sexta-feira, 31 de outubro de 2014

CÁLICE DE VINHO TINTO




Os alimentos funcionais são definidos pelo International Food Information Council (IFIC) como alimentos que provêm benefícios adicionais à saúde aos já atribuídos nutrientes que contêm.
alega que propriedade funcional é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, no desenvolvimento, na manutenção e em outras funções normais do organismo humano.


Possíveis mecanismos moleculares de ação dos polifenóis de uvas e vinho tinto contra os processos oxidativos e inflamatórios, podem se complexar com metais (como ferro e cobre) que provocam peroxidação dos lipídios, aumentam a atividade antioxidante do plasma, associam-se com a LDL-c aumentando sua resistência à oxidação, preservam a atividade da enzima paraoxonase, neutralizam radicais livres.

Estudos demonstraram que os polifenóis (catequina, epicatequina, quercetina e resveratrol) presentes no vinho tinto podem atuar diretamente contra as espécies reativas de oxigênio (ERO) e nitrogênio (ERN).
O consumo de vinho tinto, durante dois meses, resultou em diminuição da oxidação da LDL-c em 40%, redução do tamanho das lesões ateroscleróticas e menor número das células espumosas.
Resultados pode-se inferir que os polifenóis de uvas e vinho tinto previnem ou reduzem o estresse oxidativo por meio da atividade scavenger de radicais livres, complexação com metais oxidantes, associação com a LDL-c aumentando sua resistência à oxidação, aumento de antioxidantes endógenos e por meio da modulação da atividade de enzimas-chave na defesa antioxidante.


Estudos observaram que a ingestão moderada de vinho tinto (250ml/dia, por 4 semanas) por homens e mulheres saudáveis, causou a redução nos níveis de LDL-c.

Nunca é demais lembrar que o consumo de álcool pode não ser indicado para todos, apesar do consumo moderado de vinho proporcionar benefícios para a saúde. Na dúvida, consulte um médico.







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