O cortisol, denominado como o “hormônio do estresse”, desempenha um papel crucial na fisiologia humana. Em situações de estresse agudo ou crônico, a secreção do cortisol aumenta, levando a um estado catabólico que pode comprometer a síntese proteica, inibindo o crescimento muscular, dificultando assim o processo de hipertrofia.
Além disso, também está associado à resistência à
insulina, o que pode prejudicar a captação de nutrientes essenciais pelas
células musculares. Essa disfunção metabólica inibe a recuperação muscular após
o exercício e reduz a eficiência do treinamento de força.
É fundamental buscar estratégias que visem à modulação
dos níveis de cortisol, como a adoção de técnicas de relaxamento para
diminuição do estresse, a promoção de um sono reparador e uma alimentação equilibrada,
a fim de otimizar o desempenho esportivo e a saúde em geral, promovendo um
ambiente hormonal mais à hipertrofia.
Nutrientes como proteínas, ácidos graxos essenciais
e antioxidantes desempenham um papel crucial na recuperação muscular e na
redução da inflamação. Ademais, é fundamental considerar a ingestão adequada de
fibras, que podem ajudar a regular os níveis de insulina e assim amenizar
o impacto do cortisol.
Referências: CORTISOL E EXERCÍCIO:
EFEITOS, SECREÇÃO E METABOLISMO
https://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/3443
Estagiária: Daniela Prestes
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