quarta-feira, 4 de março de 2015

A mastigação é essencial para uma boa digestão

O nosso primeiro contato com o alimento é na boca. Nela, temos a saliva que auxilia na umidificação do alimento e os dentes que o trituram. Além disso, na saliva temos enzimas, cuja principal é a amilase salivar (ptialina), que é responsável pela quebra dos polissacarídeos (amido, glicogênio e seus derivados) em moléculas menores.


O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago (impulsionado pelas ondas peristálticas) e leva entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago e chegar ao estômago.
A mastigação é um processo fundamental para a boa digestão, pois é ela que promove a quebra do alimento em partes menores e, por isso, deve ser lenta. Quando esses alimentos chegam ao estômago já estão em parte digeridos, facilitando então o restante da sua quebra e melhorando a absorção dos mesmos.
Para as pessoas que já tiveram o seu estômago retirado total ou parcialmente, sempre reforçamos a importância da mastigação, porque elas perdem a parte de “quebra” dos alimentos pelo estômago. E, nesse caso, quando pedaços muito grandes de alimentos chegam em parte do estômago ou diretamente no intestino, além do prejuízo na absorção, podem ocorrer sintomas de mal estar e náuseas.
Além disso, a saliva deve ser adequadamente produzida (pessoas com pouca saliva tem dificuldade de engolir os alimentos) e o bom estado de conservação dos dentes é fundamental.


Postado por: Melissa Gonçalves
Fonte: Sociedade Beneficente Israelita Brasileira

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