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sábado, 10 de dezembro de 2011

ANVISA proíbe uso de anfetaminas




No dia 4 de outubro a Anvisa publicou a decisão em proibir três inibidores de apetite derivados de anfetaminas (anfepramona, femproporex e mazindol), por meio da resolução RDC 52/2011 que dispõe sobre o assunto. 

As anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Não são, portanto, produtos naturais. 

A decisão da proibição da venda dos anfetamínicos foi justificada pela diretoria da Agência pelos seus resultados não terem sido realmente comprovados no combate à obesidade, bem como apresentarem mais riscos à saúde do que benefícios. As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com “menos sono”, “elétricas”, reduzem a sensação de fome, sendo chamados de anorexígenos. 

Essas substâncias promovem o aumento da pressão sangüínea e batimentos cardíacos, dilatação brônquica, constrição periférica dos vasos sangüíneos, dilatação das pupilas, esvaziamento da bexiga e intestinos, aumento da atenção, sensibilidade aos estímulos e perda de apetite.

Os efeitos indesejáveis a curto e a longo prazo causados pelo uso de anfetaminas e derivados apresentam uma ampla documentação na literatura. Estes medicamentos podem tornar-se perigosos pelos seus efeitos adversos e possibilidade de criar dependência física e psíquica, aspectos que são piorados pela automedicação e indicação de amigos e parentes. 

As reações adversas mais comuns causadas são: dor de cabeça, diarréia, nervosismo, tremor, amnésia e sede, ansiedade, anorexia, náusea e perda de peso. Em casos mais avançados de dependência da droga, o paciente apresenta intensa fadiga, paranóia e depressão. 


Postado por: Daniela Alvarenga e Elineides Silva 

Referências: 

Nappo SA. Consumo de anorexigenos tipo-anfetamina (dietilpropiona, fenproporex, mazindol) e fenfluramina no Brasil: prejuízo ou benefício para a saúde? J Bras Psiquiatr. 1992. 

BEHAR, R. Anorexígenos; indicaciones e interacciones. Rev. Chil. Neuro-psiquiat. Santiago, 2002 

Halpern A. Avaliação crítica sobre o uso de medicamentos antiobesidade. Rev Bras Clín Ter 1997.