Existem vários fármacos
com diversas classes terapêuticas que apresentam comprovada eficácia no
tratamento do transtorno de ansiedade generalizada, entretanto, todas essas
substâncias possuem efeitos adversos, o que justifica a busca por novas
substâncias ansiolíticas. Para ilustrar essa situação, os benzodiazepínicos-BDZ
(como diazepam e clonazepam, por exemplo) provocam sedação, amnésia, podem causar
abuso e/ou dependência, síndrome de abstinência e interações com agentes
depressores do sistema nervoso central.
A buspirona pode se mostrar ineficaz em algumas situações, além da
possível demora para o início da ação e baixa satisfação por parte dos
pacientes.
Os antidepressivos
utilizados no tratamento manejo do TAG, como venlafaxina, paroxetina e
imipramina, têm alta incidência de não-adesão ao tratamento, além de causarem
disfunção sexual.
Os antipsicóticos, outro
grupo também utilizado em alguns pacientes com TAG, podem promover o
desenvolvimento de parkinsonismo e hiperprolactinemia, além de apresentar
riscos em longo prazo, como discinesia tardia e síndromes metabólicas.
Os anti-histamínicos, são fármacos
inespecíficos para o controle da ansiedade, porém, em alguns casos, são
fortemente utilizados para sedação.
As plantas medicinais são
frequentemente apresentadas como um grande potencial para a origem de novos
fármaco, pois suas fontes de novas substâncias bioativas como substâncias
antitumorais e a galantamina, por exemplo, utilizada no tratamento da doença de
Alzheimer.
Outra vantagem em se
utilizar espécies vegetais como ponto de partida para novos fármacos é o fato
de a identificação de plantas promissoras não se basear no mecanismo de ação, além
de aumentar a chance de descobrir novos e insuspeitos mecanismos de ação.
Postado
por: Ingrid M. de Souto e Nivalda Oliveira
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