quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Constipação e consumo de fibras
A constipação não é uma doença e nem um sinal, mas um sintoma e, como tal, pode ser originada de vários distúrbios intestinais ou extra-intestinais.
A principal queixa dos pacientes com constipação é a diminuição da freqüência das evacuações. Entretanto, atualmente, a freqüência evacuatória, por si só, está deixando de ser importante na definição da constipação.
Os pacientes constipados relatam, muitas vezes, a presença de dor evacuatória, dor abdominal, fezes endurecidas, ressecadas.
Entre os vários tipos de constipação, destaca-se a funcional que se caracteriza pela ausência de causas orgânicas definidas, detectáveis pelos métodos de investigações atualmente disponíveis. É a forma mais comum da constipação em nosso meio. A constipação intestinal funcional, de acordo com os critérios de Roma II, é diagnosticada em pacientes que apresentam pelo menos duas das seguintes queixas, com duração de no mínimo 12 semanas, não necessariamente consecutivas, durante o último ano: a) menos de três evacuações por semana; b) fezes duras ou sensação de evacuação incompleta em pelo menos 25% das evacuações; c) dificuldade para evacuar em pelo menos 25% das evacuações; d) necessidade de manipulação digital para facilitar a saída das fezes.
Um fator importante da constipação funcional seria uma dieta pobre em fibras alimentares. Geralmente, seu tratamento clínico é bem sucedido com a suplementação das fibras na dieta, de forma natural ou farmacológica.
Fonte: http://search.scielo.org/?q=constipação%20intestinal&where=ORG
Bruna Naves de Andrade
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