segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas

A atividade física sem dúvida é promovida e propagada como um potente fator de promoção a saúde a séculos! O filósofo Platão compartilhava da importância do exercício, considerando-o fundamental na manutenção do equilíbrio de corpo e mente (ou o espírito). Talvez sejam as célebres palavras do romano Juvenal que melhor materializem esse conceito: “Mens sana in corpore sano” (“Mente sã em corpo são”).

A inatividade física é fortemente relacionada à incidência e severidade de um vasto número de doenças crônicas. Assim sendo, o exercício físico torna-se uma das ferramentas terapêuticas mais importantes na promoção de saúde e o profissional de Educação Física, o responsável por sua ampla disseminação.

Estudos epidemiológicos demonstram que a inatividade física aumenta substancialmente a incidência relativa de doença arterial coronariana (45%), infarto agudo do miocárdio (60%), hipertensão arterial (30%),câncer de cólon (41%), câncer de mama (31%), diabetes do tipo II (50%) e osteoporose (59%) (KATZMARZYK & JANSSEN, 2004).

As evidências também indicam que a inatividade física é independentemente associada à mortalidade, obesidade, maior incidência de queda e debilidade física em idosos, dislipidemia, depressão, demência, ansiedade e alterações do humor (GREGG, PEREIRA & CASPERSEN, 2000;)
Sem dúvidas, a inatividade física é um dos grandes problemas de saúde pública na sociedade moderna, sobretudo quando considerado que cerca de 70% da população adulta não atinge os níveis mínimos recomendados de atividade física.
Então vamos deixar de sedentarismo , vamos treinar!

By: Anna Katina

Fonte:
GUALANO Bruno, TINUCCI Taís, Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas , Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.25, p.37-43, dez. 2011


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