terça-feira, 24 de outubro de 2023

ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NA INFÂNCIA

ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NA INFÂNCIA O índice de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes cresceu abundantemente nas últimas décadas, graças à influência de diversos alimentos fora dos padrões saudáveis e equilibrados da alimentação, trazendo alguns riscos como hipertensão, diabetes e dislipidemias. Essa transição ocorre devido algumas mudanças como industrialização, mudanças socioculturais, maior influência de marketing por meio de comerciais de televisões e celulares (redes sociais). A qualidade do padrão alimentar que os indivíduos seguem é determinada não apenas pelo seu conteúdo em nutrientes ou alimentos específicos, mas também pelo seu meio de processamentos. Alimentos processados e ultraprocessados contém aditivos e substâncias prejudiciais à saúde, assim como o excesso de sódio, açucares adicionados e gorduras que são nocivos para o corpo humano. Nas últimas décadas as refeições tradicionais feitas no momento de consumir foram trocadas pelos alimentos ultraprocessados, as dietas modernas são caracterizadas por alta densidade energética, açúcar, sódio, gorduras saturadas e gorduras trans e baixo teor de fibras e micronutrientes (vitaminas e minerais). Muitos estudos encontraram associação direta entre o consumo de AUP e problemas de saúde. Os malefícios são evidentes quanto mais cedo e maior for o consumo dos alimentos processados e ultraprocessados. A nutrição inadequada, principalmente na infância, pode causar repercussões importantes na saúde do indivíduo ao longo da vida e está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento cognitivo e social. Segundo a OMS, uma dieta equilibrada e saudável deve ter como prioridade os alimentos in natura (frutas ou alimentos retirados diretamente das plantas) e minimamente processados (passaram por algum processo de lavagem, secagem, moagem). Exemplo: arroz, feijão, milho em espiga, farinha, farelo ou flocos de aveia, batata e mandioca. Os ingredientes culinários (sal, açúcar, óleo, azeite...) devem ser usados com moderação e não devem ser oferecidos para crianças menores de 2 anos. Nos primeiros dois anos de vida de uma criança, a nutrição ideal promove o crescimento saudável e melhora o desenvolvimento cognitivo. Também reduz o risco de obesidade e sobrepeso, bem como evita o desenvolvimento de DCNT mais tarde na vida. Os conselhos para uma alimentação saudável durante a lactância e a infância são os mesmos que os dados aos adultos, sendo especialmente importantes os pontos abaixo: Bebês devem se alimentar exclusivamente de leite materno durante os seis primeiros meses de vida. Devem ser amamentados continuamente até os dois anos de idade ou mais. A partir dos seis meses, o aleitamento materno deve ser complementado com diferentes alimentos seguros e nutritivos (in natura ou minimamente processados. O básico funciona, com uma alimentação equilibrada é possível ter melhora na qualidade de vida e longevidade. Feito pela estagiária Milenne S. Garilli Referências: https://academic-oup-com.translate.goog/nutritionreviews/advance-article/doi/10.1093/nutrit/nuad095/7238435?_x_tr_sl=auto&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=wapp https://bmcpublichealth-biomedcentral-com.translate.goog/articles/10.1186/s12889-021-11539-5?_x_tr_sl=auto&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=wapp https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf

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