sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A diferença entre gordura visceral e localizada

Não tem jeito mesmo. Para acabar com aquela indesejada gordurinha sem lançar mão de uma cirurgia estética, só com um esforço em duas frentes principais: atividade física e dieta balanceada.

Mas antes de iniciar um plano de ação, é importante conhecer o tipo de gordura presente no seu corpo, para então partir a um combate mais adequado.

As gorduras humanas dividem-se basicamente em duas: as viscerais (intra-abdominais) e as estéticas, também chamadas de gorduras localizadas.



GORDURAS VISCERAIS

Também chamadas de gorduras internas, localizadas sempre na região abdominal, e bastante típicas nos homens – conhecida como "barriga de cerveja". É o tipo mais perigoso, justamente por sua proximidade a órgãos vitais – como fígado, intestino, rins e pâncreas – e por sua relação (como fator de risco) com doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e outras metabólicas.

As gorduras viscerais têm componentes genéticos, mas também são reflexo de aspectos ambientais, como falta de atividade física e maus hábitos alimentares (dieta desbalanceada, com excesso de calorias).

Para diagnosticá-las, basta medir com uma fita métrica a circunferência da cintura abdominal. Medidas acima de 90 cm em homens e acima de 80 cm em mulheres já são consideradas excessivas e sinais de que o indivíduo deve procurar um profissional para um diagnóstico mais preciso.

GORDURAS LOCALIZADAS

Diferentes das viscerais, as gorduras localizadas não têm componente genético, e o seu acúmulo depende somente de hábitos do indivíduo, como pouca atividade física e dieta rica em calorias.

Geralmente, estão localizadas no abdome – criando os famosos pneuzinhos – e no culote, mas podem ser encontradas também em braços e pernas.

São mais comuns em mulheres, principalmente pelas alterações metabólicas e hormonais por que passam regularmente, como na menopausa, por exemplo, quando a distribuição de gordura se altera e concentra-se mais na região abdominal.

TRATAMENTO

Sem esforço não há queima de gordura. Sendo do tipo visceral ou localizada, o tratamento é basicamente o mesmo:

Atividades físicas (principalmente aeróbicas – esteira, corrida, natação e ciclismo; além de musculação para fortalecer o corpo e deixá-lo menos flácido).

Dieta balanceada, com redução de calorias (carboidrato, proteína, gordura e álcool).

No caso das gorduras localizadas, as cirurgias estéticas (plásticas) também podem ser uma possibilidade na hora de reformular as medidas do corpo.

Descubra seu tipo de gordura e inicie, o quanto antes, um tratamento. Além de cuidar da saúde, você provavelmente estará fazendo bem a sua autoestima.

Fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/que-tipo-de-gordura-voce-precisa-perder.aspx

Por: Laís R.R. Oliveira

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