segunda-feira, 15 de setembro de 2025

O impacto dos ultraprocessados na saúde

 



Você já parou para pensar no que tem dentro de um pacote de salgadinho, bolacha recheada ou refrigerante? Esses alimentos fazem parte da categoria dos ultraprocessados, produtos cheios de aditivos químicos, excesso de açúcar, sal e gorduras, mas pobres em nutrientes de verdade.

Eles são práticos e saborosos, mas o consumo frequente pode trazer sérios riscos para a saúde.

 Principais problemas causados pelos ultraprocessados

  • Ganham da balança: quem consome muito ultraprocessado tem maior risco de engordar e desenvolver obesidade.

  • Afetam o coração e o metabolismo: aumentam as chances de diabetes tipo 2, colesterol alto e doenças cardiovasculares.

  • Mexem com a saúde mental: estudos mostram que quem come mais ultraprocessados tem até 58% mais risco de depressão persistente.

  • Encurtam a vida: cada aumento de 10% no consumo desses produtos pode elevar em cerca de 3% o risco de morte precoce.

  • Pesam no bolso do país: só no Brasil, estima-se que 57 mil mortes por ano estejam ligadas a esses alimentos, gerando bilhões em custos de saúde.

 Como reduzir o consumo?

  • Prefira alimentos frescos ou minimamente processados (arroz, feijão, frutas, verduras, ovos, leite).

  • Leia os rótulos: se a lista de ingredientes é longa e cheia de nomes estranhos, desconfie.

  • Cozinhe mais em casa: não precisa ser nada elaborado, mas já ajuda a ter mais controle do que vai para o prato.

  • Troque o refrigerante por água, suco natural ou chá.

  • Lanches rápidos? Aposte em frutas, castanhas, iogurte natural.

A longo prazo aumentam muito o risco de doenças e até de morte precoce. A boa notícia é que pequenas trocas no dia a dia já fazem diferença: quanto mais natural for a alimentação, melhor para a sua saúde e qualidade de vida.

 Fontes 

  • Estudo da USP/FIOCRUZ sobre risco de morte precoce com ultraprocessados – SES-SP

  • Meta-análise sobre ultraprocessados e mortalidade – PubMed

  • Estudo da USP sobre depressão e ultraprocessados – FMUSP

  • Levantamento sobre mortes ligadas a ultraprocessados no Brasil – Folha de S. Paulo

  • Estudo sobre composição de ultraprocessados no Brasil – UOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário