A luteína é um potente antioxidante
que previne danos causados por radicais livres nos tecidos ao filtrar a luz
azul prejudicial à mácula, reduzindo em 40% a incidência da luz danosa à
retina.
A perda da sensibilidade visual,
ocorrida em pessoas com idade avançada e baixa densidade do pigmento macular
nos tecidos oculares, pode ser a precursora de algumas doenças dos olhos,
incluindo a degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
Dos principais benefícios
associados à luteína, além das evidências na redução do risco de
desenvolvimento da DMRI, destacam-se os efeitos benéficos na proteção contra
aterosclerose, a catarata, o câncer e outras doenças.
A luteína no sangue e nos tecidos
está estreitamente relacionada com o consumo de alimentos tais como frutas e
hortaliças de folhas verdes. Sua capacidade protetora de defesa do organismo
contra doenças degenerativas está intimamente relacionada ao seu consumo. Por
ser irreversível, a prevenção da DMRI com o consumo de luteína é muito
importante.
O risco de cataratas, opacificação do
cristalino, é significativamente menor quando há um consumo elevado de frutas e
hortaliças ricas em luteína e zeaxantina. A doença pode ter várias etiologias
como: traumática, congênita, por uso de medicamentos, inflamatória, entre
outras e pode levar à cegueira. Porém, a causa mais comum de catarata é aquela
relacionada à idade, também denominada catarata senil. Estima-se que mais de
50% das pessoas acima de 60 anos e algumas mais jovens sofrem de catarata. A
catarata, como já mencionado, é a turvação progressiva do cristalino,
interferindo na absorção da luz que chega a retina, causando uma visão
progressivamente borrada. A incidência de cataratas aumenta sensivelmente com a
idade.
Assim como para a DMRI, a
suplementação alimentar com luteína tem apresentado efeitos positivos no
controle da catarata e de outras doenças oculares como a retinopatia diabética
e a retinite pigmentosa.
A luteína é abundantemente
encontrada em hortaliças de folhas verdes, principalmente nas de folhas
escuras, como espinafre, couve, salsa, agrião e brócolis. Em menor quantidade
pode ser encontrada em frutas e hortaliças tais como kiwi, laranja, milho,
couve-de-bruxelas, pimenta entre outros.
Postado por: Luciana Boccardo Lins
Referência Biliográfica

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