terça-feira, 17 de setembro de 2013

Plantas e nutrientes que tratam os transtornos da ansiedade

 Existem vários fármacos com diversas classes terapêuticas que apresentam comprovada eficácia no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada, entretanto, todas essas substâncias possuem efeitos adversos, o que justifica a busca por novas substâncias ansiolíticas. Para ilustrar essa situação, os benzodiazepínicos-BDZ (como diazepam e clonazepam, por exemplo) provocam sedação, amnésia, podem causar abuso e/ou dependência, síndrome de abstinência e interações com agentes depressores do sistema nervoso central.

A buspirona pode se mostrar ineficaz em algumas situações, além da possível demora para o início da ação e baixa satisfação por parte dos pacientes.

Os antidepressivos utilizados no tratamento manejo do TAG, como venlafaxina, paroxetina e imipramina, têm alta incidência de não-adesão ao tratamento, além de causarem disfunção sexual.

Os antipsicóticos, outro grupo também utilizado em alguns pacientes com TAG, podem promover o desenvolvimento de parkinsonismo e hiperprolactinemia, além de apresentar riscos em longo prazo, como discinesia tardia e síndromes metabólicas.

Os anti-histamínicos, são fármacos inespecíficos para o controle da ansiedade, porém, em alguns casos, são fortemente utilizados para sedação.

As plantas medicinais são frequentemente apresentadas como um grande potencial para a origem de novos fármaco, pois suas fontes de novas substâncias bioativas como substâncias antitumorais e a galantamina, por exemplo, utilizada no tratamento da doença de Alzheimer.

Outra vantagem em se utilizar espécies vegetais como ponto de partida para novos fármacos é o fato de a identificação de plantas promissoras não se basear no mecanismo de ação, além de aumentar a chance de descobrir novos e insuspeitos mecanismos de ação.
  
Postado por: Ingrid M. de Souto e Nivalda Oliveira


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