Disbiose, palavra grega, onde dis significa
dificuldade, bio significa vida e ose, estado mórbido. No caso da disbiose
intestinal, refere-se à alteração da vida intestinal, pois no intestino existe
uma microbiota, que é o conjunto de micro-organismos, que habitam em determinados
locais. Estima-se que existam, em média, 10 trilhões de bactérias, que compõem a
flora intestinal.
Nosso intestino funciona como um filtro que
pode auxiliar ou impedir a passagem de certos nutrientes e, até mesmo,
substancias que podem ser prejudiciais a nossa saúde. Se a parede intestinal
está funcionando corretamente, os nutrientes ingeridos na dieta serão
facilmente absorvidos e as toxinas presentes nas fezes não conseguem penetrar
na corrente sanguínea. O contrario também ocorre quando as paredes estão
prejudicadas e a flora bacteriana está em desequilíbrio, onde há o aparecimento
de doenças.
Benefícios à saúde promovidos por bactérias
residentes no intestino:
·
Digestão de lactose;
· Diarreia (atenuação dos sintomas ou redução da duração da doença);
· Diminuição de
riscos de câncer de cólon;
· Constipação ou
prisão de ventre: promovem maior regularidade intestinal;
· Controle da
vaginite;
· Controle do
colesterol;
· Supressão de
patogênicos intestinais;
Além disso, nosso intestino abriga vários
micro-organismos, um número bem alto e diversificado de colônias bacterianas
que cuidam da nossa proteção, e o acúmulo de agressores ao intestino costuma
provocar alterações importantes neste equilíbrio, resultando num aumento
perigoso no número das bactérias nocivas e na redução das bactérias benéficas.
O que contribui para a disbiose enquadra-se:
· Antibióticos,
porque matam a flora benéfica dos intestinos;
· Anti-inflamatórios,
hormonais e não hormonais, porque lesam as paredes, vilosedadas intestinais,
sem falar que é a grande causa de insuficiência renal, que levam os indivíduos
a fazer diálise;
· Refrigerante;
· Aditivos químicos
alimentares;
·
Estresse da vida moderna;
· Leites em geral,
porém não os seus derivados, porém podem sensibilizar indivíduos que tem
alergia e/ou intolerância a leite e à lactose;
· Constipação
intestinal;
· Excesso de bebida
alcoólica, entre outros...
Os sinais e sintomas da disbiose podem ser:
·
Flatulências (gases);
· Eructos (arrotos);
· Diarreia;
· Constipação;
· Diarreia alternada
com constipação;
· Fezes mal
formadas;
· Restos de
alimentos nas fezes, isto é, alimentos que não foram digeridos;
Quando há o diagnostico dessa
condição, temos alguns pontos que devem ser avaliados, como: o histórico clinico
do paciente, exame clínicos e dor a palpação, avaliação de eletro acupuntura,
culturas bacterianas das fezes.
O tratamento incide em duas temáticas,
uma é a dietética e a outra na administração de prebióticos e/ou probióticos.
A dieta deve ser realizada evitando-se
a ingestão de carne vermelha, leite de vaca e seus derivados, leite de cabra,
açúcar refinado e alimentos processados, passando a adotar uma dieta rica em
fibras.
Os prebióticos são fibras
que possuem a capacidade de reequilibrar a flora microbiana do intestino, pois
são substratos da fermentação de microrganismos benéficos.
O tratamento com os
probióticos (preparações alimentícias ou farmacêuticas na qual são encontrados micro-organismos definidos e vivos) é indispensável, pois leva à recolonização
intestinal com micro-organismos benéficos, restabelecendo o equilíbrio
intestinal, a integridade da mucosa e, conseqüentemente, o equilíbrio funcional
do organismo.
Fonte: https://www.vponline.com.br/portal/noticia/pdf/af9d0df2dc55dda11238d3104ef6eae2.pdf.
Acessado em 30/11/2018 às 17:20.
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