segunda-feira, 8 de outubro de 2012

PREVINA-SE: AUMENTA O NUMERO DE CASOS DE INFARTO EM PESSOAS COM MENOS DE 30 ANOS





A população brasileira com menos de 30 anos está em risco, isso porque o estilo de vida  dessa faixa etária está tão bagunçado que cria-se uma bomba relógio humana.
Nesta parcela, 22% fumam, 90% são sedentários, mais da metade está com sobrepeso, só 15% consomem frutas e legumes em quantidade ideal e os jovens do Brasil constituem o segundo maior mercado mundial de crack e cocaína (com 2,2 milhões de usuários).
A união de todos estes fatores de risco – mapeados pelo Ministério da Saúde e por um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – fez os registros de internações por infarto aumentarem 9,7% nos últimos quatro anos, passando de 686 casos em 2008 para 753 em 2011.
O levantamento, feito pelos dados  do banco virtual do Ministério com informações de todos os hospitais brasileiros, detectou ainda que entre janeiro e julho deste ano foram acumulados outras 427 internações na faixa-etária entre 15 e 29 anos, uma média de dois atendimentos por dia.
 “O crescimento de doenças cardiovasculares em jovens é uma tendência mundial. Análises apontam que nos principais hospitais de atendimento cardíaco do País, o movimento de pessoas jovens nos setores de emergência foi ampliado entre 3% e 12%”, completa o médico.
 Além dos hábitos nocivos ao coração projetarem panes cardíacas mais precoces, o estresse, a competitividade no mercado e a qualidade de vida ruim também alavancaram os infartos em jovens.
 Já está consolidado que a vida estressante é intimamente ligada aos problemas cardíacos, sendo o gatilho de doenças que só apareceriam no futuro, após os 60 ou 70 anos.
Todas estas características fazem com que as doenças cardiovasculares ocupem o topo das causas de morte no Brasil e no mundo, sendo responsáveis por 17,3 milhões de mortes anuais no planeta (dos quais 308 mil brasileiros), conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O comportamento do jovem hoje faz com que ele seja o fiel da balança da expectativa de vida do futuro.
Há 50 anos, as principais causas de morte no País eram as doenças infectocontagiosas. Atualmente, são os problemas no coração e no cérebro. A tendência é que, no futuro, o câncer alcance o topo do ranking da mortalidade, por causa do envelhecimento populacional. Mas se a população continuar estressada, comendo mal e se exercitando pouco desde cedo como acontece atualmente, as doenças cardíacas não serão evitadas e a sobrevida não será garantida.
Mudar hábitos desde a infância é a chave para alterar as causas da letalidade e ampliar a sobrevivência dos corações.
Mas, ainda há tempo para salvar o seu, invista em alimentação saudável, atividade física e momentos de descanso para aliviar o stress, faça algo que goste e que proporcione algum tipo de prazer.

Referencias: http://saude.ig.com.br- Acesso em 08/10/12 ás 20:38
Postado por: Geisiane e Sandra

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