quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O perigo dos polivitamínicos

Os polivitamínicos são pílulas, líquidos ou pós que concentram vitaminas e minerais essenciais na dose adequada para o uso diário. Tudo aquilo que não obtemos na alimentação pode ser compensado facilmente por esse tipo de suplemento, que ajuda a manter os níveis nutricionais nos padrões.

Se no corpo estiver faltando apenas algum nutriente essencial, sintomas de deficiências podem aparecer. Os sintomas podem variar muito, mas entre eles estão: fraqueza muscular, deterioração de tecidos de conectividade e supressão da função imunológica.

Diversos estudos demonstram que devido ao fato de pessoas ativas, como esportistas e praticantes de atividades físicas, gastarem esses nutrientes mais rapidamente, é comum que eles precisem de mais vitaminas e minerais “multivitamínicos” do que outras pessoas menos ativas.

O consumo deste suplemento traz diversos benefícios, tais como: bom funcionamento do sistema imunológico, neurológico e nervoso; produz hormônios e energia; auxilia na formação e saúde do sangue; auxilia na saúde do coração; tem efeito antioxidante e combate o envelhecimento precoce; ajuda na formação de pele, unhas e cabelo.

Os suplementos alimentares, incluindo os multivitamínicos, são úteis para indivíduos que estão incapazes ou sem vontade de consumir uma dieta adequada. Os médicos comumente recomendam esse tipo de vitamina para pessoas que estejam com alguma deficiência alimentar para recuperar seus níveis basais e depois seguirem uma alimentação comum.

A suplementação na dieta de adultos bem nutridos pode trazer nenhum benefício ou até mesmo pode ser prejudicial pelo acúmulo dessas substâncias.

Suplementos vitamínicos são “alimentos que servem para complementar com vitaminas e minerais a dieta diária de uma população saudável, em casos onde sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente ou quando a dieta requer suplementação”. Não podem substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.

Existem riscos de se consumir em excesso vitaminas, como por exemplo:
Vitamina A: pele seca e puriginosa, descamação da pele, dermatite eritematosa, alteração no cresimento dos cabelos, fissura nos lábios, dor e hipersensibilidade nos ossos, hiperostose, cefaléia, papiledema, anorexia, edema, fadiga, irritabilidade e hemorragia, pode também ocorrer hepatoesplenomegalia, hipertrofia das células que armazenam gordura, fibrose e hipertensão portal e ascite, no fígado, além de hipercalcemia, elevações dos triglicerídios plasmáticos e redução do colesterol e lipoproteínas de alta densidade. Além disso, pode levar a uma coloração alaranjada da pele.
Vitamina B1 (Tiamina): vasodilatação periférica, queda na frequência respiratória, convulsões, podendo levar à óbito por paralisia do centro respiratório.
Vitamina B12: reações alérgicas e alterações esplênicas.
Niacina: coceira, ondas de calor, hepatotoxicidade, distúrbios digestivos e ativação de úlceras pépticas.

Segundo cientistas, “tomar multivitamínicos e as vitaminas B6 e ácido fólico (ou B9), ferro, magnésio, zinco e cobre implica em uma elevação do risco de morte”. A explicação para os resultados é que a maioria desses compostos se torna nociva em quantidades elevadas. Isso aumenta as chances de reações que facilitam o desenvolvimento de doenças como câncer e problemas cardiovasculares.

O uso indiscriminado desses suplementos deve ser reconsiderado, dando maior atenção aos alimentos, que de fato nos fornecem os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, necessitando apenas de uma reconsideração nos casos que atendem às necessidades médicas.


Fonte: http://bromatopesquisas-ufrj.blogspot.com.br/2015/07/ossuplementos-alimentares-incluindo-os.html
Por: Laís R.R. Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário