quarta-feira, 13 de maio de 2015

Mudar a dieta ajuda a diminuir risco de câncer de cólon

  • Rafael Reis/UOL
    A dieta africana tradicional, rica em fibras e com baixo teor de gorduras, é composta de muitas frutas, hortaliças, verduras, legumes, feijão, farinha de milho e pouca carne
    A dieta africana tradicional, rica em fibras e com baixo teor de gorduras, é composta de muitas frutas, hortaliças, verduras, legumes, feijão, farinha de milho e pouca carne
Um novo estudo afirma que mudar a dieta durante apenas duas semanas produz uma alteração nas bactérias do intestino que reduz o risco de câncer de cólon.
Os pesquisadores pediram a vinte afro-americanos de Pittsburgh e vinte sul-africanos de uma zona rural que intercambiassem suas dietas durante duas semanas. Os americanos ingeriram a dieta africana tradicional, rica em fibras e com baixo teor de gorduras, composta de muitas frutas, hortaliças, verduras, legumes, feijão, farinha de milho e pouca carne.
Os africanos ingeriram uma dieta semelhante à de fast-foods americanos, com alto teor de gordura e quantidades generosas de carne e queijo.
"Preparamos frango frito, hambúrguer e batata frita. Eles adoraram", afirmou Stephen J.D. O'Keefe, gastroenterologista da Universidade de Pittsburgh e um dos autores do estudo.
Após essa troca, os pesquisadores realizaram colonoscopias em todos os participantes. Os afro-americanos apresentaram uma redução de inflamações do cólon e um aumento da produção de sal de ácido butírico, um ácido graxo que protege contra o câncer de cólon.
De modo inverso, os africanos apresentaram alterações das bactérias intestinais compatíveis com o aumento do risco de câncer.
O câncer de cólon é a segunda maior causa de morte por câncer nos países ocidentais. A doença, que é diagnosticada em 150 mil americanos todos os anos, afeta os afro-americanos de forma desproporcional. Poucas pessoas de zonas rurais africanas desenvolvem a doença.
Por ser mais econômico, os alimentados são cultivados por eles. Todavia, as dietas dessas populações serão alteradas com sua mudança progressiva para as cidades, observou O'Keefe.
Fonte: UOL Noticias e Saúde
Postado por: Rosylene.

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