A pratica de exercício
físico trás grandes efeitos benéficos a nossa saúde, desde que praticado corretamente,
porém a população não prioriza tanto esse beneficio, ou por opção ou por falta
de acesso.
De acordo com a OMS, mundialmente 31% dos adultos com 15
anos ou mais não são suficientemente ativos. Aproximadamente 3,2 milhões de mortes
todo ano são atribuídas à atividade física insuficiente, e o sedentarismo é o
quarto maior fator de risco de mortalidade dos registros de diabetes e 30% das queixas de
doenças cardíacas.
As Américas formam uma das regiões mais sedentárias do
mundo, em que quase 50% das mulheres e 40% dos homens são insuficientemente ativos.
A OMS acredita que, em parte os níveis atuais de inatividade física são o
resultado de uma participação insuficiente em atividades físicas durante o
lazer e do crescimento do comportamento sedentário durante atividades
ocupacionais e domésticas, além do aumento do uso de transportes passivos. O
crescimento da urbanização em nível global também resultou em vários fatores ambientais
que podem desencorajar as atividades físicas, tais como: violência, trefego de automóveis
intenso, baixa qualidade do ar e poluição, falta de parques, calçadas e aparelhos
esportivos ou de recreação. Pesquisas mostraram que só o fato de haver um local
designado para prática de exercícios físico num determinado bairro- como é o
caso de academias de saúde aumenta a
pratica de atividades físicas em 30% na localidade. É um dado que mostra a importância de termos
espaços públicos cada vez mais nas regiões de baixa escolaridade e baixa renda,
que é exatamente aquela que menos faz atividade física.
Vale ressaltar que apenas o espaço físico não é determinante
para a prática de atividades físicas, mais sim, ter a devida orientação de profissionais
de Educação Física e a prescrição do exercício de forma personalizada, atendendo
as necessidades individuais de cada um, para atender o objetivo principal que é
a promoção da saúde, ressaltando os benefícios
e prevenção que o exercício pode promover a população principalmente as
populações de grande risco para evolução de algum tipo de doença crônica.
Referências: Revista
de Educação Física, n° 44. Julho, 2012.
Postado por: Delma de Paula e Emilyn Figueiredo.
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