A glutamina e o ácido glutâmico não
são os mesmos, mas estão estreitamente relacionados. Ambos são aminoácidos
considerados não essenciais, ou seja, o organismo pode sintetizá-los por ele
mesmo. Têm estruturas semelhantes e desempenham papeis importantes nas funções
do organismo.
Ácido glutâmico
O organismo pode sintetizar o ácido
glutâmico através de outros aminoácidos, tais como arginina e ornitina. O ácido
glutâmico é um componente do ácido fólico, do ácido gama-aminobutírico (GABA),
glutamina e glutationa, um potente antioxidante. O ácido glutâmico, também é
conhecido como glutamato. O ácido glutâmico atua como um neurotransmissor no
cérebro.
A
maioria das estruturas cerebrais que produzem a transferência de informação de
um neurônio para outro, as sinopses, utilizam o ácido glutâmico como substância
transmissora. O ácido glutâmico aumenta a função cerebral e a atividade mental.
Também se liga aos átomos de nitrogênio no cérebro e desintoxica o cérebro do
amoníaco. Esta ação é a única maneira do cérebro se desintoxicar do amoníaco.
O ácido glutâmico também
contribui com o transporte de potássio através da barreira sangue-cérebro. O
ácido glutâmico, também se mostra promissor no tratamento futuro de doenças
neurológicas, tais como a distrofia muscular, a epilepsia e o Parkinson. O
ácido glutâmico é também usado no corpo, para equilibrar o nível alcalino, e é
um bloco de construção para RNA e DNA.
Alimenta
células intestinais, e é utilizado pelas células brancas do sangue, que são
importantes para a função imunológica. O ácido glutâmico também desempenha um
papel no metabolismo de açúcares e gordura e na síntese de proteínas
musculares.
Glutamina
A glutamina é classificada como
um aminoácido não essencial, o que significa que o corpo é capaz de
sintetizá-lo quando necessário. Todas e cada uma das células do corpo utilizam
a glutamina e este representa o aminoácido mais abundante no plasma e no
músculo esquelético. A glutamina é um substrato importante para a produção
renal de amônia assim como da ureia e da gluconeogénese hepática, e desempenha
um papel fundamental na regulação da síntese de glicose no fígado e produção de
proteína muscular.
A glutamina se converte em
glicose quando o organismo necessita de mais glicose para produzir energia. A
glutamina pode também promover a retenção de nitrogênio (um balanço positivo de
nitrogênio) e prevenir a perda de proteína muscular. A glutamina é também a
molécula que fornece energia para as células mucosas da parede intestinal,
pâncreas e outros tecidos de crescimento rápido e desempenha um papel decisivo
nos processos metabólicos associados com a recuperação.
Além disso, é essencial para a atividade dos leucócitos, linfócitos e macrófagos, por conseguinte, desempenha um papel essencial para o bom funcionamento do sistema imunitário.
Conversão de ácido
glutâmico em glutamina
O ácido glutâmico e a glutamina
são aminoácidos intercambiáveis, o que significa que cada um pode ser
convertido em outro de acordo com as próprias necessidades do organismo.
Ambos os compostos possuem uma cadeia de base semelhante de moléculas; a glutamina tem um grupo amida, enquanto o ácido glutâmico tem um grupo hidroxilo ligado à cadeia.
Um estudo publicado no “The Journal of Health” mostrou um diagrama que mostra a adição de um grupo amida ao ácido glutâmico para formar glutamina, e a excisão de um grupo amida da glutamina para a produção de ácido glutâmico. Dependendo da energia e enzimas disponíveis, o corpo pode fazer uso de qualquer destas substâncias em função das demandas do organismo.
Ambos os compostos possuem uma cadeia de base semelhante de moléculas; a glutamina tem um grupo amida, enquanto o ácido glutâmico tem um grupo hidroxilo ligado à cadeia.
Um estudo publicado no “The Journal of Health” mostrou um diagrama que mostra a adição de um grupo amida ao ácido glutâmico para formar glutamina, e a excisão de um grupo amida da glutamina para a produção de ácido glutâmico. Dependendo da energia e enzimas disponíveis, o corpo pode fazer uso de qualquer destas substâncias em função das demandas do organismo.
No organismo, o ácido glutâmico
pode ser parte de várias proteínas do corpo ou pode funcionar como aminoácido
livre, o qual participa ativamente no chamado ciclo da ureia por meio do qual o
corpo converte amônia (um dos mais ativos venenos químicos naturais) em ureia.
O primeiro passo deste importante ácido corporal é a reação do ácido glutâmico
com o amoníaco, o qual dá lugar à produção de glutamina, uma substância de
amida de ácido glutâmico, que também impede a toxidade por acumulação de
amoníaco no organismo, pode atravessar a barreira sangue/cérebro e chegar a
este órgão onde será de novo convertida com rapidez em ácido glutâmico.
Suplementação
Muitos
suplementos, especialmente os shakes de proteína incluem o ácido glutâmico no
lugar da glutamina como é o caso EVOWHEY. Embora o ácido glutâmico não seja
exatamente a glutamina tem uma taxa de conversão de glutamina enorme. Então,
tomar ácido glutâmico é equivalente a tomar L-Glutamina e sua inclusão na dieta
é essencial para desintoxicar o organismo de amônia, promovendo o crescimento
muscular, ajuda a prevenir o catabolismo muscular, promove a síntese de
glicogênio e hepático e aumenta a energia, acelera a recuperação e melhora o
sistema imunológico.
Referencias:
http://www.saudedicas.com.br
Postado
por Geisiane Peliçon
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