quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Zinco: Um Boost para sua imunidade!

 

Zinco: Um Boost para sua imunidade! 

 

                  O zinco é o metal intracelular mais abundante e o segundo mais abundante no corpo (depois do ferro). Ele é 85% encontrado no músculo e ossos e 11% na pele e fígado, e o restante distribuído nos tecidos. Ele participa de 3000 proteínas com funções enzimáticas e estruturais essenciais.

Funções do Zinco (Zn)

- Atua na síntese, reparo e replicação do DNA (divisão celular).

- É essencial para o crescimento, manutenção tecidual, cicatrização de tecidos e na função reprodutora. 

- É crucial para desenvolvimento e manutenção da função imune, com importante ação antiviral.

- É cofator da superóxido dismutase, uma importante enzima antioxidante.

O zinco ainda auxilia na plasticidade neuronal e está envolvido na neurogênese (importante para modular as respostas ao estresse, resiliência e flexibilidade comportamental).

Alimentos Fontes de Zinco

Carnes: carne vermelha, peixes e frango.

Frutos do mar: Camarão, ostras.

Leguminosas: lentilha, grão de bico e amendoim.

Frutas oleaginosas: Castanha de caju, castanha do Pará e amêndoas.

Cacau: chocolate meio amargo.

Cereais: gérmen de trigo, arroz e aveia.

zinco e função imune

               O zinco atua na produção de anticorpos, e de células brancas, que são as células de defesa do nosso organismo. Sua deficiência pode aumentar as concentrações de citocinas pró-inflamatórias (mediadores que conduzem a resposta do corpo em situações de inflamação aos locais de infecção e lesão), a produção de anticorpos, que são nossas células de defesa. A suplementação pode aumentar a capacidade das células polimorfonucleares em lidar com infecções.

Deficiência de Zinco

              O zinco é um mineral com alta prevalência de deficiência no mundo, ele atinge cerca de 2 bilhões de pessoas, especialmente os países em desenvolvimento.

As causas para isso são multifatoriais, mas alterações digestivas significativas elevam as taxas de deficiência de Zinco.

O uso crônico de anticoncepcionais e remédios para gastrite ou os famosos antiácidos;

As síndromes de má absorção como: disbiose (desequilíbrio da microbiota), diarreia e alteração da velocidade de transito intestinal;

Além da baixa ingestão dietética de alimentos fontes;

Sintomas clínicos

• Zumbido no ouvido e alterações auditivas

• Mudanças no paladar 

• Disfunção imunológica e aumento da susceptibilidade a infecções virais

• Alopecia e queda de cabelo

• Perda de peso

• Hipogonadismo (mau funcionamento das gônadas em homens e mulheres).

Suplementação de Zn na pratica clinica

     A suplementação adequada em doses terapêuticas tem o potencial de restabelecer a função das células imunes depletadas e melhorar o funcionamento das células saudáveis.

A suplementação de zinco picolinato durante 4 semanas é eficiente no aumento dos níveis endógenos (zinco eritrocitário e no cabelo).

Doses diárias entre 15mg e 30mg de zinco são suficientes para manter a função imune e níveis endógenos equilibrados frente aos outros minerais.

        Converse com seu nutricionista, ao identificar os sintomas de queda de imunidade, susceptibilidade a pegar gripes e resfriados, sintomas cutâneos como alterações capilares e na pele, disfunção da produção de hormônios sexuais importantes e alterações neurológicas.

      Revise as possibilidades do uso constante de medicações, que podem ocasionar alterações intestinais permanentes na microbiota, além do baixo consumo de alimentos fontes ou dieta inadequada, normalmente acompanhada de um lifestyle sem acompanhamento de um nutricionista, que com certeza poderá ajudar com o relato de sintomas e um plano alimentar eficiente.

Referências bibliográficas: SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL, Ana Beatriz Baptistella.

Por: Gabriele Ferrari de almeida, estagiária. 

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