Pesquisadores revelam que colocar
fontes de ferro e de zinco no prato reduz o risco de passar por aqueles dias
marcados por irritação, tristeza, inchaço, cólicas ou apetite fora de controle,
a famosa TPM.
Entretanto, não foi qualquer tipo
de ferro que pareceu afastar a síndrome — sim, a TPM também é chamada de
síndrome pré-menstrual. Na pesquisa citada acima 1 057 mulheres foram
diagnosticadas com TPM, enquanto 1 968 permaneciam livres do transtorno, este
segundo grupo consumiam sobretudo a versão não heme, presente em alimentos como
amêndoas, frutas secas, grãos integrais e rúcula. "Investir nesse
nutriente acarretou uma diminuição de 30 a 40% na probabilidade de desenvolver
a condição.
Notou-se também que a quantidade de ferro ingerida para não ocorrer os
sintomas era superior a 20 miligramas por dia. E, aí, chegamos a uma
encruzilhada, porque o limite de consumo indicado hoje é de 18 miligramas.
"A dose observada no estudo é excessiva e poderia culminar no acúmulo do
mineral no organismo". Em última instância, esse estoque resultaria em
lesões no coração e no fígado. Portanto, vale caprichar em alimentos ricos em ferro não
heme, mas sem cair na extravagância — botando em números, não seria confiável
chegar à casa dos 20 miligramas.
Para baixar ainda mais o risco da
TMP, o artigo também recomenda zinco. Ele está nas ostras, no camarão, na carne
bovina, nos peixes e nas oleaginosas. Entre as mulheres, o benefício vem com
uma ingestão diária de 8 miligramas. Valor fácil de alcançar. Para ter ideia,
em 100 gramas de contrafilé grelhado já temos 5 miligramas do nutriente.
Outros nutrientes também
contribuem , como é o caso das vitaminas do complexo B. "Elas aumentam a
produção de serotonina, substância que promove bem-estar", Os itens
abastecidos de vitamina E também são parceiros, o que reduz a liberação de
prostaglandinas, responsáveis por sintomas dolorosos. "Alimentos como
morango, melancia e agrião são igualmente importantes, porque auxiliam o corpo
a eliminar água".
Sem cólica Um dos efeitos da TPM é
o desconforto abdominal, às vezes acompanhado de constipação. A boa notícia é
que o quadro pode ser aliviado quando você come alimentos ricos em fibras —
como os legumes, as verduras e o pão integral —, que melhoram o trânsito no
intestino. Já para aplacar as contrações uterinas, invista ainda nas fontes de
cálcio, como o leite e seus derivados.
Postado por: Jéssica Bueno e
Karina Souza.
Referências: Revista de Saúde
Abril. Disponível em: http://saude.abril.com.br/edicoes/0364/nutricao/xo-tpm-743145.shtml?origem=home
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