quarta-feira, 11 de março de 2015

As vantagens do grão-de-bico

As leguminosas fazem parte de um grupo de alimentos composto pelos grãos produzidos por vagens: feijões, soja, ervilha, lentilha, fava, tremoço e grão-de-bico. Entre eles, o grão-de-bico tem sido importante foco de pesquisas na ciência da nutrição.





Originário do Oriente Médio, na época das grandes navegações, este grão caiu no gosto de portugueses e espanhóis, que difundiram o seu consumo.
Entre suas propriedades nutricionais, é considerada uma importante fonte de proteína de origem vegetal, destacando-se o aminoácido triptofano. Este nutriente é utilizado pelo organismo para a produção do neurotransmissor serotonina, responsável pela ativação dos centros cerebrais que dão sensação de bem-estar. Assim, alguns pesquisadores sugerem que o seu consumo pode auxiliar de forma positiva em diversos efeitos fisiológicos, como melhora de quadros de depressão leve, insônia, ansiedade, controle do apetite, e até mesmo na tensão pré-menstrual, relacionada com níveis baixos de serotonina no organismo.
As vantagens do grão-de-bico não param por aí. Fonte de isoflavona, fitoestrógeno com estrutura química e ação similar ao hormônio estrogênio, pode ser indicado em terapias de reposição hormonal, como no caso da menopausa. O alimento conta com outros importantes nutrientes em sua composição, como vitaminas do complexo B, e os minerais ferro, fósforo e potássio.
O baixo índice glicêmico do alimento se deve por ter em sua composição fibras alimentares, que entre outras funções, melhora o trânsito intestinal. No entanto, os carboidratos presentes na casca do grão tem poder fermentativo, não sendo indicado em quadros de flatulência. A fim de amenizar este desconforto é recomendável a remoção da casca.
A ingestão do grão-de-bico deve fazer parte de uma alimentação saudável e individualizada, por isso, um nutricionista deve ser consultado antes de iniciar uma dieta.

Postado por: Juliana Peluzzo

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