terça-feira, 19 de abril de 2011

Licopeno



Substância que dá a cor avermelhada ao tomate, melancia, beterraba, pimentão, entre outros alimentos. É um antioxidante que, quando absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células causados pelos radicais livres.
Os radicais livres são produzidos durante funções normais do corpo humano, como respiração e atividade física. Também são formados como resultado do hábito de fumar, superexposição ao sol, poluição do ar e stress. São altamente reativos e, se não controlados, podem danificar as moléculas importantes das células saudáveis do corpo humano. Isso pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, como câncer e doenças cardiovasculares.

A melhor fonte de licopeno é o tomate, que possui ampla utilização no Brasil. É um alimento com baixo valor calórico, com efeitos antioxidantes, fonte de fibras e bem utilizado na culinária por sua cor, melhorando a aparência dos pratos. Teve sua descoberta há cerca de três séculos e sua utilização na culinária teve início há apenas um século, antes crescia como planta ornamental e erva daninha.  Quanto maior a concentração de tomate em uma receita, maior o teor de Licopeno e os benefícios por ele proporcionados.  Este possui maior aproveitamento quando combinado à uma pequena quantidade de gordura, preferencialmente do tipo monoinsaturada (azeite).

Quanto aos níveis de licopeno no sangue, não há nenhuma diferença entre fumantes e não fumantes, e entre homens e mulheres.
Na maioria dos países as autoridades da área da saúde estão recomendando um aumento no consumo das frutas e verduras pois elas têm um nível baixo de gordura e sódio, são boas fontes de fibras alimentares, são ricas em vitaminas e sais minerais e contêm uma ampla gama dos fitoquímicos, como o licopeno, que podem ter um papel importante na prevenção de algumas doenças crônicas.

Uma pesquisa divulgada pela Escola de Medicina de Harvard (EUA), em 1995, acompanhou os hábitos alimentares de 48 mil homens americanos por seis anos. Os resultados demonstraram uma associação importante entre o consumo de tomates e o menor risco de câncer de próstata. Foi estimado que o consumo de duas porções por semana, em comparação com a não-ingestão, pode reduzir o risco de câncer de próstata em até 34%.
Outro estudo publicado pelo Journal of the National Cancer Institute, concluiu que o consumo de tomates e produtos à base de tomate poderia reduzir o risco de desenvolvimento de diversos tipos de câncer. As evidências mais fortes foram para o câncer de pulmão, próstata e estômago. Os dados também sugeriram um risco reduzido de câncer de cavidade oral, esôfago, pâncreas, intestino grosso, reto, colo de útero e mama.

Além do licopeno, o tomate contém vitamina C, potássio, fibras alimentares e betacaroteno - antioxidante que pode ajudar a proteger as células saudáveis dos danos causados pelos radicais livres.

Uma porção de aproximadamente 100g de tomate (01 unidade) posssui cerca de 26 calorias.

Alguns estudos informam que a ação do licopeno existente no tomate é mais expressiva se o alimento for consumido após passar por processo térmico (exemplo: molho de tomate).

Postado por: Suzana Gonçalves

Autor: Tânia Rodrigues


Nenhum comentário:

Postar um comentário