sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Intoxicação alimentar

                                     
A boa alimentação é uma das premissas para uma vida saudável. E o inverso disso pode ter como resultado vários problemas. Mais do que acertar na escolha, é preciso também saber preparar os alimentos de maneira saudável e com muita higiene.
Consumir alimentos mal lavados e mal conservados pode causar intoxicação alimentar – conhecida também como gastroenterocolite aguda –, devido à presença de microrganismos (bactérias ou vírus, por exemplo), substâncias químicas ou tóxicas na comida.
As principais causas da transmissão dessas substâncias para os alimentos são: falta de higiene e manuseio e armazenamento incorretos, além do tempo de exposição.
São muitos os sintomas de intoxicação alimentar e os mais comuns são: vômito, diarreia, náusea, febre, alergia, perda de reflexos, dificuldade de falar e engolir, mal-estar, dor abdominal e cólica. Esses sinais aparecem em até 72 horas após a ingestão do alimento e podem durar cerca de quatro dias, dependendo do tipo de contaminação a que o alimento foi exposto. Se for apenas toxina, como a dos estafilococos, que provoca vômito, a duração é curta, de apenas um dia. Porém, se os causadores forem vírus e bactérias, além de os sintomas serem mais fortes, o período será prolongado por dias, em alguns casos por uma semana.
Dieta leve e descanso
Manter-se sempre bem hidratado, beber mais de 2 litros de água por dia e repousar são as grandes dicas. Os cuidados durante e após a intoxicação influenciam nas sequelas que o quadro vai apresentar futuramente. Normalmente o paciente não apresenta problemas, mas ele deve ter cuidados básicos nesse período. Se os sintomas se agravarem, como diarreia com sangue, vá para um hospital. Tirar alimentos das refeições pode ajudar no não agravamento dos sintomas. O leite, por exemplo, tende a piorar a diarréia. O paciente deve adotar uma dieta leve, preparada com alimentos cozidos, feitos na hora, sem conservantes e gorduras. Deve comer pequenas quantidades, de cinco a seis vezes por dia, mas evitar forçar quando sentir dificuldade em engolir. Arroz, legumes cozidos e sem casca, bolacha água e sal, gelatina, carne grelhada e sopas são ótimas pedidas para o cardápio diário. Mesmo quando o quadro se tranquilizar, não deixe de tomar os cuidados dentro de casa. Não é porque a pessoa já teve intoxicação alimentar que ela está imune. Fique atento e cuide-se!
Acerte no preparo e no armazenamento
Um dos principais vilões para esse quadro são os alimentos contaminados dentro da própria casa. Isso ocorre quando alguns cuidados não são tomados. 
 ·    Lave bem as mãos antes de mexer nos alimentos, para prevenir contaminações.
·    Cozinhe bem os alimentos – em particular aves, carnes e leite não pasteurizado.
·    Consuma imediatamente os alimentos cozidos. Caso sobre, guarde-os em recipiente tampado na geladeira.
·    Reaqueça bem o alimento cozido se for consumi-lo em outro horário.
·    Selecione e lave em água corrente: frutas, verduras e leguminosas.
·   Depois, coloque-as imersas em uma solução de água sanitária (uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água) ou produtos especiais para esse fim.
·    Observe a data de validade dos alimentos.
·   Evite o contato do alimento cru com o cozido, para que o primeiro não contamine o segundo.
·   Respeite as características dos alimentos:
o    Pescados devem ser mantidos refrigerados (até 4 ºC) e por período não superior a 24 horas.
o    Carnes cruas (bovina, suína, de aves e outras) devem ser guardados em refrigeradores (até 4 ºC) por até 72 horas.
o    Ovos crus devem ser conservados nas prateleiras da geladeira – e não na porta –, por até 14 dias.
o    Alimentos que sofreram cozimento também devem ser conservados em refrigerador (4 ºC), por até 72 horas.
o    Os produtos considerados "estoque seco" (bolachas, arroz, macarrão, feijão, enlatados etc.) devem ser armazenados em temperatura ambiente, seguindo especificações do fabricante, no próprio produto.
Cuidados fora de casa
Além desses cuidados dentro de casa, deve-se saber escolher o melhor local para comer quando se está fora de casa. Devemos redobrar a atenção quando não estamos em casa. O segredo, além da escolha, é não exagerar nas porções.
Outros cuidados
·         Evitar carne malpassada.
·         Evitar porções feitas com excessiva antecipação.
·         Observar a conduta dos funcionários durante o preparo.
·         Evitar alimentos em conserva, como palmito.
·         Visitar a cozinha do estabelecimento, ainda mais se for um restaurante por quilo.
Optar por alimentos cozidos é sempre a melhor escolha. Além disso, deve-se evitar molhos caseiros e de pote, como maionese. O modo de preparo e armazenamento em restaurantes e lanchonetes deve ser extremamente rigoroso.
Postado por: Bruna Rafaella Faria
Referência: www.einstein.br

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