Os polivitamínicos são pílulas, líquidos ou
pós que concentram vitaminas e minerais essenciais na dose adequada para o uso
diário. Tudo aquilo que não obtemos na alimentação pode ser compensado
facilmente por esse tipo de suplemento, que ajuda a manter os níveis
nutricionais nos padrões.
Se no corpo estiver faltando apenas algum
nutriente essencial, sintomas de deficiências podem aparecer. Os sintomas podem
variar muito, mas entre eles estão: fraqueza muscular, deterioração de tecidos
de conectividade e supressão da função imunológica.
Diversos estudos demonstram que devido ao
fato de pessoas ativas, como esportistas e praticantes de atividades físicas,
gastarem esses nutrientes mais rapidamente, é comum que eles precisem de mais
vitaminas e minerais “multivitamínicos” do que outras pessoas menos ativas.
O consumo deste suplemento traz diversos
benefícios, tais como: bom funcionamento do sistema imunológico, neurológico e
nervoso; produz hormônios e energia; auxilia na formação e saúde do sangue;
auxilia na saúde do coração; tem efeito antioxidante e combate o envelhecimento
precoce; ajuda na formação de pele, unhas e cabelo.
Os suplementos alimentares, incluindo os
multivitamínicos, são úteis para indivíduos que estão incapazes ou sem vontade
de consumir uma dieta adequada. Os médicos comumente recomendam esse tipo de
vitamina para pessoas que estejam com alguma deficiência alimentar para
recuperar seus níveis basais e depois seguirem uma alimentação comum.
A suplementação na dieta de adultos bem
nutridos pode trazer nenhum benefício ou até mesmo pode ser prejudicial pelo
acúmulo dessas substâncias.
Suplementos vitamínicos são “alimentos que
servem para complementar com vitaminas e minerais a dieta diária de uma
população saudável, em casos onde sua ingestão, a partir da alimentação, seja
insuficiente ou quando a dieta requer suplementação”. Não podem substituir os
alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.
Existem riscos de se consumir em excesso
vitaminas, como por exemplo:
Vitamina
A:
pele seca e puriginosa, descamação da pele, dermatite eritematosa, alteração no
cresimento dos cabelos, fissura nos lábios, dor e hipersensibilidade nos ossos,
hiperostose, cefaléia, papiledema, anorexia, edema, fadiga, irritabilidade e
hemorragia, pode também ocorrer hepatoesplenomegalia, hipertrofia das células
que armazenam gordura, fibrose e hipertensão portal e ascite, no fígado, além
de hipercalcemia, elevações dos triglicerídios plasmáticos e redução do
colesterol e lipoproteínas de alta densidade. Além disso, pode levar a uma
coloração alaranjada da pele.
Vitamina
B1 (Tiamina): vasodilatação periférica, queda na
frequência respiratória, convulsões, podendo levar à óbito por paralisia do
centro respiratório.
Vitamina
B12:
reações alérgicas e alterações esplênicas.
Niacina:
coceira, ondas de calor, hepatotoxicidade, distúrbios digestivos e ativação de
úlceras pépticas.
Segundo cientistas, “tomar multivitamínicos e
as vitaminas B6 e ácido fólico (ou B9), ferro, magnésio, zinco e cobre implica
em uma elevação do risco de morte”. A explicação para os resultados é que a
maioria desses compostos se torna nociva em quantidades elevadas. Isso aumenta
as chances de reações que facilitam o desenvolvimento de doenças como câncer e
problemas cardiovasculares.
O uso indiscriminado desses suplementos deve
ser reconsiderado, dando maior atenção aos alimentos, que de fato nos fornecem
os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, necessitando
apenas de uma reconsideração nos casos que atendem às necessidades médicas.
Fonte: http://bromatopesquisas-ufrj.blogspot.com.br/2015/07/ossuplementos-alimentares-incluindo-os.html
Por: Laís R.R. Oliveira
Por: Laís R.R. Oliveira
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