segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Fadiga relacionada aos nutrientes




      Os níveis extremamente reduzidos de glicogênio hepático e muscular durante o exercício induzem a sensação de fadiga, não obstante uma disponibilidade suficiente de oxigênio para o músculo e um potencial energético quase ilimitado por parte da gordura armazenada. Os atletas de endurance se referem a essa sensação extrema de fadiga como “esgotamento” ou “chutando a parede”.
          A imagem de chutar a parede sugere uma incapacidade de continuar se exercitando, o que em verdade não é o caso, apesar de a dor se tornar evidente nos músculos ativos e de a intensidade do exercício diminuir acentuadamente. 

           Por causa da ausência da enzima fosfatase nos músculos esqueléticos (que libera a glicose a partir das células hepáticas), os músculos relativamente inativos conservam todo o seu glicogênio. Existem controvérsias acerca de por que a depleção de carboidrato durante o exercício prolongado coincide com uma capacidade reduzida de realizar exercícios. 


Parte da resposta esta relacionada a três fatores:


            1.       Uso de glicose sanguínea como energia para o sistema nervoso central.

      2.   Papel do glicogênio muscular como um “escovador” (“ativador”) no metabolismo das gorduras.
      3.   Ritmo mais lento de liberação de energia pelo catabolismo das gorduras do que pelo fracionamento dos carboidratos.



  Postado por: Mayara Alves Terra
  Fonte: Nutrição para o esporte e o Exercício - 2011.












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