir para reduzir o estresse e equilibrar o humor.
Conclusão
A ansiedade pode nos levar a comer mais — especialmente alimentos calóricos e pouco nutritivos. Entender essa conexão é o primeiro passo para desenvolver estratégias mais saudáveis de lidar com o estresse.
Referências
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Torres SJ, Nowson CA. Relationship between stress, eating behavior, and obesity. Nutrition. 2007.
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Tomiyama AJ. Stress and obesity. Annu Rev Psychol. 2019.
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Macht M. How emotions affect eating: A five-way model. Appetite. 2008.
Feito por: Silvia Alves
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