A atividade física sem dúvida é promovida e propagada como
um potente fator de promoção a saúde a séculos! O filósofo Platão compartilhava
da importância do exercício, considerando-o fundamental na manutenção do
equilíbrio de corpo e mente (ou o espírito). Talvez sejam as célebres palavras
do romano Juvenal que melhor materializem esse conceito: “Mens sana in corpore
sano” (“Mente sã em corpo são”).
A inatividade física é fortemente relacionada à incidência e
severidade de um vasto número de doenças crônicas. Assim sendo, o exercício
físico torna-se uma das ferramentas terapêuticas mais importantes na promoção
de saúde e o profissional de Educação Física, o responsável por sua ampla
disseminação.
Estudos epidemiológicos demonstram que a inatividade física
aumenta substancialmente a incidência relativa de doença arterial coronariana
(45%), infarto agudo do miocárdio (60%), hipertensão arterial (30%),câncer de
cólon (41%), câncer de mama (31%), diabetes do tipo II (50%) e osteoporose
(59%) (KATZMARZYK & JANSSEN, 2004).
As evidências também indicam que a inatividade física é
independentemente associada à mortalidade, obesidade, maior incidência de queda
e debilidade física em idosos, dislipidemia, depressão, demência, ansiedade e
alterações do humor (GREGG, PEREIRA & CASPERSEN, 2000;)
Sem dúvidas, a inatividade física é um dos grandes problemas
de saúde pública na sociedade moderna, sobretudo quando considerado que cerca
de 70% da população adulta não atinge os níveis mínimos recomendados de
atividade física.
Então vamos deixar de sedentarismo , vamos treinar!
By: Anna Katina
Fonte:
GUALANO Bruno, TINUCCI Taís, Sedentarismo, exercício físico
e doenças crônicas , Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.25, p.37-43,
dez. 2011
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