Sedentarismo,
estresse e hábitos alimentares pouco saudáveis aliados a uma condição
de alerta do cérebro são os responsáveis pelo ciclismo de peso, um fenômeno comum nas sociedades
modernas.
Também chamado de fenômeno do ioiô, o efeito
sanfona é aquilo que em medicina se diz “ciclismo de peso”. Trata-se da perda
de peso com dieta (associada ou não à atividade física e a medicamentos)
seguida de recuperação do peso perdido. É um fenômeno muito comum nas
sociedades urbanas modernas. As primeiras publicações sobre o efeito sanfona
coincidem com o aumento exponencial dos casos de obesidade nos Estados Unidos, há cerca de 20, 30 anos.
Quando fazemos uma
redução muito drástica da quantidade de alimento ingerido, ocorre uma redução nos
hormônios leptina e grelina produzido no tecido gorduroso, a leptina leva
sinais de saciedade para o cérebro.. Já a grelina é uma substância produzida no
estômago com o objetivo de levar sinais de fome ao cérebro.
Durante uma dieta, com a quantidade de leptina reduzida e a de grelina aumentada, o indivíduo está mais propenso a ceder à tentação na próxima vez que o alimento aparecer na sua frente. E como esses dois hormônios atuam na regulação do metabolismo, as alterações também ocasionam uma redução do gasto de calorias do organismo, favorecendo o efeito sanfona.
Por isso, não adianta fazer dietas radicais demais. Quanto mais radical maior é a chance de ocorrer o efeito sanfona.
Algumas pessoas podem ter maior predisposição a apresentar oscilações de peso, mas os genes que regulam a obesidade são muitos e não há um estudo genético específico sobre esse assunto. O que se sabe, com certeza, é que sexo e idade aumentam a propensão ao efeito sanfona.
Durante uma dieta, com a quantidade de leptina reduzida e a de grelina aumentada, o indivíduo está mais propenso a ceder à tentação na próxima vez que o alimento aparecer na sua frente. E como esses dois hormônios atuam na regulação do metabolismo, as alterações também ocasionam uma redução do gasto de calorias do organismo, favorecendo o efeito sanfona.
Por isso, não adianta fazer dietas radicais demais. Quanto mais radical maior é a chance de ocorrer o efeito sanfona.
Algumas pessoas podem ter maior predisposição a apresentar oscilações de peso, mas os genes que regulam a obesidade são muitos e não há um estudo genético específico sobre esse assunto. O que se sabe, com certeza, é que sexo e idade aumentam a propensão ao efeito sanfona.
Qualquer
pessoa com excesso de peso pode sofrer o “efeito sanfona” depois de uma dieta.
Porém, as mulheres são mais propensas. Elas já ganham peso com mais
facilidade do que homens, porque têm menos massa magra, menor estatura e a taxa
metabólica é menor.
Estudos mostram que manter o peso em excesso é melhor do que ter
efeito sanfona, mas não representam o pensamento da comunidade científica em
geral. Há estudos pontuais, como um publicado em 2007 no "American Journal of Epidemiology" que relacionou os riscos de câncer
renal ao efeito sanfona em mulheres na pós-menopausa. Foi revelado que a
adiposidade abdominal é um fator de risco para a incidência do câncer nos rins.
Tanto os obesos como os que perderam peso e o recuperaram tiveram aumento da
incidência de câncer renal, mas aqueles que tiveram efeito sanfona tiveram
maior risco.
O risco de hipertensão e de pré-eclâmpsia (hipertensão grave na
gestação), bem como de alterações de lípides circulantes ou mesmo de alterações
do humor, como ansiedade e depressão, não se relacionam a ciclismos de peso. Na
maioria dos casos, relacionam-se à obesidade. Na verdade, o ato de emagrecer e
engordar seguidamente tem efeitos negativos sobre a saúde, mas não há comprovação
de que outras doenças crônicas sejam mais comuns em indivíduos que tiveram
efeito sanfona.
Trabalhos que envolvem indivíduos que perderam
peso e mantiveram essa perda ao longo dos anos mostram que o benefício da perda
de peso resulta em menor mortalidade ao longo dos anos.
Além dos hábitos alimentares, que levam a maioria das pessoas a
consumir os alimentos mais apetitosos e mais convenientes e não os alimentos
mais saudáveis e adequados, o sedentarismo ligado ao progresso faz com que a
tendência “obesogênica” (geradora de ganho de peso).
Já que dietas radicais contribuem para o efeito sanfona. O jeito é
combinar alimentação balanceada e exercícios físicos. O ideal é que haja um equilíbrio entre
atividades aeróbicas (correr, marchar, andar de bicicleta e nadar), que
“queimam” mais gordura, e atividades de resistência (musculação e pilates), que
aumentam o tônus muscular e a taxa metabólica.
Quanto mais tempo você conseguir manter o peso, menor a chance da
ocorrência do efeito sanfona.
Muitas pessoas simplesmente mantêm o peso ao longo da vida e não
precisam se preocupar com o “efeito sanfona”. Mas, aqui vão alguns conselhos
para os que estão acima do peso:
·
Evite ler matérias sensacionalistas. Leitores de revistas de dietas da
moda são mais propensos ao efeito sanfona.
·
Evite também produtos “milagrosos” que prometem perda de muitos quilos
em pouco tempo.
·
Procure manter uma alimentação balanceada
·
Procure exercitar-se com frequência
·
Se você é obeso ou está acima do peso, procure tratamentos com médicos e
nutricionistas reconhecidos.
Referência: http://saude.hsw.uol.com.br/efeito-sanfona
. Último acesso em 10/09/12 ás 21:09.
Postado por: Geisiane
e Sandra
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