O glúten é uma proteína encontrada no
trigo, na aveia, na cevada, no malte, no centeio e em seus derivados, como
pães, massas, bolachas, cerveja, e em uma infinidade de produtos industrializados.
O que muita gente não sabe é que, apesar de estar presente na maioria dos
alimentos, o glúten é o protagonista da doença celíaca, que é a intolerância à
substância, surpreendentemente comum. Ingerir comidas que contenham essa
substância pode ser o gatilho para reações desagradáveis: diarreia, dor
abdominal, inchaço, danos ao intestino delgado, problemas na absorção dos
nutrientes, anemia e fadiga. Para resolver o problema deve-se adotar uma dieta
livre de glúten.
Você
já parou para analisar se a sua barriga fica estufada após comer pão ou pizza? Você sente
algum desconforto,
leve que seja, após comer tortas, massas ou biscoito?! Se sim, fique atento!
A
doença celíaca se caracteriza por uma inflamação no intestino delgado, que
ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, com formação de anticorpos e
dependente do glúten. A investigação para a conclusão do diagnóstico
costuma seguir três passos: histórico familiar da doença, exame de sangue e
biópsia do intestino delgado por endoscopia. Por ser genética, a doença pode
estar presente em um ou mais membros da mesma família.
Mesmo nos casos mais amenos da doença, a detecção é
fundamental. Isso porque as complicações podem levar a problemas graves, como osteoporose,
doenças autoimunes, linfoma e outros cânceres e problemas na tireoide. Isso
ocorre porque a exposição ao glúten faz com que o sistema imunológico
trabalhe sempre acima do seu limite.
A doença celíaca é
mais frequente em mulheres. O consumo de cereais que contém glúten por celíacos
prejudica o intestino delgado, atrofiando e achatando suas vilosidades e
conduzindo dessa forma, à limitação da área disponível para absorção de
nutrientes.
Existe também a
sensibilidade ao glúten não celíaca pode ser definida como desordens ou
condições morfológicas, imunológicas ou funcionais que respondem à exclusão do
glúten, na ausência de doença celíaca. Esta condição pode ser encontrada, por
exemplo, em muitos pacientes com síndrome do intestino irritável (SII), que
respondem favoravelmente à retirada do glúten da dieta.
Postado por: Christiana Nastari
Postado por: Christiana Nastari
Referências:
COSTA, M.F.; MENDES, K. F.;
TEIXEIRA, N. M.; MOURA, R.C. Alergia
Alimentar. Icb-departamento de nutrição, Juiz de Fora, 2010.
ARAUJO,
H.M.C.; ARAUJO, W. M. C.; BOTELHO, R. B. A.; ZANDONADI, R. P. Doença celíaca, hábitos e práticas alimentares e
qualidade de vida. Revista de Nutrição. Vol.23 no.3 Campinas, May/June 2010.
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