A pitaya,
também conhecida como “fruta do dragão”, é originária da América e de acordo com a espécie, seus frutos podem apresentar características
diversificadas, como formato, presença de espinhos, cor da casca e da polpa,
refletindo em alta variabilidade genética.
A pitaya-amarela
é possivelmente originária da Colômbia ou Equador, e a vermelha é encontrada no
México, Guatemala, Costa Rica e El Salvador. No Brasil é comum serem encontradas, em
estágio nativo no Cerrado e Caatinga. As pitayas pertencem à família Cactaceae, e as espécies
comerciais são principalmente duas: a de casca vermelha (Hylocereus undatus)
e a de casca amarela (Selenicereus megalanthus).
Devido ao seu sabor
doce e suave, de polpa firme e repleta de sementes e aliado às suas
propriedades nutricionais e funcionais, a pitaya é um produto de grande aceitação
nos mercados consumidores. O alto valor pago pelo quilo da fruta,
que pode variar de R$10,00 a R$60,00, dependendo da
época do ano e da demanda, também constitui um grande atrativo para o plantio dessa fruta.
As
pitayas possuem polifenóis responsáveis por ações fisiológicas relacionadas à
prevenção de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, câncer, entre
outras, principalmente em função da elevada capacidade antioxidante. Dentre os
polifenóis têm-se os flavonóides amarelos e as antocianinas. As antocianinas
estão presentes apenas em algumas espécies, e além de serem classificadas como
um corante natural, também apresentam ação antioxidante.
É
também fonte de vitaminas A e C e pode ser consumida como fruta fresca, ou suco, polpa, sorvete ou mousse, ou como
corante de doces. Também é estudada por ter valor medicinal devido a presença de
captina no fruto, que é considerado um tônico cardíaco, bem como seu óleo e
sementes têm suave efeito laxante, o que é eficaz no controle de gastrite e
infecções dos rins. Serve também para preparo de xampu e tem efeito contra dor
de cabeça.
Devido à escassez
de estudos sobre a pitaya, torna-se fundamental a ampliação do conhecimento sobre essa fruta, viabilizando aumento na produção e assim maior acessibilidade da mesma pela a
população.
Postado por: Letícia Andrade e Vivian Giubine
Referências
LIMA, C. A. et al. Caracterização físico-química e
de compostos funcionais em frutos de pitaya. CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 21, 2010. Frutas: saúde,
inovação e responsabilidade. Natal: SBF, 2010. Disponível em: .
Acesso em: 30 maio 2012.
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