O uso de cafeína data de muitos
séculos e atualmente é consumida
regularmente por bilhões de pessoas no
mundo, sendo o estimulante mais comum atualmente, é barato e facilmente encontrado. Esta substância está presente em muitos
alimentos e bebidas, tais como: café, chás,
chocolates, refrigerantes,
também nos remédios do tipo analgésicos,
medicamentos contra gripe e inibidores de
apetite e atualmente pode ser encontrada também como bebidas esportivas e suplementos em cápsulas.
A cafeína afeta quase todos os sistemas do organismo, sendo que seus efeitos mais óbvios ocorrem no sistema nervoso central. Quando consumida em baixas dosagens (2mg/Kg), a cafeína provoca aumento do estado de vigília, diminuição da sonolência, alivio da fadiga, aumento da respiração, aumento na liberação de catecolaminas, aumento da frequência cardíaca, aumento no metabolismo e diurese. Após ingestão indivíduos podem temporariamente se sentir mais fortes e mais competitivos e mediante a efeito estimulante no cérebro, a cafeína pode reduzir fadiga associada a longas sequências de exercícios.
No meio esportivo, a cafeína tem sido frequentemente utilizada por atletas na busca de benefícios ergogênicos que possam melhorar o rendimento em seus respectivos esportes. A administração
dessa substância de maneira correta é
determinante para um melhor desempenho
físico. Sendo utilizada dentro dos limites de 3 a
6 mg por quilograma de peso corporal, a
cafeína parece ser uma substância efetiva
para a melhora do desempenho físico,
podendo em alguns casos, ser considerada
um ergogênico nutricional.
Mas deve se tomar cuidado com o uso abusivo desta substância, que em altas dosagens (15mg/Kg) pode afetar
negativamente o controle motor, causando tremores, e insonia, bem como causar irritabilidade em
indivíduos com quadro de ansiedade, desidratação e aumento da secreção gástrica.
Elaborado por: Daniella Ferraz
Fonte: ALMEIDA, C; SANGIOVANNI, D; LIBERALI, R. Cafeína: Efeitos Ergogênicos nos Exercícios Físicos. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 3, n. 15, p. 198-209, Maio/Junho, 2009. Disponível em: http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/viewFile/117/115
Acesso em 09 de Outubro de 2018.
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