Os
efeitos do exercício no organismo são sempre benéficos, mas muito ainda se
estuda sobre as alterações que ele provoca. Alguns indicadores hormonais têm
seus níveis modificados e é um desafio para a ciência descobrir como essas
mudanças podem auxiliar no desempenho ou na qualidade de vida dos praticantes. Um
hormônio é uma substância química secretada por células especializadas ou
glândulas endócrinas para o sangue, para o próprio órgão ou para a linfa em
quantidades normalmente pequenas e que provocam uma resposta fisiológica típica
em outras células específicas. Os hormônios são reguladores fisiológicos - eles
aceleram ou diminuem a velocidade de reações e funções biológicas que acontecem
mesmo na sua ausência, mas em ritmos diferentes, e essas mudanças de
velocidades são fundamentais no funcionamento do corpo humano.
Durante
o exercício físico existe a liberação destes reguladores, que tem significativa
influencia sobre o funcionamento do organismo em ritmo e potência adequados. A
seguir abordaremos alguns deles:
GH
Durante atividade física, o hormônio GH (ou hormônio do crescimento) é liberado; em quantidade proporcional à intensidade do exercício. Suas funções são aumentar a síntese proteica, diminuir a degradação de proteínas, aumentar a utilização de lipídios como fonte energética para a diminuição do uso de carboidratos e a estimulação do crescimento tecidual, de cartilagem e ossos. Esses efeitos causados devido o exercício físico são especialmente importantes para os idosos, pois com a idade a síntese de GH diminui.
TSH:
O hormônio tíreo-estimulante, ou TSH; é responsável pela regulação da captação de iodo pela tireoide. A sua secreção adequada provoca aumento do metabolismo, além da prevenção de patologias associadas à tireoide. Os dois mecanismos para o aumento da produção de TSH são o exercício físico e as baixas temperaturas.
Adrenocorticotropina
(ADTH)
Gonadotropinas
Vasopressina
Fonte:
CANALI,
E., S., KRUEL, L., F., M., Respostas hormonais ao exercício físico. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 15(2):141-53, jul./dez. 2001
Nenhum comentário:
Postar um comentário