segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Como obter informações confiáveis em nutrição?



Raros são os dias em que não aparecem notícias sobre nutrição e dieta nas bancas dos jornais. Se for uma “nova dieta” ou uma recente dieta de Hollywood, a nutrição é um bom título. Este fenômeno é justificado pelo fato de que tudo o que comemos ou bebemos afeta o nosso organismo.  Muitas vezes é difícil tentar identificar quais Informações são confiáveis e quais devemos seguir de fato para termos uma vida  mais saudável.
Embora a grande maioria da informação seja facultada pela família, amigos e livros, atualmente as principais fontes de informação sobre nutrição são a mídia e a Internet. Existem diversas revistas, jornais, programas de televisão e rádio e uma variedade de sítios na web sobre nutrição e saúde, que proporcionam informação em excesso. As informações que se baseiam em estudos científicos também estão disponíveis, mas podem ser difíceis de se achar. A simplificação da informação, pode torná-la confusa e imprecisa. Assim, como podemos distinguir uma informação da outra?

Em primeiro lugar, nada substitui uma consulta com um profissional sério e qualificado. Que terá uma visão individualizada e que saberá passar informações corretas de forma clara e precisa.

Mas existem algumas dicas que podemos seguir para que possamos distinguir melhor estas tantas informações que correm por aí...

Simplificando a informação
Escritores e jornalistas simplificam a informação para incluí-la no contexto de uma história ou artigo. Isto pode negligenciar uma informação importante. Por exemplo, se um estudo realizado com homens japoneses mostra que comer algas cinco vezes por semana previne câncer, o que se conclui? Talvez sim, talvez não. É necessário observar outros estudos que sejam conduzidos com outras populações, tendo em conta a nacionalidade, idade e a raça. Também é necessário considerar o número da amostra em estudo – geralmente, quanto maior o número, mais confiável serão os resultados. Também é importante comprovar a fonte da informação. O estudo foi publicado em um jornal reconhecido? Foi revisado por especialista da área, de modo a garantir que se realizou adequadamente e com o rigor apropriado? O escritor/autor tem credibilidade? O relatório o estudo está de acordo com as recomendações das agências profissionais ou departamentos governamentais?

As recomendações não mudam de um dia para o outro
Recorde-se que os estudos nutricionais, tal como a maioria de outras áreas de estudo, evoluem; porém as recomendações sobre um estilo de vida saudável não muda em um dia para o outro e precisam de muitos estudos científicos, conduzidos rigorosamente e repetidos posteriormente em diferentes grupos, e revistos e discutidos pelos cientistas. Uma boa dose de ceticismo associado ao bom senso e uma comprovação com as autoridades credíveis da área, é a melhor maneira de abordar uma notícia sobre nutrição e alimentação.

Dez sinais de alerta para detectar a pseudo ciência
Tenha cuidado se a informação contiver:

  1. recomendações que prometem soluções rápidas;
  2. avisos alarmantes sobre os perigos de um simples produto o regime;
  3. afirmações que soam a bom demais para ser verdade;
  4. conclusões simplistas há cerca de um estudo complexo;
  5. recomendações retiradas de um único estudo;
  6. declarações categóricas não balizado por instituições científicas reconhecidas;
  7. listas de alimentos “Bons” e “Maus”;
  8. recomendações realizadas com o objetivo de vender um produto;
  9. recomendações baseadas em estudos publicados sem revisão bibliográfica;
  10. recomendações obtidas de estudos que não tenha em conta as diferenças entre indivíduos ou grupos.

 Sobre informaçoes nutricionais dos alimentos preparados e naturais, tente a tabela de composição dos alimentos!! TACO :http://www.unicamp.br/nepa/taco/


Postado por: Gabriela Downey e Silvia Carvalho

Referencias:



SANTOS, Karina Maria Olbrich dos; BARROS FILHO, Antônio de Azevedo. Fontes de informação sobre nutrição e saúde utilizadas por estudantes de uma universidade privada de São Paulo. Rev. Nutr.,  Campinas ,  v. 15, n. 2, Aug.  2002 .   Available from . access on  19  Aug.  2013.  http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732002000200009.


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