A dieta mediterrânea é baseada em uma
alimentação com base na população dos países que são banhados pela região do
mar, como Itália, Grécia, Espanha e Líbano. Apesar de muitos diferentes em questões
culturais, estas regiões partilham características em comum, como temperatura,
solo e clima, que beneficiam o plantio e a colheita dos alimentos.
Ela é diferenciada por ser rica em
frutas, vegetais, cereais integrais e ter uma proporção elevada de “gorduras
boas”, o que melhora o perfil lipídico e diminui o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares. Ela defende a troca de gorduras ruins por gorduras boas, que
são provenientes do azeite de oliva, castanhas e peixes. Está dieta também
consiste no baixo ou nenhum consumo de alimentos industrializados.
A ingestão de alimentos in natura e
frescos também são visados nesta dieta. Derivados do leite contribuem para essa
dieta, sempre priorizando as opções magras. Carnes vermelhas e o frango devem
ser consumidos raramente, sendo trocados pelos peixes.
O consumo moderado de vinho também
está liberado de vez em quando, mas sem exageros. O vinho contém resveratrol e
polifenóis, antioxidantes que protegem as células dos danos causados pelo
excesso de radicais livres. A recomendação é de uma taça por dia, acompanhando
as refeições, desde que não haja nenhum problema de saúde.
Com estilo alimentar, 30% das mortes
por acidente vascular cerebral (AVC) e doenças do coração podem ser evitadas.
Isso ocorre por conta da substituição de gorduras e dos alimentos antioxidantes
constituintes da dieta. Além da melhora da qualidade de vida, esta dieta também
está associada à longevidade, reduzindo também o risco de doenças metabólicas e
diabetes.
A dieta mediterrânea não é
somente uma dieta de perda de peso, sendo um estilo de vida. Seus principais
benefícios para saúde são:
· Menor
risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e
doenças degenerativas;
·
Protege o
corpo da aterosclerose e da trombose;
·
É uma
versão mais econômica;
·
Tem mais
nutrientes do que os alimentos industrializados, fornecendo mais nutrientes ao
corpo;
·
Ajuda a
variar mais a alimentação, sendo bom para o paladar das crianças, fazendo com
que seja mais fácil que elas comam legumes, verduras e saladas.
Fonte:http://bdm.unb.br/bitstream/10483/497/1/2006_AnaBeatrizMontaniniAlvesRezende.pdf.
Acessado em 23/11/2018 ás 18:08.
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