sábado, 4 de maio de 2024

Nutrição e depressão: como os nutrientes podem auxiliar na prevenção e no tratamento

 A depressão é uma doença multifatorial, que se tornou comum no mundo. Se caracteriza por tristeza insistente causando interferências no dia a dia do indivíduo (OPAS/OMS 2017/21). Estudos indicam que a carência de alguns nutrientes estão associados à fisiopatologia da depressão. Há fortes indícios que uma dieta balanceada correlacionada a esses nutrientes pode promover melhoras nos quadros de depressão, proporcionando uma maior qualidade de vida. 

Conforme estudos de SEZINI et al. (2014) a carência de alguns nutrientes como o aminoácido triptofano, o mineral magnésio, as vitaminas do complexo B, vitamina D, ácidos graxos ômega 3, antioxidantes, zinco e ácido fólico estão associados à fisiopatologia da depressão 

Ômega 3: Importante para o sistema nervoso central, ajusta mecanismos de neurotransmissão e neuroinflamação. 

Triptofano: Aminoácido precursor da serotonina, utilizado no mecanismo de ação de fármacos antidepressivos. 

Vitamina D: Ligada à produção de alguns neurotransmissores, têm papel importante no ciclo circadiano, seus níveis baixos no plasma podem afetar a produção de serotonina que fora de ordem pode estar relacionado a quadros de depressão. 

Vitamina complexo B: Fundamentais para a produção e aumento dos níveis de neurotransmissores  e BDNF. Sua deficiência gera uma diminuiç
ão na síntese de neurotransmissores, o que pode estar associada com risco de depressão. 

Zinco: Auxilia na regulação da inflamação, do estresse oxidativo e no aumento dos níveis de BDNF. 

Magnésio: Auxilia na reconstrução de tecidos e é necessária para realizar a síntese de serotonina. 

Fonte: Google Acadêmico https://repositorio.modulo.edu.br/jspui/handle/123456789/4024 - Estagiária Amanda 

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