O exercício
físico provoca respostas hormonais no organismo que traz alterações
fisiológicas e psicológicas. Entre os que atuam para que haja as respostas,
encontram-se as endorfinas, hormônio liberado após a prática de atividade
física.
Endorfinas:
As
endorfinas são substâncias bioquímicas analgésicas segregadas pelo cérebro
que executam um papel essencial no equilíbrio entre o tônus vital e a
depressão. Delas depende que nos encontremos bem ou mal. Além de aliviarem a
dor, elas colocam o organismo inteiro em um estado de relaxamento no qual a
energia pode atuar livremente e inclusive curar doenças.
As endorfinas exercem um importante papel
neurotransmissor no sistema nervoso central, possui a capacidade para
despolarizar as membranas celulares, o que diminui o impulso nervoso. Além
disso, durante os exercícios, interações entre insulina, glucagon, hormônio do
crescimento e as catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) são, na maior parte
das vezes, responsáveis pela disponibilidade de carga de substratos e por sua
utilização.
Hormônio do crescimento:
O hormônio
do crescimento (GH), além de ser um potente agente anabólico, estimula
diretamente a lipólise. Suas concentrações encontram-se elevadas durante o
exercício, sendo que, quanto mais intenso for o exercício, maior a quantidade
liberada deste hormônio.
Catecolaminas:
A atuação em conjunto destes dois hormônios promove, entre outros efeitos, o aumento da taxa metabólica, da liberação de glicose e de ácidos graxos livres no sangue, sendo que o aumento no gasto energético é positivo no combate à obesidade.
Glucagon e insulina:
No exercício, à medida que os níveis plasmáticos de glicose no sangue vão diminuindo, ocorre estimulação da glicogenólise hepática pelo aumento gradual da concentração plasmática de glucagon. Quanto maior a duração do exercício, maior a liberação de glucagon, sendo que, em exercícios moderados de curta duração, observa-se diminuição nos seus níveis plasmáticos.
O efeito do
exercício na concentração de insulina é o contrário do que ocorre com o
glucagon, estando suas concentrações diminuídas no período de atividade. Os
fatores que podem levar à diminuição da insulina são o aumento da velocidade de transporte
de glicose para dentro das células musculares, a ação das catecolaminas e a
liberação de glucagon. A diminuição dos níveis de insulina é proporcional à
intensidade do exercício, sendo que, em exercícios prolongados, ocorre um
progressivo aumento na obtenção de energia proveniente da mobilização de
triacilglicerois. Desta forma, o exercício torna-se importante por facilitar a
captação de glicose e diminuir os níveis de insulina, sendo positivo para o
indivíduo portador de diabetes.
Referência:
http://www.efdeportes.com/efd129/efeitos-metabolicos-e-hormonais-do-exercicio-fisico.htm
MAUGHAN,
Ron; GLEESON, Michael; GREENHAFF, Paul L. Bioquímica do exercício e
treinamento. Ed. Manole Ltda, São Paulo, 2000.
LAWSON, J. Endorfinas: a droga da felicidade. Ed. Eko, Santa Catarina, 1998.
LAWSON, J. Endorfinas: a droga da felicidade. Ed. Eko, Santa Catarina, 1998.
Postado por: Geisiane e Sandra
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