Pesquisas mostram que o modo de preparo ou as substâncias que estão nos alimentos ingeridos diariamente podem trazer benefícios ou riscos à saúde. Alguns alimentos têm sido associados ao processo de desenvolvimento de câncer e outros à possibilidade de evitar a doença. De acordo com estudo do Ministério da Saúde, o padrão alimentar no país mudou para pior e os tipos de cânceres que se relacionam aos hábitos alimentares aparecem entre as seis primeiras causas de mortalidade da doença.
ALIMENTAÇÃO INADEQUADA
O câncer se inicia a partir do processo de multiplicação desordenada das células, onde as células saudáveis se transformam em células precursoras de câncer. Estimular esse processo de multiplicação celular não é interessante. A obesidade também desregula o equilíbrio hormonal e favorece a multiplicação de células, passando a ser fator de risco para vários tipos de câncer, como rim, vesícula biliar, pâncreas, endométrio, mama, esôfago e colo retal.
Além disso, estudos demonstram que uma alimentação pobre em fibras e com altos teores de gorduras e altos níveis calóricos está relacionada a um maior risco para o desenvolvimento de câncer de cólon e de reto.
Os principais vilões da alimentação são os embutidos e os enlatados. Os nitritos e nitratos usados para conservar esses alimentos são agentes cancerígenos e quando consumidos regularmente podem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa precisa para crescer, se multiplicar e se disseminar. Bebidas açucaradas artificialmente ou sucos muito adoçados também são prejudiciais à saúde.
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA
Para evitar o aparecimento desta doença que têm tido grande prevalência nos últimos anos, é necessário seguir algumas orientações nutricionais.
As fibras também são grandes aliadas nesse combate. Sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera, favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos encontrados no conteúdo intestinal. As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino.
substâncias biologicamente ativas, que funcionam como remédios, como a soja,
a linhaça, os peixes, e a cúrcuma.
A soja possui tocoferóis, fitosteróis e fosfolipídios. Na soja, encontra-se em abundância a isoflavona, fitoestrógenos, que tem ação estrogênica e antiestrogênica, e também atua junto aos hormônios femininos, diminuindo a circulação destes e reduzindo seus efeitos deletérios, o que contribui para a prevenção da doença. A linhaça é rica em lignana, que possui efeito protetor contra o câncer de mama. Trata-se de um fitosteróide que simula a ação do estrogênio e tem ação negativa em relação ao tecido mamário, ou seja, a lignana neutraliza o efeito do estrogênio na mama, além de impedir a angiogênese, isto é, o aparecimento de novos vasos sanguíneos, o que evita a proliferação de tumores alimentados por sangue.
Os peixes de água salgada são ricos em ômega 3, que protege a mama de tumores. Também atua como antiinflamatório e evita a degeneração celular. Sabe-se que muitos dos tumores de mama na sua fase inicial são estrogênios dependentes e a inibição de inflamação impede a produção de estrogênio.
Portanto, alimente-se adequadamente. É questão de saúde!
Postador por: Dayane Oliveira Fiuza
Referência:
Alimentos x Câncer: Saiba identificar o mocinho e o vilão. Revista Insumos. Ed. n 97. Abr 2013.
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