quarta-feira, 24 de junho de 2015

Leptina x obesidade.


O tecido adiposo é reconhecido, atualmente, como capaz de expressar e secretar uma variedade de peptídeos bioativos, conhecidos como adipocitocinas, que agem tanto in loco (ação autócrina ou parácrina) como sistemicamente (ação endócrina), estando muitas dessas substâncias envolvidas com fenômenos inflamatórios.


Estas adipocinas possuem funções como: regulação de apetite e balanço energtico, imunidade, sensibilidade à insulina, angiogênese, inflamação e resposta de fase aguda, pressão sanguínea e metabolismo de lipídeos. Dentre as adipocinas, a leptina é conhecida como hormônio da saciedade.

Seu mecanismo fisiológico baseia-se quando a concentração de leptina diminui através do jejum ocorre a supressão do eixo- hipotalâmico pituitário- gonadal sinalizando a fome. Uma exposição prolongada ao jejum diminui os níveis plasmáticos de leptina, ao passo que alimentação excessiva aumenta sua concentração. Justifica-se então a importância de realizar as refeições sem pressa, mastigar bem os alimentos e não exceder no volume.

Em outros tecidos, a leptina possui funções metabólicas importantes como: secreção de insulina pelo pâncreas, produção de glicose hepática e captação de glicose pelo músculo.

A leptina possibilita encontrar soluções e favorecer as pessoas que tem dificuldade na perda de peso, pois age como hormônio regulador de peso e leva informações sobre a quantidade de energia armazenada em forma de gordura. Isso resulta na sinalização da saciedade, permitindo mudanças no comportamento alimentar e gasto energético.

REFERÊNCIAS

BORGES, R. L. et al. Impacto da Perda de Peso nas Adipocitocinas, na Proteína C-Reativa e na Sensibilidade à Insulina em Mulheres Hipertensas com Obesidade Central. Arq. Bras. Cardiol. São Paulo, v. 89, n. 6, p. 409-414. 2007.

PIMENTEL, G. D.; MOTA, J. F.; OYAMA, L. M. Oxintomodulina e obesidade. Rev. Nutr. Campinas, v. 22, n. 5, p. 727-737. 2009.

SILVEIRA, M. R. da et al. Correlação entre obesidade, adipocinas e sistema imunológico. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum. Piracicaba, v. 11, n. 4, p. 466-472. 2009.

Postado por Mayara



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