Trata- se de uma doença degenerativa que acomete o cérebro,
comprometendo funções como memória, pensamento, linguagem e julgamento crítico.
A evolução da doença de Alzheimer acontece diferentemente em cada indivíduo.
A doença de Alzheimer é a causa mais frequente de demência
ocorrida em população com idade superior a 65 anos, respondendo por cerca de 50
% dos casos de demência, constituindo assim um dos maiores problemas de saúde atual.
O risco de desenvolver a doença de Alzheimer é de 12 a 19 % para as mulheres
com idade superior a 65 anos e de 6 a 10 % para homens da mesma idade. O risco
de desenvolver a doença de Alzheimer é aumentado para indivíduos
afro-americanos e alguns grupos hispânicos.
Fatores de Risco
- Idade;
- História familiar positiva;
- Síndrome de Down;
- Depressão;
- Tabagismo;
- Derrame cerebral;
- Perda de peso e caquexia no idoso.
Estado Nutricional
Os efeitos da alimentação inadequada tanto por excesso como
deficiência de nutrientes e expressiva representação,
o que reflete um quadro latente da má nutrição em maior ou menor grau.
A desnutrição predispõem a infecção, deficiência de
cicatrização de feridas, falência respiratória, insuficiência cardíaca,
diminuição de proteínas hepáticas e produção do suco gástrico.
A doença de Alzheimer pode estar associada a uma disfunção
na regulação do peso corporal, sendo que o risco de perda de peso tende
aumentar a gravidade da progressão da doença, enquanto o ganho de peso, pode ter efeito protetor.
Quando ocorre risco de desnutrição é sugerido o aumento da
densidade energética, da dieta, a
utilização de suplementação de nutrientes específicos, a adequação do volume e
do fracionamento da dieta e se houver necessidade utilizar suporte nutricional.
A baixa ingestão de gorduras hidrogenada e saturadas, alta
ingestão de ácidos graxos poliinsaturados ômega 3, derivados de peixe ou
vegetais , podem diminuir o risco de desenvolvimento da doença cardiovascular e
da doença de Alzheimer . As altas ingestão de gorduras saturadas e hidrogenadas
estão relacionadas á resistência insulínica e hiperinsulinemia, aumentando o risco de desenvolvimento da
doença.
Estudos sugerem que a alta ingestão de vitamina C, E, B6,
B12, Folato e ácidos graxos insaturados associam - se ao baixo risco de
desenvolver a doença.
Postado por Andressa Ventura e Walkiria Guerreiro
Referência Bibliográfica
MACHADO, J.S; FRANK, A.A; SOARES, E. A. Fatores dietéticos
relacionados á doença de Alzheimer.Revista Brasileira de Nutrição Clínica. v.21,
n. 3, p. 252- 257. Rio de Janeiro, Maio, 2006.
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