Uma castanha por dia, não mais do que isso, garante as
doses de selênio que seu corpo precisa para preservar cada célula, eliminar
possíveis substâncias tóxicas e viver mais.
Segundo estudos a ingestão diária de duas castanhas do Brasil eleva em
65% o teor de selênio no sangue. A
recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia.
E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial
para acionar enzimas que combatem os radicais livres. O selênio se liga a
algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes.
Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de
combater os radicais e ainda enfraquecem as defesas do organismo.
O mineral da castanha também tem um papel especial na
proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a os radicais
livres, que as células nervosas podem ser preservadas, evitando o surgimento de
doenças neurodegenerativas com a idade. O mineral também está intimamente
associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas,
ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas
células.
Apesar de tudo isso, o selênio deve ser apreciado com
moderação. Em excesso, o selênio não vai potencializar sua ação. E o pior: mais
cedo ou mais tarde, o exagero rotineiro pode levar a toxicidade. Ela acontece
se a pessoa ingerir mais de 800 microgramas por dia, isso por que o selênio tem
efeito cumulativo. Quem experimentar ataques sucessivos de gula poderá sentir
dor de cabeça, ficar com as unhas fracas e ver seus cabelos caírem. Mas, em
geral, quem come dez castanhas hoje não vai se empanturrar delas amanhã.
Postado por: Barbara Correia Pires
Referência: Viaro R. S.; Viaro M. S.; Fleck J. - Importância bioquímica do selênio para o organismo humano - Disciplinarum Scientia. Série: Ciên. Biol. e da Saúde, Santa Maria, v.2, n.1, p.17-21, 2001
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