terça-feira, 21 de agosto de 2012

A POPULAÇÃO SEDENTÁRIA


A  pratica de exercício físico trás grandes efeitos benéficos a nossa saúde, desde que praticado corretamente, porém a população não prioriza tanto esse beneficio, ou por opção ou por falta de acesso.
De acordo com a OMS, mundialmente 31% dos adultos com 15 anos ou mais não são suficientemente ativos. Aproximadamente 3,2 milhões de mortes todo ano são atribuídas à atividade física insuficiente, e o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade  dos registros de diabetes e 30% das queixas de doenças cardíacas.
As Américas formam uma das regiões mais sedentárias do mundo, em que quase 50% das mulheres e 40% dos homens são insuficientemente ativos. A OMS acredita que, em parte os níveis atuais de inatividade física são o resultado de uma participação insuficiente em atividades físicas durante o lazer e do crescimento do comportamento sedentário durante atividades ocupacionais e domésticas, além do aumento do uso de transportes passivos. O crescimento da urbanização em nível global também resultou em vários fatores ambientais que podem desencorajar as atividades físicas, tais como: violência, trefego de automóveis intenso, baixa qualidade do ar e poluição, falta de parques, calçadas e aparelhos esportivos ou de recreação. Pesquisas mostraram que só o fato de haver um local designado para prática de exercícios físico num determinado bairro- como é o caso de academias de saúde  aumenta a pratica de atividades físicas em 30% na localidade. É  um dado que mostra a importância de termos espaços públicos cada vez mais nas regiões de baixa escolaridade e baixa renda, que é exatamente aquela que menos faz atividade física.
Vale ressaltar que apenas o espaço físico não é determinante para a prática de atividades físicas, mais sim, ter a devida orientação de profissionais de Educação Física e a prescrição do exercício de forma personalizada, atendendo as necessidades individuais de cada um, para atender o objetivo principal que é  a promoção da saúde, ressaltando os benefícios e prevenção que o exercício pode promover a população principalmente as populações de grande risco para evolução de algum tipo de doença crônica.

 Referências: Revista de Educação Física, n° 44. Julho, 2012.

Postado por: Delma de Paula e Emilyn Figueiredo.

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