Nosso cotidiano é caracterizado por demandas, ritmo de
informações e estresse, nisso acabamos esquecendo do mais importante: a nossa
saúde. Existem hábitos e comportamentos alimentares pouco saudáveis que
praticamos há anos, mas que não reconhecemos como errados porque fazem parte do
nosso dia a dia.
Quando dormimos pouco ocorrem alterações no sono que levam a
mudanças que são acompanhadas de estresse. Como consequência, a regulação
emocional e as funções do sistema cognitivo mudam. Isso influencia nas escolhas
alimentares do dia seguinte, que podem ser prejudiciais ao processo de
emagrecimento, interferir na regulação da glicemia e aumentar o risco de
doenças metabólicas.
A maioria dos adultos precisam de 7 a 9 horas de sono todas
as noites para permitir que o corpo repare e ajuste adequadamente os níveis
hormonais envolvidos no metabolismo e na regulação do apetite. A quantidade
varia de pessoa para pessoa dependendo de fatores como idade, comorbidades,
nível de atividade física e estilo de vida.
O sono com duração inferior a 6 horas aumenta o cansaço
físico e mental durante o dia, promovendo alterações no ciclo circadiano e
afetando a liberação hormonal ao longo do período de 24 horas, o que por sua
vez afeta o metabolismo e consequentemente o equilíbrio energético do
organismo.
Quem dorme pouco tende a reduzir o gasto calórico em repouso
e durante as atividades cotidianas, resultando em uma menor perda de peso
devido a um aumento de fome e consumo de calorias, especialmente de
carboidratos de alta densidade calórica, alimentos com alto teor de lipídios,
além de um menor consumo de fibras.
Referências:
https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/bitstream/123456789/6250/1/TCC%202%20Eduardo%20FINAL.pdf
https://www.scielo.br/j/rbme/a/7HvGSB64qpYmPjd98KTDSdx/
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