EXCESSOS DE PROTEÍNAS
Dietas hiperprotéicas podem aumentar os
riscos de problemas renais, como pedra nos rins, aumento de peso e problemas no
fígado; antes de iniciar uma dieta ou consumir qualquer suplemento alimentar, é
preciso fazer um check-up para descartar a presença de doença renal
pré-existente
A dietas hiperproteicas vem ganhando cada
vez mais adeptos por acelerar a perda de peso e o ganho de massa muscular. As
proteínas são ricos nutrientes com importante função na formação de células,
renovação de músculos e tecidos, mas esse processo deixa um produto final, a
ureia. Ou seja, a “fórmula mágica” pode sobrecarregar os rins já doentes,
aumentar a sua taxa de filtração e acelerar a progressão da doença renal. Se
não houver uma hidratação adequada, o excesso de excreção de ureia abre portas
para a formação de cristais de ácido úrico, cálculos renais e até mesmo crise de
gota.
“Antes de iniciar uma
dieta ou consumir qualquer suplemento alimentar, é preciso fazer um check-up. No caso específico de
dietas com alto consumo de proteínas, é necessário descartar a presença de
doença renal pré-existente que é, muitas vezes, desconhecida por ser silenciosa
e sem sintomas
Entre as principais consequências do
excesso de proteínas, destacam-se o aumento do risco de doenças cardiovasculares,
pedra nos rins, aumento de peso e problemas no fígado. Para evitar
complicações, é fundamental ter moderação e conhecer a quantidade ideal de
proteínas que se deve comer. “A recomendação deve ser individualizada, levando
em consideração a idade, doenças de base, atividade e objetivos da pessoa”.
HCOR
associação beneficiente Síria
Estagiária Cristiane Da Silva Camargo
Osório
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