segunda-feira, 12 de agosto de 2019



                                                EXCESSOS DE PROTEÍNAS
 

                               

Dietas hiperprotéicas podem aumentar os riscos de problemas renais, como pedra nos rins, aumento de peso e problemas no fígado; antes de iniciar uma dieta ou consumir qualquer suplemento alimentar, é preciso fazer um check-up para descartar a presença de doença renal pré-existente
A dietas hiperproteicas vem ganhando cada vez mais adeptos por acelerar a perda de peso e o ganho de massa muscular. As proteínas são ricos nutrientes com importante função na formação de células, renovação de músculos e tecidos, mas esse processo deixa um produto final, a ureia. Ou seja, a “fórmula mágica” pode sobrecarregar os rins já doentes, aumentar a sua taxa de filtração e acelerar a progressão da doença renal. Se não houver uma hidratação adequada, o excesso de excreção de ureia abre portas para a formação de cristais de ácido úrico, cálculos renais e até mesmo crise de gota.
“Antes de iniciar uma dieta ou consumir qualquer suplemento alimentar, é preciso fazer um check-up. No caso específico de dietas com alto consumo de proteínas, é necessário descartar a presença de doença renal pré-existente que é, muitas vezes, desconhecida por ser silenciosa e sem sintomas
Entre as principais consequências do excesso de proteínas, destacam-se o aumento do risco de doenças cardiovasculares, pedra nos rins, aumento de peso e problemas no fígado. Para evitar complicações, é fundamental ter moderação e conhecer a quantidade ideal de proteínas que se deve comer. “A recomendação deve ser individualizada, levando em consideração a idade, doenças de base, atividade e objetivos da pessoa”.
HCOR  associação beneficiente Síria
Estagiária Cristiane Da Silva Camargo Osório

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